BÍBLIA EM 38 IDIOMAS COM ÁUDIO
Estudos Bíblicos
&
Leitura Bíblica
correspondente ao período de 8 a 11 de novembro
João 12:12 - 19:42
EM INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS
Ephesians 6:17 And take the helmet of salvation,
and the sword of the Spirit, which is the word of God:
Efesios 6:17 Y tomad el yelmo de salud, y la espada del Espíritu;
que es la palabra de Dios;
Efésios 6:17 Tomai também o capacete da salvação,
e espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
CALENDÁRIO REFERENTE LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
em Inglês, Espanhol e Português
(DAILY BIBLE READING SCHEDULE)
in English, Spanish and Portuguese
WordProject
Audio Bibles
|
NOVEMBER
New Testament
DAY
|
BOOK
|
CHAPTER
|
1º
|
Luke
| |
2
|
Luke
| |
3
|
John
| |
4
|
John
| |
5
|
John
| |
6
|
John
| |
7
|
John
| |
8
|
John
| |
9
|
John
| |
10
|
John
| |
11
|
John
| |
12
|
Acts
| |
13
|
Acts
| |
14
|
Acts
| |
15
|
Acts
| |
16
|
Acts
| |
17
|
Acts
| |
18
|
Acts
| |
19
|
Acts
| |
20
|
Acts
| |
21
|
Acts
| |
22
|
Acts
| |
23
|
Romans
| |
24
|
Romans
| |
25
|
Romans
| |
26
|
Romans
| |
27
|
Romans
| |
28
|
1 Corinthians
| |
29
|
1 Corinthians
| |
30
|
1 Corinthians
|
NOVIEMBRE
Nuevo Testamento
DIA
|
LIBRO
|
CAPÍTULO
|
1º
|
Lucas
| |
2
|
Lucas
| |
3
|
Juan
| |
4
|
Juan
| |
5
|
Juan
| |
6
|
Juan
| |
7
|
Juan
| |
8
|
Juan
| |
9
|
Juan
| |
10
|
Juan
| |
11
|
Juan
| |
12
|
Hechos
| |
13
|
Hechos
| |
14
|
Hechos
| |
15
|
Hechos
| |
16
|
Hechos
| |
17
|
Hechos
| |
18
|
Hechos
| |
19
|
Hechos
| |
20
|
Hechos
| |
21
|
Hechos
| |
22
|
Hechos
| |
23
|
Romanos
| |
24
|
Romanos
| |
25
|
Romanos
| |
26
|
Romanos
| |
27
|
Romanos
| |
28
|
1 Corintios
| |
29
|
1 Corintios
| |
30
|
1 Corintios
|
NOVEMBRO
Novo Testamento
DIA
|
LIVRO
|
CAPÍTULO
|
1º
|
Lucas
| |
2
|
Lucas
| |
3
|
João
| |
4
|
João
| |
5
|
João
| |
6
|
João
| |
7
|
João
| |
8
|
João
| |
9
|
João
| |
10
|
João
| |
11
|
João
| |
12
|
Atos
| |
13
|
Atos
| |
14
|
Atos
| |
15
|
Atos
| |
16
|
Atos
| |
17
|
Atos
| |
18
|
Atos
| |
19
|
Atos
| |
20
|
Atos
| |
21
|
Atos
| |
22
|
Atos
| |
23
|
Romanos
| |
24
|
Romanos
| |
25
|
Romanos
| |
26
|
Romanos
| |
27
|
Romanos
| |
28
|
1 Coríntios
| |
29
|
1 Coríntios
| |
30
|
1 Coríntios
|
(Introdução)
I. Estudos Bíblicos
1.1 Estudo Bíblico
Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica -
Dr. Thomas Paul Simmons, D.Th.(Versão de 1985)
Dr. Thomas Paul Simmons, D.Th.(Versão de 1985)
1. Jesus é Único Caminho para o Céu
João 14:6
John
14:6 Jesus saith unto him,
I am the way, the truth, and the life:
no
man cometh unto the Father, but by me.
Juan
14:6 Jesús le dice:
Yo soy el camino, y la verdad, y la vida:
nadie viene
al Padre, sino por mí.
João
14:6 Disse-lhe Jesus:
Eu sou o caminho, e a verdade e a vida.
Ninguém
vem ao Pai, senão por mim.
2. O Grande Amor de Jesus por nós
João 15:13
JOÃO
Filho de Zebedeu e irmão de Tiago; discípulo de Jesus; apóstolo. Foi este João que escreveu o Evangelho de João. Ele era um dos três discípulos mais chegados a jesus (junto com Pedro e Tiago) e testemunha ocular da Transfiguração.
Evangelho de João: “Evangelho da Fé”
Quarto livro do Novo Testamento e quarto dos Evangelhos. Foi escrito pelo apóstolo João para provar que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. Por esta razão, é geralmente chamado de evangelho da fé. Muitos dos detalhes desse Evangelho, não aparecem nos outros três. João contém alguns dos mais conhecidos versículos da Bíblia, particularmente João 3:16; 13:14; 14:6; 15:12 e 16:33.
Fonte: Dicionário Bíblico Ilustrado para a Família
1.1 João 12:12 - 19:42
ESBOÇO
(...)
REVELAÇÃO DA PALAVRA NA REDENÇÃO, 1.5-21.25
(...)
A Grande Semana da Paixão, 12.12-19.42
Entrada Triunfal em Jerusalém
(domingo), 12.12-19
A entrada triunfal de Jesus em
Jerusalém, 12.12-19
Os Gentios Buscam Jesus (terça-feira),
12.20-36
Alguns gregos desejam ver a Jesus,
12.20-36
Os Judeus Rejeitam a Jesus, 12:37-50
A explicação da incredulidade dos
judeus, 12.37-43
O resumo do ensino de Jesus, 12.44-50
FESTA: O Messias no Templo: a Páscoa e
a Ceia do Senhor (quinta-feira),
13:1-38
Jesus lava os pés dos discípulos,
13.1-11
Uma lição de humildade, 13.12-18
O traidor indicado, 13.21-30
O novo mandamento, 13.31-35
Pedro é avisado, 13.36-38
Discursos de Despedida (Discípulos): O
Legado de Cristo a Seus Seguidores,
14.1-16.33
Jesus conforta os discípulos, 14.1-15
Jesus promete outro Consolador,
14.16-31
A videira e os ramos, 15.1-27
A missão do Consolador, 16.1-24
Palavras de despedida, 16.25-33
Oração de Intercessão, 17:1-26
A oração sacerdotal de Cristo, 17.1-26
Traição e Aprisionamento no Getsemane
(sexta-feira), 18.1-22
Jesus no Getsêmane, 18.1-12; Mt
26.47-56; Mc 14.43-50; Lc 22.47-53
O Julgamento de Jesus, 18.13-19.16
Jesus perante Anás, 18.13-14
Pedro nega a Jesus, 18.15-18; Mt
26.69-75; Mc 14.66-72; Lc 22.54-62
Anás interroga a Jesus, 18.19-24
De novo Pedro nega a Jesus, 18.25-27
Jesus perante Pilatos, 18.28-32; Mt
27.1,2,11-26; Mc 15.1-15; Lc 23.1-7,13-25
Pilatos interroga a Jesus, 18.33-19.16
A Crucificação e o Sepultamento, 19.17-42
A crucificação, 19.17-22; Mt 27.33-44;
Mc 15.22-32; Lc 23.33-43
Os soldados deitam sortes, 19.23-27
A morte de Jesus, 19.28-30; Mt
27.45-56; Mc 15.33-41; Lc 23.44-49
Um soldado abre o lado de Jesus com uma
lança, 19.31-37
O sepultamento de Jesus, 19.38-42; Mt
27.57-61; Mc 15.42-47; Lc 23.50-56
A Entrada Triunfal em Jerusalém
A Entrada Triunfal de Jesus em
Jerusalém
12:12-19
Mt 21:1-11; Mc 11:1-11; Lc 19:28-40
12:12-19 A multidão, cheia de esperança,
proclama Jesus como o Messias, vindo com poder a bênção do Senhor (v 13). Ele é
o verdadeiro Rei de Israel (cf 1:51) mas Seu reino não é deste mundo (18:36ss).
12:13 Hosana. Cf Sl 118:25s. Significa “Salva-nos,
te rogamos”.
12:14,15 Está escrito. Zacarias (9:9) anunciara, cinco
séculos antes, que o Messias inauguraria um domínio pacífico para seus súditos.
Alguns gregos desejam ver a Jesus
12:20-36
12:23,24 Fica ele só. Jesus não compartilha os benefícios
da salvação (Sua glória) antes de Ele mesmo ser glorificado pela morte,
sepultamento e ressurreição. O grão representa
a Jesus. Muito fruto. A semente que
se reproduz até milhares de vezes, tem de ser plantada, germinar e crescer.
Assim Cristo pel Sua glorificação se estenderá pelo Espírito para toda língua,
raça e nação (Ap 7:9).
12:31 Ser julgado (gr krisis “crise”, “tomada de posição”). A morte de Jesus condenou ao
mundo (Satanás se tornou príncipe do mundo, cf 1 Jo 5:19) e salva o crente. Essa
crise envolve:
1)
“a hora” (v 23);
2)
“ glorificação” (vv 23,28);
3)
o plantar da semente messiânica (v 24; Gl 3:16);
4)
o levantamento de Jesus na cruz e Sua exaltação (v 32; At 2:33; 5:31;
Fp
2:9-11);
5)
a atração de todos os homens (v 32);
6)
a limitação do tempo para a luz brilhar (v 35) seguida pelas trevas
(vv 31,35).
A Explicação da Incredulidade dos
Judeus
12:37-43
12:36 Ocultou-se deles. Isto marcou o fim do ministério de
Jesus dirigido ao mundo. Daqui para frente fala aos discípulos.
12:40 A cegueira dos olhos e o endurecimento
do coração dos judeus veio em consequência do amor às trevas (3:19,20), o temor
dos fariseus (v 42) e o desejo de alcançar a glória dos homens (v 43; 5:44).
O Resumo do Ensino de Jesus
12:44-50
12:44-50 Um apelo evangelístico sem restrições
da parte de Cristo.
Jesus Lava os Pés dos Discípulos
13:1-11
13:10 Banhou. A lavagem completa do discípulo
simboliza-se no batismo, nesse ato o crente se identifica pela fé com o batismo
de Cristo na cruz (cf 3:3,5; At 2:38; Rm 6:1-11; Tt 3:5; Hb 10:22; 1 Pe
3:18ss). Lavar os pés. Representa a
necessidade da confissão diária dos pecados para manter a comunhão com Cristo
(cf v 8. “Se eu não te lavar, não tens parte comigo”). Ainda que o crente peque
após o batismo, não deve ser rebatizado, mas pela confissão e arrependimento
ser restaurado à comunhão com Deus e a Igreja (1 Jo 1:3-9; Tg 5:16).
Uma Lição de Humildade
13:12-20
13:12-20. O significado da ação humilde de
Jesus: 1) a igreja deve seguir o exemplo do Senhor, perdoando e restaurando os
membros que tropeçam no pecado (G 6:1; Mt 18:15ss). 2) Os membros mais
importantes da igreja devem servir os humildes irmãos com o mesmo espírito de
abnegação de Jesus.
13:16 Servo (gr doulos, “escravo”). Jesus exemplifica a “escravatura” em serviço do
Pai. Seus servos não devem ser mais altivos do que Ele. Enviado (g apóstolos). A
comissão apostólica (“enviado”) se revela na relação com Cristo, o
escravo-mestre. Note como Paulo chama a si próprio de escravo e apóstolo. (Rm
1:1; Tt 1:1 etc.).
13:18,19 Desde já. Os planos do diabo não tomaram Jesus
por surpresa. Não devemos estranhar que “crentes” pretensos venham a comer da
“mesa do Senhor” sem serem percebidos (cf 2 Pe 2:13; Jd 12). Jesus previra a
ação de Judas quando o escolher (2:24s; 6:64,70).
O Traidor indicado
Jesus prediz que Judas o há de trair
13:21-30
13:23 Aquele a quem ele amava. Tradicionalmente se identifica com
João filho de Zebedeu e autor deste evangelho. Podia também ter sido seu irmão
Tiago (21:2) que foi martirizado em 44 d.C. (At 12:2).
13:27
Entrou nele Satanás.
N.
Hom. O Caráter determina o
caminho e o fim.
1) Judas sendo ladrão avarento (12:4-6)
deu abertura às sugestões de
Satanás (v 2);
2) Deliciou-se nesses planos que deram
abertura ao domínio completo do
diabo (v 27);
3) O resultado foi a vergonhosa traição
a Jesus e autor-destruição (18:2ss;
At 1:18).
O Novo Mandamento
13:31-35
João 13
34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
13:32
Foi glorificado. O
primeiro passo na glorificação pelo meio da morte se depara na traição: o curso
dos acontecimentos não pararia mais até Jesus ser exaltado à mão direita do Pai
(At 2:33).
13:34
Novo Mandamento. A
essência de todos os “velhos” mandamentos da lei (cf Rm 13:9ss). Tg 2:8 ensina
que a “lei régia” expressa concretamente o amor no modelo de Cristo, amando
como Ele nos amou.
13:35
O amor sobrenatural dos cristãos seria
um dos principais atrativos entre os mundanos pra levá-los a Cristo. Amar é
evangelizar.
Pedro é Avisado
13:36-38
13:38
Ninguém está preparado a dar sua vida
até aprender a viver na humilde dependência de Cristo. Pedro estava em falta
neste campo.
Jesus Conforta os Discípulos
14:1-15
14:1 Não se
turbe. N. Hom. A base da Paz Cristã:
1) Cristo por nós foi angustiado (gr tarassõ, o mesmo vocábulo em 11:33;
12:27; 13:21) tomando sobre si nosso pecado e morte.
2) Não nos deixará órfãos (v 18): Ele
voltará para nos “receber” (v 3).
3) Nossa confiança foi vindicada na
ressurreição: daí temos pleno acesso
às moradas do Templo de Deus (v 2; cf 1 Co
3:16).
4) A separação será de pouca duração (v
19).
5) É necessário que Cristo vá nos
preparar o “lugar” celestial (v 3).
6) Os crentes conhecem o caminho (way) até ao
Pai por intermédio de Cristo (v 6).
14:6
N. Hom. A Viagem Celeste é
segura em Cristo:
1) O caminho – a cruz
que dá acesso ao pecador arrependido pela
expiação do sacrifício (Hb 9:14);
2) A verdade – a nova
aliança que inclui a “lei da liberdade” que
perfeitamente agrada a Deus (8:32;
1 Co 1:30);
3) A vida – a vida da
ressurreição (cf 11:25,26n; 10:10; Cl 3:1ss).
14:8,9 Sem fé em Cristo o homem não pode
conhecer o verdadeiro Deus.
14:10
Como o Pai permanece
(gr menõ) no Filho, o Espírito (gr menõ) habita com e nos discípulos (v 17). O Pai e o Filho, ambos farão
morada (monôn, cf 14:2, deriva-se de
menõ) nos crentes reais que os amam
e obedecem (v 23). Maiores. Jesus
prevê a multiplicação de Sua ação sobrenatural por intermédio da Igreja que se
estenderá sem limites.
14:13,14 Meu nome. O crente unido com Cristo tem
autorização de orar com a mesma autoridade de Cristo; ao mesmo tempo elimina
toda petição egoísta que não seja segundo a vontade de Cristo (Mt 6:10; Mc
14:36).
14:15 O Amor se manifesta na obediência
(15:10).
Jesus Promete Outro Consolador
14:16-31
14:23 Não só o Espírito habita no crente (v
17), mas o Deus triuno mora nele. Morada
(gr monê só aqui e 14:2). Deus morando
no crente, ou na igreja, torna ambos templos santificados (1 Co 3:16; 6:19).
14:26 Enviará. Cristo voltará aos discípulos por
meio do Espírito (14:3,18,28). Ensinará...
O Consolador, Mestre divino, inspirou os apóstolos e profetas que
escreveram o N. T., dando à Igreja tudo o que é necessário para conhecer a Deus
e os santos caminhos do Senhor.
A Paz de Jesus
João 14:27
14:27 Paz. Há paz onde Cristo está (20:19. A
partida do Senhor para o Pai não marca a derrota mas a vitória. O Espírito
Santo continuará comunicando a paz e a segurança, visto que Ele é o Pacificador
de Deus (Is 26:3ss), não eliminando o perigo mas assegurando ao discípulo que
deus controla tudo.
14:30 Príncipe. Satanás. Nada
tem. Os direitos do diabo se baseiam na
rebelião de suas vítimas contra Deus. Cristo era puro de todo pecado.
A Videira e os Ramos
João 15:5
15:1-16 Este discurso sobre a videira é uma
alegoria.
15:1 Videira verdadeira. Israel era a videira de Deus no A.T.
(Sl 80:8-16; Is 5:1-7; Jr 2:21 etc.), mas sempre visto em termos de degeneração
e destruição. Falhou na missão de produzir o fruto desejado por Deus. Cristo é
o verdadeiro Israel (Gl 3:16) substituindo essa nação na missão de trazer
salvação ao mundo. A “Videira” de Jo 15 equivale ao “Corpo” de Cristo nas
Epístolas de Paulo.
15:2 Fruto. Não se limita à justiça e santidade
(Gl 5:25ss) mas inclui também a evangelização (v 16). Corta (gr airei “tira” “separa”,
cf o julgamento do israelita rebelde do A.T. em Lv 20:3,56 etc). Limpa (gr kathairei “poder” “limpar”). O Pai (agricultor) disciplina a Igreja
removendo os indivíduos e congregações inúteis (Lc 13:7ss); melhora o crente
real pela disciplina para que produza mais fruto (Hb 12:10ss).
15:3 Produção maior de fruto vem do coração purificado pela Palavra.
15:4 N. Hom. Condições de Alta Produtividade:
1) Permanecer (gr mêno, 14:10n) em relação vital
continuamente com Cristo;
2) Receber a
disciplina das palavras de cristo (v 3) aplicadas pelo Espírito (14:26);
3) Dependência total
para com Cristo na comunhão e oração (vv 5,7).
Jesus Cristo é nosso Amigo
Eu tenho um amigo que me ama. Seu nome é Jesus Cristo.
Jesus Cristo é meu Salvador
15:15 Servos (gr douloi “escravos”). A obediência do amigo emana dum amor
voluntário. O escravo serve por exigência (Gl 4).
15:18-27 Apresenta-se a reação do mundo ante a
missão de Cristo e Sua Igreja:
1) ódio;
2) alienação;
3) perseguição.
15:26,27 O cristão que dá testemunho se torna
sócio do Espírito Santo que
o capacita a dar uma visão convincente de Cristo.
EBD Lição 10: "A Promessa do Espírito Santo" - (João, Caps. 14 e 15)
16:1 Escandalizeis. Lit “tropeceis”. Os discípulos não devem perder a coragem ao enfrentar as perseguições judaicas (executadas “em nome de Deus”, At 22:3,4).
João 16:7
16:8-11 N. Hom. A Obra do Espírito é:
1) convencer o mundo
que o pecado fundamental é rejeitar a Cristo;
2) aplicar a justiça
imputada pela morte e ressurreição de cristo ao crente
(Rm 4:25);
3) mostrar que o
juízo que Cristo tomou sobre Si venceu a Satanás, o
príncipe do mundo (v 33; 1
Jo 5:4ss).
16:13 Toda a verdade. Autenticidade de doutrina e prática,
se garantem pela revelação do Espírito por meio das Escrituras.
16:16 Jesus fala aqui do intervalo que
passaria no túmulo e também do tempo entre a ascensão e a segunda vinda (v 17;
Ap 3:11; 22:7,12,20).
16:20,21 O mundo se alegraria com a morte de
Cristo, mas a ressurreição e a segunda vinda transformarão essa alegria em
tristeza (Ap 6:15-17). O contrário se dará com os filhos de Deus.
16:23 Naquele dia se refere ao derramamento do Espírito
no dia de Pentecostes. Então os discípulos a depender completamente do
Espírito.
Palavras de Despedida
João 16:33
16:25 Figuras. Cf 10:6n. Vem
a hora. Refere-se ao ensino
de Jesus após a ressurreição (cf Lc 24:27,45). Talvez haja também uma indicação
pra o ensino apostólico e profético do N.T.
16:28 A missão de Jesus foi revelar o Pai e
compartilhar a vida eterna. Voltará pra reinar sobre Sua Igreja (Ef 4:7-16).
16:32 Dispersos. Cf 6:66ss; Mt
26:31. A dispersão é consequência da in
credulidade (cf 14:1) e a falta de vigilância e oração (Mt 26:41; Mc 14:387).
Paz vem pela fé (Fp 4:6,7,9).
A Oração Sacerdotal de Cristo
17:1 A oração é sacerdotal porque Cristo intercede por Si e pelos
discípulos. Três partes: 1-5, Jesus ora por Si mesmo; 6-19, pede pelos
discípulos; 20-26, suplica pelos futuros crentes. Glorifica. Por este imperativo de súplica Jesus roga baseado na Sua
autoridade de conceder a vida eterna a todos os eleitos (v 2). Visa diretamente
a Paixão. Hora. Ponto central no plano redentor de Deus.
17:2 Autoridade. Cf 1 Co 8:6;
Ef 1:10ss. 20-22; Fp 2:9-1; Cl
1:17ss; Hb 2:8; 1 Pe 3:22 etc.
17:3 Que te conheçam a Ti. O verbo está no subjuntivo presente
para indicar conhecimento crescente. Deus.
O único Deus é Aquele4 que é Pai e Enviador de Jesus Cristo.
17:15 N. Hom. Duas Petições de Cristo pelos Seus: 1)
libertação do Maligno (cf Mt 6:13); 2) consagração (v 17). Estes foram os
propósitos da expiação segundo Tt 2:14; redimir de toda iniquidade e purificar
um povo zeloso de boas obras.
João 17:17 com Salmo 19:7-14
17:17 Verdade...palavra. São títulos de Cristo em 14:6 e
1:1,14.
17:19 Me santifico. Jesus é ao mesmo tempo Sacerdote e
Sacrifício.
17:20 Jesus ora em favor dos futuros crentes.
Cf 10:16; 15:16.
EBD Lição 11: "A Missão do Consolador" - (João, Caps. 16 e 17)
18:1 Saiu. Talvez da cidade ou do cenáculo
(14:31). Jardim. Mateus e Marcos nos
informam que era o Getsemane; Lucas o denomina de “Monte das Oliveiras”.
18:2,3 Vários grupos se unem no propósito de
destruir a Jesus:
1) Judas, o discípulo
traidor;
2) Escolta de soldados
romanos (talvez pagos);
3) Principais
sacerdotes (e.e., saduceus);
4) Fariseus;
5) Polícia do templo
(“guardas”);
6) Pilatos e os
soldados (19:1,2).
18:5,6 Todas as forças sob o príncipe deste
mundo (12:31; 14:30) recuam e se prostram diante daquele que recebeu toda
autoridade do Pai (17:2). Ele tem direito ao nome “Eu Sou” (vv 5,6,8; Êx 3:14;
Jo 8:28n). Outra vez João observa que Jesus se entrega voluntariamente. Quando
se certificou de que os discípulos ficariam em liberdade, Cristo se entregou (v
8b).
18:10. Malco. João conhecia o nome deste escravo (gr doulos) porque ele obedeica pessoalmente o sumo sacerdote (15)
Perante Anás
18:12-14
18:14 Caifás foi apontado sumo sacerdote (v 24)
pelo governador romano em 15 d.C. Provavelmente, não foi aceito pelos judeus,
permitindo Anás a continuar no poder (note-se que Anás é sumo sacerdote em v
19).
Pedro Nega a Jesus
18:15-18
Mt 26:68-75; Mc 14:66-72; Lc 22:54-62
Anás interroga a Jesus
18:19-24
18:22 Uma bofetada. Jesus sofre esta violência porque fez
Anás parecer estúpido, não porque o insultou.
Pedro Nega a Jesus
De novo Pedro nega a Jesus
18:25-27
18:27
18:27 Pedro o negou. A queda de Pedro, ocorrendo três
vezes, mostra a inerente fraqueza da carne quando privada da assistência sobrenatural
do Espírito (Gl 5:16).
18:31,32 Segundo a vossa lei. Pilatos manda que os judeus julguem a
Jesus, uma vez que o mal de que o acusavam era um infração religiosa de que os
romanos não podiam tomar conhecimento. Mas isso não satisfez os interesses dos
judeus que não descansariam até Cristo ser morto. As Escrituras predisseram que
o modo de morte do Messias seria por cruz (3:14; 12:32). Se os judeus tivessem
aplicado a pena capital, Jesus teria sido apedrejado como blasfemo (Lv 20:27; At
7:54-60).
18:36 N. Hom. O Reino de Cristo: 1) Ainda que não
seja reino político, tem ministros
leais; 2) Não sendo do mundo, sua realidade celestial se demonstra na persuasão
do amor, não nas armas. 3) O Rei é cristo que reina pela força da verdade (cf Sl 91:4; 93:1,2,5).
18:38 Que é a verdade? Pilatos levantou cinicamente a maior dúvida da filosofia.
Pilatos indaga, “Que”; Jesus já declarara que Ele é a verdade (“quem”).
19:12 Pilatos, o procurador romano na Palestina,
estava envolvido com problemas. Seus erros políticos e administrativos juntos
com a impossibilidade de se defender perante o imperador motivaram sua
capitulação diante da pressão dos judeus.
19:14 Parasceve. Era dia de preparar os cordeiros antes
de celebrar a Páscoa, após o pôr do sol, quando se iniciava o novo dia. Hora sexta. Os evangelhos sinóticos nos
informam que Jesus foi crucificado cerca das nove horas da sexta-feira. João
talvez usa a marcação romana que começava à meia-noite. Seria seis horas da
manhã.
A Crucificação
19:17-22
Mt 27:33-44; Mc 15:22-32; Lc 23:33-43
19:17 Ele próprio, carregando a sua
cruz, como Isaque que carregou a lenha do
holocausto em Gn 22:6. Gólgota. O
local é desconhecido, mas há dois lugares com grande probabilidade.
19:19,20
19:20 O título anunciava o motivo da condenação da
vítima à morte. Pilatos que ficou convencido da inocência de Jesus colocou a
acusação de sedição, i.e., que Ele era um inimigo do estado. As três línguas do
título mostram que Jesus é de fato o rei do mundo, uma vez que os judeus
rejeitaram seu próprio Messias (cf 1:11; 11:52; 12:32).
19:22 Pilatos, pela consciência culpada, não
permitiu que a ironia do título fosse removida.
19:23,24 O cumprimento de Sl 22:18 nos mínimos
pormenores mostra a grandeza do nosso Deus onisciente que revela eventos
futuros.
19:25 Juntando Mc 15:40 com Mt 27:56
deduzimos que a irmã de Maria, mãe
de Jesus, era Salomé, mãe de Tiago e João (esposa de Zebedeu). Neste caso Jesus
seria primo desses filhos de Zebedeu.
19:26,27 Discípulo amado. Pela tradição se supõe que ele foi
João o autor desse evangelho. É provável que José, marido de Maria, já tivesse
morrido.
N. Hom. Exclamações reveladoras:
1)
“Eis o homem” (v 5);
2)
“Eis o vosso rei” (v 14);
3)
“Eis aí o teu filho” (v 26);
4)
“Eis aí tua mãe” (v 27).
A Morte de Jesus
19:28-30
Mt 27:45-56; Mc 15:33-41; lC 23:44-49
"Tenho sede"
19:28 com Salmo 69:21
Vinagre (Vinegar)
19:28,29 com Salmo 69:21
19:28 Tenho sede. Jesus
era verdadeiro homem. Contraria a teoria gnóstica que afirmava que o Cristo
divino veio sobre Jesus, quando foi batizado e o deixou quando morreu. Mas Jesus
era realmente humano (cf 4:7) e divino inseparavelmente. Aquele que sofreu a
sede na cruz ofereceu Sua vida para saciar a sede espiritual do mundo
(7:37-39).
19:30 Está consumado. Cf 4:34; 17:4. Rendeu
o espírito. Jesus morreu voluntariamente (10:18), não como mártir, mas como
sacrifício de infinito valor (Is 53:10).
19:35 Aquele...testificou (gr martureõ).
Fala do autor do evangelho. Se o
discípulo amado foi Tiago, que foi martirizado em 44 d.C. por Herodes Agripa I
(At 12:2), então entendemos que ele presenciou e relatou os acontecimentos
depois escritos pelo seu irmão João. A veracidade desses fatos se confirmaram
no martírio; ninguém morreria para sustentar uma mentira.
João 1:29
19:36 Cf v 33. Aqui notamos que Cristo
cumpriu, além de profecia, também tipos, como este do cordeiro pascal (cf 1:29;
1 Co 5:7 com Êx 12:47; Nm 9:12; Sl 34:20).
Traspassaram (Pierced)
19:37 Traspassaram. Zc 12:10 e Ap 1:7 indicam que uma
parte desta profecia ainda aguarda cumprimento quando Cristo voltar ao mundo.
Israel se arrependerá e os gentios incrédulos tentarão fugir da ira de Deus e
do Cordeiro (cf Rm 11:25-27; Ap 6:15-17).
19:38 José era líder entre os judeus e membro
do sinédrio junto com Nicodemos (v 39). Compare Mc 15:43 com Gn 50:4-6. Era um
discípulo secreto temendo a ira dos judeus. Depois, sem dúvida se converteu.
19:39 Cem libras (i.e., mais de 32kg de especiarias
aromáticas). Nicodemos evidentemente era rico (cf 3:1-21; 7:50ss).
EBD Lição 12: "Sofrimento e Morte de Jesus" - (João, Caps 18 e 19)
John 19:1-42
"He Was Crucified, He Was Dead, He Was Buried"
"La Obra Redentora de Cristo en La Cruz"
Juan 19:16-30
Evangelho de João 19
ANÁLISE
O quarto evangelho declara francamente o propósito do livro: “... fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais... Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (20:30,31).
Desde o prólogo 1:1-18 com seu grande clímax: “... e vimos a sua glória...” (v 14), até à confissão final de Tomé: “Senhor meu e Deus meu!” (20:28), o leitor é constantemente impelido a prostrar-se de joelhos em adoração. Jesus Cristo aparece como mais que um mero homem: de fato, mais do que um simples enviado sobrenatural ou representante da Divindade. Ele é o verdadeiro Deus que veio em carne.
Os hebreus, esperando pelo seu Messias vindouro, entretanto (1:19-26), necessitavam de prova sobre a reivindicação de Jesus de ser o prometido Messias do Antigo Testamento. João apresenta essas provas. Milagres e discursos selecionados dentre apenas vinte dias dos três anos de ministério público de Jesus validam dramaticamente Sua posição de Cristo, o Filho de Deus. Oito sinais ou ações revelam não apenas o Seu poder, mas igualmente atestam a Sua glória como o divino possuidor da graça redentora. Jesus é o grande “Eu Sou”, a única esperança de uma raça em tudo mais destituída de esperança. Água transformada em vinho; comerciantes e animais para sacrifícios expulsos do templo; o filho do nobre curado à distância; o paralítico curado no sábado; as multiplicações de pães; Jesus a andar sobre a superfície da água; a vista restaurada ao cego de nascença; Lázaro chamado de volta de entre os mortos: todos esses milagres revelam Quem Jesus é e o que Ele faz. Progressivamente, João o retrata como a fonte da nova vida, a água da vida, e o pão da vida. Até os Seus próprios inimigos recuam e caem perante o “Eu Sou”, que se entregava voluntariamente ao sofrimento da cruz (18:5,6).
Procurando salvar o homem do pecado e da condenação, e restaurá-lo à comunhão divina e à santidade, o Logos eterno fez deste mundo Sua habitação temporária (1:14). Através de Sua graça, homens caídos se tornam qualificados para habitar em Deus (14:20) e, finalmente, para entrarem nas mansões eternas (14:2,3). Em Sua própria pessoa, Jesus cumpre o significado das profecias e das festividades do Antigo Testamento. Triunfa, finalmente, até mesmo sobre a morte e a sepultura, e deixa aos Seus seguidores um notável legado para dar prosseguimento à missão misericordiosa, sem igual na história.
Estendendo-se de eternidade a eternidade, o quarto evangelho liga o destino tanto dos judeus como dos gentios, como parte da criação inteira, à ressurreição do encarnado e crucificado Logos (*).
(*) Palavra, Verbo (em grego Logos). Diz respeito aqui à pessoa de Jesus Cristo
(cf João 1:1ss)
(cf João 1:1ss)