BÍBLIA EM 38 IDIOMAS COM ÁUDIO
Estudos Bíblicos
&
Leitura Bíblica
referente ao dia 5 de novembro
João, 6:1-71
EM INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS
Ephesians 6:17 And take the helmet of salvation,
and the sword of the Spirit, which is the word of God:
Efesios 6:17 Y tomad el yelmo de salud, y la espada del Espíritu;
que es la palabra de Dios;
Efésios 6:17 Tomai também o capacete da salvação,
e espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
CALENDÁRIO REFERENTE LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
em Inglês, Espanhol e Português
(DAILY BIBLE READING SCHEDULE)
in English, Spanish and Portuguese
WordProject
Audio Bibles
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NOVEMBER
New Testament
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1º
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Luke
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Acts
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Romans
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Romans
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Romans
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1 Corinthians
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29
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1 Corinthians
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30
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1 Corinthians
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NOVIEMBRE
Nuevo Testamento
DIA
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CAPÍTULO
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1º
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Lucas
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Lucas
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3
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Juan
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Juan
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Juan
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Juan
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Juan
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8
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Juan
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9
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Juan
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Juan
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11
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Juan
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Hechos
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Hechos
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Hechos
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Hechos
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Hechos
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Hechos
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Romanos
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Romanos
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1 Corintios
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1 Corintios
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NOVEMBRO
Novo Testamento
DIA
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LIVRO
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CAPÍTULO
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1º
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Lucas
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Lucas
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João
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João
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Romanos
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Romanos
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Romanos
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Romanos
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1 Coríntios
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(Introdução)
I. Estudos Bíblicos
1.1 Estudo Bíblico
Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica -
Dr. Thomas Paul Simmons, D.Th.(Versão de 1985)
Dr. Thomas Paul Simmons, D.Th.(Versão de 1985)
Palestina no Tempo do Novo Testamento
JOÃO
Filho de Zebedeu e irmão de Tiago; discípulo de Jesus; apóstolo. Foi este João que escreveu o Evangelho de João. Ele era um dos três discípulos mais chegados a jesus (junto com Pedro e Tiago) e testemunha ocular da Transfiguração.
Evangelho de João: “Evangelho da Fé”
Quarto livro do Novo Testamento e quarto dos Evangelhos. Foi escrito pelo apóstolo João para provar que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. Por esta razão, é geralmente chamado de evangelho da fé. Muitos dos detalhes desse Evangelho, não aparecem nos outros três. João contém alguns dos mais conhecidos versículos da Bíblia, particularmente João 3:16; 13:14; 14:6; 15:12 e 16:33.
Fonte: Dicionário Bíblico Ilustrado para a Família
João, 6:1-71
REVELAÇÃO DA PALAVRA NA REDENÇÃO,
1.5-21.25
1. A Multiplicação dos Pães
João 6:1-14
2. Jesus anda sobre o Mar
6:16-21
3. Jesus, o Pão da Vida
6:22-40
John
6:35 And Jesus said unto them,
I am the bread of life: he that
cometh to me shall never hunger;
and he that believeth on me shall never
thirst.
Juan
6:35 Y Jesús les dijo:
Yo soy el pan de vida: el que á mí viene, nunca
tendrá hambre;
y el que en mí cree, no tendrá sed jamás.
João
6:35 E Jesus lhes disse:
Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim
não terá fome;
e quem crê em mim nunca terá sede.
ESBOÇO
(...)
III. REVELAÇÃO DA PALAVRA NA REDENÇÃO,
1.5-21.25
(...)
Os Grandes Sinais e os Discursos
Públicos, 2.1-12.11
(...)
Quinto
Sinal: Alimentando os
Cinco Mil, 6.1-15
A multiplicação dos pães, 6.1-15; Mt
14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-
17
Sexto
Sinal: Andando sobre a
Água, 6.16-21
Jesus anda por sobre o mar, 6.16-21; Mt
14.22-33; Mc 6.45-52
Discurso (Multidões): Cristo, o Pão da
Vida, 6.22-59
Jesus, o pão da vida, 6.22-40
A murmuração dos judeus, 6.41-59
Discurso (Discípulos): Cristo, o
Espírito de Doador da Vida, 6.60-71
Os discípulos escandalizados, 6.60-65
Muitos discípulos se retiram, 6.66-71
A Multiplicação dos Pães
6:1 Tiberíades. Outro nome para o mar de Galileia.
Uma cidade com esse nome foi edificada à beira do lago por Herodes Antipas
entre 22-26 d.C., em honra ao imperador romano Tibério (14-37 d.C.).
6:2 Multidão. Agora a popularidade de Jesus atinge
seu auge.
6:3 Subiu Jesus ao monte. Seria uma indicação da relação entre
este ato messiânico e Moisés subindo o monte Sinai (cf Mt 5:1; Mc 3:13). Jesus
“o Profeta” (Dt 18:15,18) supre as necessidades da multidão com pão e peixinhos
assim como Moisés com maná e codornizes (Nm 11:31).
6:5,7 Filipe. Prático nos cálculos, pessimista nas
conclusões; ele acha que pão no valor de 200 denários (cf Mt 20:2) seria
insuficiente.
6:9 Pães de cevada, comum entre os pobres, era pão inferior
(2 Rs 4:42ss). Peixinhos. Cozidos ou
salgados (gr opsaria, 21:9,10).
6:10 Relva. Confirma que era a primavera, época
da páscoa (Mc 6:39).
6:11 Aqui encontramos uma alusão às quatro ações da Ceia...”Tomou”...
(Mc 6:41). “abençoou”, deu graças (Lit “tendo feito eucaristia”), “partiu” (só
em Mc 6:41) e “distribuiu”. Essa refeição previu a ceia na igreja e finalmente
apontava para o banquete dos remidos no futuro Reino de Deus (cf Ap 19:9).
6:13 Doze cestos. Não ajuntaram os pedaços no chão, mas
guardaram o pão que sobrou depois que todos se fartaram. Jesus é contrário ao
desperdício desnecessário.
6:15 Rei. Jesus aceitaria apenas uma coroa de
espinhos (19:5). A possibilidade da existência do seu reino, “não deste mundo”,
(18:36) se baseia na Sua morte e ressurreição.
Jesus anda sobre o mar
6:19 Trinta estádios equivalem a cerca de 5 a 6km.
6:20 Em face do temor dos discípulos, Jesus pronuncia “sou eu” (gr egõ eimi; cf Êx 3:14 LXX ). Isso não
deixaria de chamar atenção ao fato que Ele se chamava pelo nome divino (cf
8:24,28).
6:21 Logo. N. Hom. O Poder de Nosso Senhor. O milagre
demonstrou três características.
1)
Andou sobre a água – conquistou a gravidade;
2)
Parou a tempestade – controlou o cosmos;
3)
Logo (lit. imediatamente) o barco chegou – conquistou o espaço.
Jesus , o Pão da Vida
6:24 À sua procura. A busca de Jesus é nobre unicamente
quando a motivação é certa. Aqui deparamos puro materialismo (v 26).
6:26 Não porque vistes... fartastes. Salienta-se o contraste entre o
milagre e seu significado profundo espiritual.
O Maná
Êxodo 16:14,15
6:27 Comida que perece. Como o maná do deserto que alimentou
temporariamente o corpo. A “comida que subsiste para a vida eterna”, refere-se
a Cristo que pelo Espírito alimenta continuamente o crente (cf 4:14). Seu selo. O atestado divino do Espírito
que todo verdadeiro crente recebe (cf 3:33; 1:32s; Ef 1:13; 4:30).
6:28 Realizar as obras de Deus. Os judeus pensaram na possiblidade de
aprender a fazer os milagres como Jesus e Moisés fizeram. Jesus esclarece que a
“obra” que antecipa todas as obras (14:12) é a fé submissa em cristo, o Enviado
de Deus.
6:30 Que sinal. Os judeus reclamaram que fé necessita
de fundamento num sinal autenticador vindo de Deus. Jesus respondeu que: 1) não
foi Moisés que doou o maná, mas Deus; 2) e que Seu Pai agora oferece a eles o
pão que traz a vida eterna (6:33).
I AM
6:35 Eu sou. Segunda das oito reivindicações
introduzidas por “ego eimi” (4:26;
8:12,18), podia produzir o “pão verdadeiro” que dá a vida celestial. Jesus tem
em mente a Torá (Lei de Moisés) que os rabinos chamaram de “pão” e que achavam
capaz de dar vida a quem a seguisse.
6:34 Dá-nos sempre. Cf 4:15. Não se restringe à época da
multiplicação dos pães, mas até a Sua vinda, a mensagem de Cristo alimenta os
que creem.
6:35 Eu sou. Primeira das sete reivindicações
introduzidas por “ego eimi” (6:35; 8:12,28; 10:7; 11:11,25; 15:1; cf Êx 3:14n).
N. Hom. Como se alimenta de Cristo:
1)
Vindo a Ele em contrição e fé (vv 40,44);
2)
Vendo e reconhecendo quem Ele é (v 40);
Os
benefícios:
1)
Satisfação contínua (v 35);
2)
Aceitação e proteção permanentes (vv 37,39);
3)
Vida eterna agora (v 40);
4)
Ressurreição (v 40).
A Murmuração dos Judeus
6:41-59 Objeções dos judeus e respostas de
Jesus.
6:42 Os judeus negam a origem celestial de Jesus. Jesus responde que
apenas os que forem ensinados por Deus reconhecerão Sua encarnação e nascimento
virginal (vv 44,45).
6:49 O maná foi incapaz de afastar a morte para os israelitas. Põe em
contraste a mensagem salvadora de cristo, o “Pão do céu”.
6:51 A segunda objeção se levanta contra a declaração de Cristo que Ele
era a carne, o pão do céu. Resposta: Sendo vítima sacrificial que pelo corpo
crucificado e sangue vertido ofereceu vida ao mundo. A confirmação desta
verdade se verificará na ressurreição.
6:52 A terceira objeção: “Como pode este dar-nos a comer sua própria
carne”? A resposta é espiritual, não material. Sem comer sua carne crucificada
(cf 1:14) pela fé e beber Seu sangue que lava todos os pecados não terão a vida
eterna (v 53). “Carne” e “sangue” significam a plena humanidade de Cristo (1 Jo
4:2,3). No sacrifício o sangue obrigatoriamente pertencia a Deus (G 9:4; Dt
16:23) porque nele estava a vida. Jesus declara que se não assimilarmos Sua
vida não participamos nele.
6:55 Verdadeira. Quer dizer “a única”. Pode haver
neste trecho uma sugestão da Ceia em que se dramatiza a permanência em Cristo
pela participação nos símbolos de Sua vida e morte (cf Ap 3:20).
6:57 Eu vivo pelo Pai. A relação entre Cristo e o Pai
prefigura a mesma entre o crente e Cristo. A parte dEle não se pode viver.
Os Discípulos Escandalizados
6:60 Duro (gr sidêros) não difícil de entender mas duro de aceitar.
6:61 Escandaliza. (gr skandalizei “provocar tropeço”, Cf Mt 18:7-9. A doutrina da
expiação substitucionária tem sido um escândalo para o mundo através dos
séculos.
6:62 Subir... Jesus não procura comprovar suas
afirmações. Declara que sua ascensão demonstraria a veracidade de sua
reivindicação (3:13).
6:63 Espírito...carne. Veja o contraste em 3:6. O espírito
do homem fornece ponto de contato com Deus. O Espírito Santo dá o entendimento
necessário da verdade que salva (14:26). As
palavras de cristo comunicam Sua pessoa e, assim, a vida para quem crê e
almeja obedecê-lo. Cf 15:4s com 15:7 onde a pessoa e as palavras se
identificam.
Muitos
discípulos se retiram
67
Então disse Jesus aos doze:
Quereis vós também retirar-vos?
68
Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro:
Senhor, para quem iremos nós?
Tu tens as
palavras da vida eterna.
69
E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo,
o Filho do Deus vivente.
6:65,66 N. Hom. Quem é Discípulo de Verdade?
1)
Quem for trazido a Jesus pelo Pai (vv 44,65);
2)
Quem não abandona a Cristo (Mt 14:13) e anda com Ele (v 66;
Gl 5:24; Cl 2:6);
3)
Quem não é atraído por outrem (v 68; Gl 3:1);
4)
Quem fundamenta sua fé nas palavras de Cristo (v 68; 5:24);
5)
Quem reconhece Jesus como o Santo de Deus (v 69).
6:66 Discípulos. Além dos doze (Mc 3:14) houve muitos
seguidores ocasionais de Jesus impressionados com Ele e Sua mensagem (3:1s).
6:70 Se entre os escolhidos de Jesus houve alguém que em vez de
entregar seu coração a Jesus o abriu para o diabo (Jo 13:27), não nos deve
surpreender que na Igreja haja casos iguais. No caso de Pedro que se
arrependeu, a ocupação satânica foi temporária (Mc 8:33).
I Am The bread of Life - John 6:32-59
Una Comida que Perdure, Juan 6:22-29
João, Capítulo 6
ANÁLISE
O quarto evangelho declara francamente o propósito do livro: “... fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais... Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (20:30,31).
Desde o prólogo 1:1-18 com seu grande clímax: “... e vimos a sua glória...” (v 14), até à confissão final de Tomé: “Senhor meu e Deus meu!” (20:28), o leitor é constantemente impelido a prostrar-se de joelhos em adoração. Jesus Cristo aparece como mais que um mero homem: de fato, mais do que um simples enviado sobrenatural ou representante da Divindade. Ele é o verdadeiro Deus que veio em carne.
Os hebreus, esperando pelo seu Messias vindouro, entretanto (1:19-26), necessitavam de prova sobre a reivindicação de Jesus de ser o prometido Messias do Antigo Testamento. João apresenta essas provas. Milagres e discursos selecionados dentre apenas vinte dias dos três anos de ministério público de Jesus validam dramaticamente Sua posição de Cristo, o Filho de Deus. Oito sinais ou ações revelam não apenas o Seu poder, mas igualmente atestam a Sua glória como o divino possuidor da graça redentora. Jesus é o grande “Eu Sou”, a única esperança de uma raça em tudo mais destituída de esperança. Água transformada em vinho; comerciantes e animais para sacrifícios expulsos do templo; o filho do nobre curado à distância; o paralítico curado no sábado; as multiplicações de pães; Jesus a andar sobre a superfície da água; a vista restaurada ao cego de nascença; Lázaro chamado de volta de entre os mortos: todos esses milagres revelam Quem Jesus é e o que Ele faz. Progressivamente, João o retrata como a fonte da nova vida, a água da vida, e o pão da vida. Até os Seus próprios inimigos recuam e caem perante o “Eu Sou”, que se entregava voluntariamente ao sofrimento da cruz (18:5,6).
Procurando salvar o homem do pecado e da condenação, e restaurá-lo à comunhão divina e à santidade, o Logos eterno fez deste mundo Sua habitação temporária (1:14). Através de Sua graça, homens caídos se tornam qualificados para habitar em Deus (14:20) e, finalmente, para entrarem nas mansões eternas (14:2,3). Em Sua própria pessoa, Jesus cumpre o significado das profecias e das festividades do Antigo Testamento. Triunfa, finalmente, até mesmo sobre a morte e a sepultura, e deixa aos Seus seguidores um notável legado para dar prosseguimento à missão misericordiosa, sem igual na história.
Estendendo-se de eternidade a eternidade, o quarto evangelho liga o destino tanto dos judeus como dos gentios, como parte da criação inteira, à ressurreição do encarnado e crucificado Logos (*).
Desde o prólogo 1:1-18 com seu grande clímax: “... e vimos a sua glória...” (v 14), até à confissão final de Tomé: “Senhor meu e Deus meu!” (20:28), o leitor é constantemente impelido a prostrar-se de joelhos em adoração. Jesus Cristo aparece como mais que um mero homem: de fato, mais do que um simples enviado sobrenatural ou representante da Divindade. Ele é o verdadeiro Deus que veio em carne.
Os hebreus, esperando pelo seu Messias vindouro, entretanto (1:19-26), necessitavam de prova sobre a reivindicação de Jesus de ser o prometido Messias do Antigo Testamento. João apresenta essas provas. Milagres e discursos selecionados dentre apenas vinte dias dos três anos de ministério público de Jesus validam dramaticamente Sua posição de Cristo, o Filho de Deus. Oito sinais ou ações revelam não apenas o Seu poder, mas igualmente atestam a Sua glória como o divino possuidor da graça redentora. Jesus é o grande “Eu Sou”, a única esperança de uma raça em tudo mais destituída de esperança. Água transformada em vinho; comerciantes e animais para sacrifícios expulsos do templo; o filho do nobre curado à distância; o paralítico curado no sábado; as multiplicações de pães; Jesus a andar sobre a superfície da água; a vista restaurada ao cego de nascença; Lázaro chamado de volta de entre os mortos: todos esses milagres revelam Quem Jesus é e o que Ele faz. Progressivamente, João o retrata como a fonte da nova vida, a água da vida, e o pão da vida. Até os Seus próprios inimigos recuam e caem perante o “Eu Sou”, que se entregava voluntariamente ao sofrimento da cruz (18:5,6).
Procurando salvar o homem do pecado e da condenação, e restaurá-lo à comunhão divina e à santidade, o Logos eterno fez deste mundo Sua habitação temporária (1:14). Através de Sua graça, homens caídos se tornam qualificados para habitar em Deus (14:20) e, finalmente, para entrarem nas mansões eternas (14:2,3). Em Sua própria pessoa, Jesus cumpre o significado das profecias e das festividades do Antigo Testamento. Triunfa, finalmente, até mesmo sobre a morte e a sepultura, e deixa aos Seus seguidores um notável legado para dar prosseguimento à missão misericordiosa, sem igual na história.
Estendendo-se de eternidade a eternidade, o quarto evangelho liga o destino tanto dos judeus como dos gentios, como parte da criação inteira, à ressurreição do encarnado e crucificado Logos (*).
(*) Palavra, Verbo (em grego Logos). Diz respeito aqui à pessoa de Jesus Cristo (cf João 1:1ss)