“Filemom 10 Peço-te por meu filho Onésimo, que
gerei nas minhas prisões, 11 o qual, noutro tempo, te foi inútil,
mas, agora, a ti e a mim, muito útil; eu to tornei a enviar.” [ARC]
“Philemon 10 I appeal to you for my
child, Onesimus,[b] whose
father I became in my imprisonment. 11 (Formerly he was useless to
you, but now he is indeed useful to you and to me.)” [ESV]
Filemón 10 Te ruego por mi hijo Onésimo, a
quien engendré en mis prisiones, 11 el cual en otro tiempo te fue
inútil, pero ahora a ti y a mí nos es útil. [RVR1995]
Epístola a Filemom
TEMA (2)
A epístola a Filemon é o único exemplar da correspondência particular de Paulo que foi conservado para nós. Pela impressão de cortesia, prudência e habilidade do estilo que Paulo nos proporciona, tornou-se conhecida como a "epístola de cortesia". Ela não contém instrução alguma direta referente à doutrina ou conduta cristãs. O seu valor principal acha-se na descrição da prática externa da aplicação da doutrina cristã na vida diária e da relação do cristianismo com os problemas sociais.
Tiraremos o tema da história contada pela epístola, que trata de um escravo fugitivo chamado Onésimo. Mais fortunado do que alguns de seus companheiros, tem por amo um cristão, Filemom, um convertido de Paulo. Por causas não mencionadas, Onésimo fugiu de seu amo. Foi a Roma, onde se converteu sob a pregação de Paulo. O apóstolo encontrou nele um convertido sincero e amigo devoto.
Onésimo chegou a ser tão querido por Paulo, que este quis retê-lo para lhe ministrar na prisão. Mas o apóstolo teve que abrir mão desse privilégio. Embora Onésimo tenha se arrependido de seu pecado, havia necessidade de restituição, o que somente podia ser cumprido pelo regresso do escravo e a sua submissão ao seu amo. Este dever implicava em sacrifício não somente de Paulo, mas um outro ainda maior de Onésimo que, voltando ao seu amo, estava exposto a um castigo severo - a crucificação, que era a punição geralmente aplicada aos escravos fugitivos.
O seno de justiça requeria de Paulo que devolvesse o escravo, mas a força do amor fê-lo intervir por ele e salvar-lhe a vida. Escreveu uma carta gentil e delicada de súplica afetuosa, identificando-se com Onésimo.
Depois de saudar Filemom e sua família (vers. 1-3) Paulo elogia-o pelo seu amor, sua fé e hospitalidade (vers. 4-7). O apóstolo tem uma súplica a fazer. Como Paulo, o apóstolo, ele poderia ordenar, mas como Paulo o velho, o prisioneiro do Senhor, prefere rogar a Filemom (vers. 8,9). A sua súplica é que ele receba de novo Onésimo, que uma vez era inútil, mas que agora, se tornou útil, Onésimo, o próprio filho na fé de Paulo (vers. 10-12). Estimava tanto o escravo que o teria retido como seu servo, mas sem o consentimento de Filemom não o faria (vers. 13,14). Talvez era na providência de Deus que Onésimo partisse por pouco tempo, para voltar e ficar com o seu amo para sempre, não como escravo, mas sim como irmão (vers. 15,16). Paulo identifica-se com Onésimo; se este devesse alguma coisa, o apóstolo pagá-la-ia. Mas Filemom deve recordar-se que está endividado com Paulo, num determinado sentido, pela sua salvação (v. 19). Era a confiança de Paulo que Filemom obedeceria e faria ainda mais do que ele lhe pedia (v. 21). A epístola termina com as saudações usuais (vers. 22-25).
Dos versículos 16 e 21, podemos concluir seguramente que foi concedida a liberdade a Onésimo. Assim foi resolvido o problema da escravidão, pelo menos, numa família, pela regeneração do indivíduo e a união em Cristo do amo com o servo.
Resumiremos o tema da epístola da seguinte maneira: o poder do Evangelho na solução do problemas sociais.
Tiraremos o tema da história contada pela epístola, que trata de um escravo fugitivo chamado Onésimo. Mais fortunado do que alguns de seus companheiros, tem por amo um cristão, Filemom, um convertido de Paulo. Por causas não mencionadas, Onésimo fugiu de seu amo. Foi a Roma, onde se converteu sob a pregação de Paulo. O apóstolo encontrou nele um convertido sincero e amigo devoto.
Onésimo chegou a ser tão querido por Paulo, que este quis retê-lo para lhe ministrar na prisão. Mas o apóstolo teve que abrir mão desse privilégio. Embora Onésimo tenha se arrependido de seu pecado, havia necessidade de restituição, o que somente podia ser cumprido pelo regresso do escravo e a sua submissão ao seu amo. Este dever implicava em sacrifício não somente de Paulo, mas um outro ainda maior de Onésimo que, voltando ao seu amo, estava exposto a um castigo severo - a crucificação, que era a punição geralmente aplicada aos escravos fugitivos.
O seno de justiça requeria de Paulo que devolvesse o escravo, mas a força do amor fê-lo intervir por ele e salvar-lhe a vida. Escreveu uma carta gentil e delicada de súplica afetuosa, identificando-se com Onésimo.
Depois de saudar Filemom e sua família (vers. 1-3) Paulo elogia-o pelo seu amor, sua fé e hospitalidade (vers. 4-7). O apóstolo tem uma súplica a fazer. Como Paulo, o apóstolo, ele poderia ordenar, mas como Paulo o velho, o prisioneiro do Senhor, prefere rogar a Filemom (vers. 8,9). A sua súplica é que ele receba de novo Onésimo, que uma vez era inútil, mas que agora, se tornou útil, Onésimo, o próprio filho na fé de Paulo (vers. 10-12). Estimava tanto o escravo que o teria retido como seu servo, mas sem o consentimento de Filemom não o faria (vers. 13,14). Talvez era na providência de Deus que Onésimo partisse por pouco tempo, para voltar e ficar com o seu amo para sempre, não como escravo, mas sim como irmão (vers. 15,16). Paulo identifica-se com Onésimo; se este devesse alguma coisa, o apóstolo pagá-la-ia. Mas Filemom deve recordar-se que está endividado com Paulo, num determinado sentido, pela sua salvação (v. 19). Era a confiança de Paulo que Filemom obedeceria e faria ainda mais do que ele lhe pedia (v. 21). A epístola termina com as saudações usuais (vers. 22-25).
Dos versículos 16 e 21, podemos concluir seguramente que foi concedida a liberdade a Onésimo. Assim foi resolvido o problema da escravidão, pelo menos, numa família, pela regeneração do indivíduo e a união em Cristo do amo com o servo.
Resumiremos o tema da epístola da seguinte maneira: o poder do Evangelho na solução do problemas sociais.
PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. 3. ed. Rio de Janeiro: Emprevan Editora. 1974, p.387-388.
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