BÍBLIA EM 38 IDIOMAS COM ÁUDIO
Estudos Bíblicos
&
Leitura Bíblica
referente ao período de 14 a 17 de outubro
MARCOS, 1:1 - 9:50
EM INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS
2 Timothy 3
16 All scripture is given by inspiration of God,
and is profitable for doctrine, for reproof, for correction,
for instruction in righteousness:
17 That the man of God may be perfect,
17 That the man of God may be perfect,
throughly furnished unto all good works.
2 Timoteo 3
16 Toda Escritura es inspirada divinamente y útil para enseñar,
para redargüir, para corregir, para instituir en justicia,
17 Para que el hombre de Dios sea perfecto,
17 Para que el hombre de Dios sea perfecto,
enteramente instruído para toda buena obra.
2 Timóteo 3
16 Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito,
17 Para que o homem de Deus seja perfeito,
e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
CALENDÁRIO REFERENTE LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
em Inglês, Espanhol e Português
(DAILY BIBLE READING SCHEDULE)
in English, Spanish and Portuguese
WordProject
Audio Bibles
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OCTOBER
Old Testament & New Testament
DAY
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BOOK
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CHAPTER
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1º
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Zechariah
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2
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Malachi
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3
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Matthew
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4
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Matthew
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5
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Matthew
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6
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Matthew
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7
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Matthew
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8
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Matthew
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9
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Matthew
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10
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Matthew
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11
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Matthew
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12
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Matthew
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13
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Matthew
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14
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Mark
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15
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Mark
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16
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Mark
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17
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Mark
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18
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Mark
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19
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Mark
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20
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Mark
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21
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Luke
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22
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Luke
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23
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Luke
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24
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Luke
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25
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Luke
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26
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Luke
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Luke
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Luke
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29
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Luke
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30
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Luke
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31
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Luke
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OCTUBRE
El Antiguo y Nuevo Testamento
DIA
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LIBRO
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CAPÍTULO
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1º
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Zacarías
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2
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Malaquías
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3
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Mateo
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4
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Mateo
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5
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Mateo
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6
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Mateo
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7
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Mateo
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8
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Mateo
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9
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Mateo
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10
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Mateo
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11
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Mateo
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12
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Mateo
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13
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Mateo
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14
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Marcos
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15
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Marcos
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16
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Marcos
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17
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Marcos
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18
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Marcos
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19
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Marcos
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20
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Marcos
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21
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Lucas
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22
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Lucas
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23
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Lucas
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24
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Lucas
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25
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Lucas
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26
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Lucas
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27
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Lucas
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28
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Lucas
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Lucas
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30
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Lucas
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31
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Lucas
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OUTUBRO
Velho Testamento - até dia 2 de outubro
Novo Testamento - a partir de 3 de outubro
Novo Testamento - a partir de 3 de outubro
DIA
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LIVRO
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CAPÍTULO
|
1º
|
Zacarias
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2
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Malaquias
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3
|
Mateus
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4
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Mateus
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5
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Mateus
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6
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Mateus
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7
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Mateus
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8
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Mateus
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9
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Mateus
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10
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Mateus
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11
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Mateus
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12
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Mateus
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13
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Mateus
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14
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Marcos
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15
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Marcos
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16
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Marcos
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17
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Marcos
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18
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Marcos
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19
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Marcos
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20
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Marcos
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21
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Lucas
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Lucas
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23
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Lucas
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Lucas
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Lucas
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Lucas
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Lucas
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Lucas
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Lucas
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30
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Lucas
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31
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Lucas
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(Introdução)
II. Marcos
2.1 Sobre o Evangelho segundo MARCOS
(...) Este evangelho segundo Marcos é o segundo dos quatro, mas não é segundo na ordem da composição. É o mais curto dos quatro, que não se explica pela condensação do material. O que Marcos escreveu é muito minucioso e os fatos sucedem-se rapidamente com bastante força de imaginação, em uma série de cenas descritivas, em ordem mais cronológica do que Mateus e Lucas; ocupa-se mais em descrever as obras de Cristo, do que em registrar os seus discursos, somente menciona quatro das suas parábolas, ao passo que dá notícia de dezoito milagres e apenas registra um dos seus longos discursos com alguma precisão, cap. 13. Fala de Jesus Cristo, como sendo o singularmente amado em quem Deus havia posto toda a sua complacência, o Filho do Deus altíssimo, 1.11; 5.7; 9.7; 14.61; também 8.38; 12.1-1; 13.32; 14.36, e o Salvador que vence. Este evangelho ocupa-se principalmente de dois períodos da vida de Jesus: o ministério na Galiléia, 1.14 até 9.50, e a última semana em Jerusalém, 11.1 até 16.8. Entre estes dois períodos existem rápidas descrições no cap. 10 como pontos de transição de um período para outro. Em seu conjunto, pode dividir-se do seguinte modo:
1. Princípio do evangelho de Jesus Cristo, compreendendo o ministério de João Batista, o batismo e a tentação de Jesus, 1.1-13.
2. Início do ministério em Galiléia, mencionando os lugares em que Jesus pregava, a chamada dos primeiros discípulos, os milagres operados em Cafarnaum e em Galiléia, 1.14-45.
3. Os triunfos alcançados por Jesus sobre a nascente oposição, a cura de um paralítico, o banquete em casa de Levi, o discurso sobre o jejum e a controvérsia sobre o sábado, 2.1 até 3.6.
4. Extensão da obra de Cristo entre a oposição crescente, entusiasmo das multidões eu o acompanhavam e a escolha dos doze apóstolos; respostas aos fariseus: visita de sua mãe e de seus irmãos; as parábolas do semeador, do crescimento misterioso da semente de mostarda acompanhadas de observações; o grande milagre de serenar a tempestade, os endemoninhados gadarenos, da mulher que padecia fluxo de sangue e da ressurreição da filha de Jairo; segunda rejeição em Nazaré; a missão dos doze; investigações de Herodes acerca de Jesus juntamente com a descrição da morte de João Batista; o milagre da multiplicação dos pães para 5.000 pessoas; do passeio sobre as ondas; denúncia contra as tradições dos fariseus, 3.7 até 7.23.
5. Período em que exerceu o último ministério em Galiléia, incluindo a cura da filha da mulher sirofenícia nos limites de Tiro e de Sidônia, um mudo em Decápolis; o milagre da multiplicação dos pães para 4.000 pessoas; a recusa de dar um sinal aos fariseus, advertências contra eles; a cura de um cego perto de Betsaida, seguido de incidentes perto de Cesaréia de Filipos, incluindo as predições sobre a morte de Cristo, a confissão de Pedro, etc. a transfiguração, a curo do endemoninhado, novas predições sobre a morte de Cristo e, em retorno para Cafarnaum, instruções especiais a seus discípulos, 7.24 até 9.50. Este último período é muito completo no evangelho segundo Marcos.
6. Ministério final em Peréia, inclusive a discussão sobre o divórcio; a bênção das criancinhas; a conversa com o moço rico; explicações aos discípulos; subida para Jerusalém, incluindo mais uma predição sobre a sua morte; o pedido de Tiago e de João e a cura de Bartimeu, cap. 10.
7. A última semana, compreendendo a entrada triunfal em Jerusalém; a maldição da figueira estéril; a segunda purificação do templo; os deputados enviados pelo sanedrim; a parábola dos lavradores da vinha; as perguntas do doutor da lei; a pergunta de Jesus sobre o filho de Davi; breve denunciação contra os fariseus e os escribas, cp. Mt cap. 23, a esmola da viúva; os discursos no Monte das Oliveiras; a traição de Judas; e a festa em Betânia; breve narração da última tarde com os discípulos e a instituição da ceia do Senhor; a agonia no Getsêmani, a prisão; o julgamento à noite pelo sanedrim; a negação de Pedro; o julgamento diante de Pilatos; a crucifixão, o sepultamento; a anúncio da ressurreição a certas mulheres por um anjo, assentado à beira do sepulcro vazio, 11.1 até cap. 16.8.
Os doze versículos finais do evangelho segundo Marcos, não fazem parte do último capítulo, como se acha no original, segundo o dizer da maior parte dos críticos. (grifo meu)
Estes versículos foram certamente acrescentados em tempos primitivos, talvez no princípio do segundo século. Em parte parece que foram tirados de outros evangelhos e descrevem com fidelidade as crenças das igrejas apostólicas. O Cap. 16.8, termina abruptamente. Parece que os doze vv. seguintes, substituíram o final do capítulo, feitos pelo autor, que parece terem-se perdido. Alguém tem pensado que Marcos foi impedido de concluir o seu livro. Os doze vv. finais, já referidos, considerados necessários para conclusão, prova evidentemente a existência de outros evangelhos que circulavam nas igrejas, e que o de Marcos havia sido aceito como genuíno e autêntico. (...)
→Fonte: Dicionário da Bíblia de John D. Davis
MARCOS
1:1 - 9:50
1:1 - 9:50
O Período de Preparação
O Ministério Galileu
O Ministério Galileu
ESBOÇO
O PERÍODO DE PREPARAÇÃO, 1:1-13
O Ministério de João, 1.1-8
João Batista, 1.2-6; Mt 3.1-10; Lc
3.1-9
João dá testemunho de Cristo, 1:7,8; Mt
3.11,12; Lc 3.1-17; Jo 1.19-28
O Batismo de Jesus, 1.9-11
O batismo de Jesus, 1.9-11; Mt 3.13-17;
Lc 3.21,22; jo 1.32-34
A Tentação de Jesus, 1.12,13
A tentação de Jesus, 1.12,13; Mt
4.1-11; Lc 4.1-13
1.4 João. Forma simplificada de Johanen (“dom de
Jeová”). Era parente de Jesus, uma vez que suas mães eram primas (cf Lc 1:36).
Seu ministério começou c. 27 d.C., proclamando a vinda iminente do Messias e
Seu reino. João proclamou a urgência o arrependimento devido à aproximação deles.
1.8 Espírito. João apenas batiza com água,
simbolizando a lavagem dos pecados renunciados, mas Cristo dará o dom do
Espírito Santo e com Ele a filiação adotiva de Deus (cf Jo 3:3,5). Deve-se
notar a diferença entre o batismo de João e o batismo cristão, pois este último
contém o simbolismo de identificação com a morte e ressurreição de Cristo. Os
judeus também batizavam prosélitos (convertidos ao Judaísmo). Os essênios (a
seita que compôs os rolos do Mar Morto), batizavam os judeus que ingressavam na
sua fraternidade. João trata todos os judeus como necessitados de
arrependimento. Josefo relata sobre a profunda influência que João exercia
sobre o povo em geral (Ant. XVIII.
116-19).
1.9 Jesus foi batizado:
1)
Para endossar a autoridade de João;
2)
Para se identificar com os pecadores que buscavam o perdão de Deus (2 Co 5:21);
3)
Para publicamente confirmar e anunciar Seu ministério;
4)
Para ser apontado por João como o Messias (Jo 1:53) e ficar cheio do Espírito
(Lc 3:22).
1:12 N.Hom. A vocação do Evangelista implica:
1)
No discipulado (“vinde após mim”)
2)
Em ser treinado por Cristo (“eu vos farei”);
3)
Esforço de ganhar homens (pescar);
4)
Pôr os interesses seculares em segundo plano (“deixaram...as redes”).
O MINISTÉRIO GALILEU, 1.14-9:50
Primeiro
Período, 1.14-3:12
Os Quatro Primeiros Discípulos, 1.14-20
Jesus volta para a Galileia, 1.14,15;
Mt 4.12-17; Lc 4.14,15
A vocação de discípulos, 1.16-20; Mt
4.18-22; Lc 5.1-11
Um Dia Atarefado em Cafarnaum, 1.21-45
A cura de um endemoninhado em Cafarnaum,
1.21-28; Lc 4.31-37
A cura da sogra de Pedro, 1.29-31; Mt
8.14,15; Lc 4.38,39
Muitas outras curas, 1.32-34; Mt
8.16,17; Lc 4.40,41
Jesus se retira para orar, 1.35-39
A cura de um leproso, 1.40-45; Mt
8.1-4; Lc 5.12-16
Curando o Paralítico, 2.1-12
A cura de um paralítico em Cafarnaum,
2.1-12; Mt 9.108; Lc 5.17-26
A Chamada de Levi, 2.13-22
A vocação de Levi, 2.13,14; Mt 9.9; Lc
5.27,28
Jesus come com pecadores, 2.15-17; Mt
9.10-13; Lc 5.29-32
Do Jejum, 2.18-22; Mt 9.14-17; Lc
5.33-39
Uma Controvérsia sobre o Sábado, 2.23-3:12
Jesus é senhor do sábado, 2.23-28
O homem da mão ressequida, 3.1-6; Mt
12.9-14; Lc 6.6-11
Jesus se retira. A cura de muitos à
beira-mar, 3.7-12
1:15 Arrependei-vos. O significado em português, seria “ser
penitente de novo” traduz bem a palavra grega, metanoeo, “mudar de mentalidade ou pensamento”. Reflete a mui
frequente palavra heb, shub, que 120
vezes no A.T. tem a conotação espiritual de “voltar” (a Deus). No contexto da
conversão, aponta para uma mudança radical de vida em consequência da fé
colocada em cristo (At. 3:19; 26:20; 1 Ts 1:9). Como todos devem nascer de novo
(Jo 3:3), João conclama todos a se arrependerem e selarem essa mudança no
batismo, ou então, encarar o julgamento pelo fogo que Cristo trará (Mt 3:11n e
Lc 3:16).
1:21 Jesus escolheu Cafarnaum como quartel geral para seu ministério
após a Sua rejeição em Nazaré (Lc 4:16-31). Cafarnaum era um centro de comércio
e distribuição de peixes. Com um centurião (8:5) e uma coletoria de impostos
(Mt 9:9), não deixava de ter sua importância para os romanos.
1:29-31; 40-45. Milagres de cura: ainda que Jesus tinha
duas naturezas, a divina e a humana, o plano de Deus na encarnação era que Ele
fosse verdadeiro homem (cf Rm 8:3; Fp 2:5-8). A ênfase de Marcos sobre a
humanidade de Jesus é característica: note-se que Jesus se indignou (3:5;
10:14), ficou condoído (3:5), dormiu (4:38) suspirou (7:34), gemeu (8:12).
Admira-se diante da incredulidade (6:6), compadeceu-se (6:34); amou a um jovem
(10:21), foi tomado de pavor e de angústia (14:33) e desconhece o dia de Sua
volta (13:32). Por outro lado, Marcos mostra que Jesus é, também, divino: assim,
os demônios reconhecem-no como dotado de poder sobrenatural e destruidor deles
(1:24,34; 3:11; 5:7). Suas obras deveriam convencer os mais endurecidos
incrédulos (2:12; 4:41; 7:37). Ele pode penetrar os segredos do coração humano
(2:8); é Senhor do sábado (2:28) e pode perdoar pecados (2:10). Quando foi
indagado pelo sumo sacerdote declarou que era o Cristo, o Filho de Deus
(14:62). Ressuscitado, será exaltado à direita de Deus.
1:35-36 Madrugada. Gr proi,
usada por Marcos pra designar a última vigília da norte, das 3 às 6 horas.
Jesus reage diante da grande popularidade, buscando horas tranquilas para a
comunhão com o Pai. Pedro, evidentemente, acha que “ação” é mais importante que
meditação e oração. Muitos, hoje, infelizmente seguem esta linha de pensamento.
1:40 A lepra, segundo o vernáculo original, encerrava várias doenças da
pele. Não é a doença hoje chamada de Hansen, porque não se citam sintomas dela.
Porque implicou na imundícia (Lv 13:45,ss), era natural que se tornasse um
símbolo de pecado.
N.Hom. A lepra e o pecado:
1)
São repugnantes;
2)
Espalham-se;
3)
São incuráveis, fora da operação graciosa de Deus;
4)
Cristo é a única solução:
a)
quer porque se compadece;
b)
pode fazê-lo porque veio de Deus (Jo 3:2);
c)
fá-lo curar porque veio para isso (Mc 10:45).
2:7 De fato, só Deus pode perdoar pecados. Ao declarar-lhe os pecados
perdoados, Jesus reivindica Sua divindade (cf Jo 8:11)
2:9 Para Jesus, era infinitamente mais fácil curar ao doente, do que
absolver os pecados dos pecadores, pois que Seu perdão dependeria do sacrifício
de Si mesmo na cruz (10:45).
2:13-20 Levi (“Mateus”, Mt 9:9) era um dos doze
discípulos e autor do evangelho segundo Mateus. Era publicano, cobrador de
impostos (cf Lc 5:27n). Muitos publicanos eram desonestos, levantavam coleta de
impostos ilícitos, cobrando demais e enganando o governo com relatórios falsos,
e por isso eram odiados pelo povo. Os fariseus julgaram os publicanos iguais
aos pecadores que desprezavam a lei. Não se separavam dos gentios e assim,
ficaram excluídos da sinagoga.
2:15 Jesus à mesa. Reflete o perdão completo do Senhor.
Ele também compartilha com os pecadores remidos os benefícios de Sua mesa (cf
Ap 3:20).
2:19 O noivo. Refere-se a Cristo, (cf Ef 5:23-32).
No A.T. o Noivo é Deus (Oséias 1:1-11; Is 54:5; 62:45; Jr 2:2).
2:27 Só Marcos tem esta frase, informando-nos que o sábado foi
consagrado pra o homem. O senhorio de Cristo sobre o sábado abriu o caminho à
Igreja primitiva a abandonar a obrigação de guardar o sétimo dia (cf Rm 14:5;
Gl 4:10)
2:28 A principal lição deste trecho é mostrar que a lei do sábado não
tinha aplicação no caso do servo do templo, muitos menos teria restrição sobre
Cristo, o Senhor do Templo.
3:4 É lícito... O Senhor chama atenção ao fato de que
há pouquíssima diferença entre fazer mal e deixar de fazer o bem (Tg 4:17).
Segundo os mestres judaicos, os doentes deviam ser atendidos apenas nos casos
em que a vida corria perigo.
N.Hom. O encontro com Cristo:
1)
Antes do encontro salvador, todos sofrem da atrofia espiritual (v 1; Ef 2.1);
2)
Todos são convidados por Cristo a reconhecer sua necessidade e declará-la
publicamente (v 3);
3)
Todos precisam exercer a fé estendendo a mão (v 5);
4)
A salvação é completa e perfeita;
5)
A salvação da alma custou a vida do Salvador (v 6).
3:6 Herodianos. Eram os membros do partido
nacionalista de judeus que apoiavam Herodes e sua dinastia contra Roma (cf Mt
22:16n). Os fariseus (“os separados”), surgiam, como partido distinto, c. 140
a.C. após a revolta dos macabeus. Seus membros pertenciam à classe baixa, e não
à aristocracia como os saduceus (cf 12:18-23n). É notável como as diferenças se
desvaneceram num ódio mútuo a Jesus.
3:11 Prostravam-se. Não os espíritos, mas as pessoas por
eles controladas, involuntariamente, confessavam que Jesus era Senhor (Fp
2:10).
Segundo
Período, 3.13-7:23
Amigos e Adversários, 3.13-35
A escolha dos doze apóstolos. Os seus
nomes, 3.13-19; Mt 10.1-4; Lc 6.12-16
A blasfêmia dos escribas, 3.20-30; Mt
12.22-32; Lc 11.14-23
A família de Jesus, 3.31-35; Mt
12.46-50; Lc 8.19-21
Ensinando por Parábolas, 4.1-34
A parábola do semeador, 4.1-9; Mt
13.1-9; Lc 8.4-8
A explicação da parábola, 4.10-20; Mt
13.10-23; Lc 8.9-15
A parábola da candeia, 4.21-25; Lc
8.16-18
A parábola da semente, 4.26-29
A parábola do grão de mostarda,
4.30-32; Mt 13.31,32; Lc 13.18,19
Por que Jesus falou por parábolas,
4.33,34; Mt 13.34,35
3:13-19 Os doze discípulos forma treinados para
o apostolado através da convivência com Cristo. Junto dEle se desenvolveram
intelectualmente, espiritualmente e na prática. Para os enviar (v 14, gr apostellë,
a forma verbal de apóstolo, “comissionado”). Além dos discípulos, o termo se
aplica a Jesus (Heb 3:1), a Barnabé (At
14:14), a Paulo e a Matias (At 1:16-26). O apostolado era o dom principal dado
por Cristo à Sua Igreja para a estabelecer. O dom foi confirmado por milagres.
Era essencial que o apóstolo fosse testemunha ocular da ressurreição e
comissionado por Jesus (1 Co 1:1n). Nem o significado da palavra, nem as
Escrituras, nem a história da Igreja primitiva apoiam uma sucessão do
apostolado por bispos ou papas.
3:33 Escribas. Eram os eruditos judaicos, copistas
das escrituras. A profissão surgiu por cerca do tempo de Esdras, ainda que os
rabinos encontrem em Moisés o fundador. Belzebu.
Cf Mt 10:25n (*) e Lc 10:15n. Diziam (cf
v 30). Indica que o pecado imperdoável envolve muito mais do que pronunciar uma
frase; o imperfeito indica uma atitude fixa. Veja Mt 12:31,32n (*) e Lc 12:10n.
(*)Mt 10:25 Belzebu. Nome antigo de algum
ídolo dos cananeus, que depois se tornou o nome de um demônio principal, ao
qual os fariseus chegaram a atribuir a obra divina e sobrenatural de Jesus,
como se vê em 9:34 e 12:24, cf Lc 10:15n.
(*)
Mt 12:31,31 Blasfêmia contra o Espírito
Santo. 1) Rejeitar as mais provas de que as obras de Jesus que revelam a
aproximação do Reino de Deus, forma feitas pelo poder do Espírito Santo; 2)
Alegar que pertencem ao diabo. É sinal de endurecimento tão completo, ao ponto
de não existir nenhuma esperança de arrependimento e conversão (cf Hb 6:4-6;
10:26-31); o pecador torna-se incapaz de reconhecer ou distinguir entre o
divino e o diabólico.
3:31-35 Não existe razão para se concluir que
os irmãos e irmãs eram primos ou filhos de José antes de seu casamento com
Maria. A crença na virgindade perpétua de Maria surgiu muito depois dos tempos
do N.T. (cf Mt 12:45ss e nota.) A família de Jesus formada do Mestre e Seus
discípulos: 1) Com experiência comum (Gl 2:20); 2) Interesse comum (Mt 12:30);
3) Obediência total (v 35); 4) Alvo comum (Mt 28:18-20).
4:3 Ouví. Esta parábola do semeador inicia-se e
termina com a chamada à atenção salientando a importância de sua mensagem, como
também a necessidade de fé da parte do ouvinte. A Parábola do Semeador sugere vários
propósitos: 1) Encorajamento aos proclamadores da mensagem da salvação em face
de muito desinteresse e oposição; 2) A responsabilidade do ouvinte de
perseverar em face das dúvidas vindas do diabo, a perseguição dos oponentes e a
tentação do mundo; 3) A diferença entre a receptividade dos discípulos e a dos
incrédulos.
4:11 Mistério. Significa “fechado” ou “escondido”,
no grego. Popularmente o termo dava nome ao tipo de ritos religiosos místicos.
No N.T. trata da verdade de Deus, outrora escondida, mas agora revelada. O
mistério do N.T. não é acessível à razão humana. Contém, às vezes, elementos
difíceis de entender, mas a vontade de submeter-se à verdade de Deus e
obedecê-la, ilumina o coração do crente. O principal mistério é a revelação de
Deus e Seus propósitos na pessoa de Jesus (Mt 16:17). Reino de Deus. Equivale ao termo em Mt, “o reino dos céus” (cf Mt
3:2n). Compreende-se o “reino” em dois estágios: 1) O presente reino
reconhecido pelos crentes e nos mesmos, os quais se submetem à vontade de Seu
Rei, Cristo; 2) O futuro reino milenial, que será inaugurado na segunda vinda
de Cristo (Ap 20:2n).
4:12 Este versículo apresenta o problema da soberania de Deus e o livre
arbítrio do homem. Deve-se levar em conta que é uma lei, tanto da natureza como
da administração divina, e que uma obrigação ou dever recusados, no final
produz uma incapacidade oral de cumpri-los. Quando um homem ou um povo recusa a
verdade, Deus entrega-o a um estado de ignorância mais culpável ainda (Jo
9:41). Isto não quer dizer que se negue ou a eleição de Deus (Rm 8:29,30) ou a
livre escolha por parte do homem.
4:13-20 N.Hom. Quatro reações à pregação do evangelho:
1)
O coração duro tem o diabo em pleno controle;
2)
O coração instável que espera displicentemente por uma cômoda viagem para o lar
celestial;
3)
O coração egoísta quer o que há de melhor no evangelho e no mundo (Mt 6:24);
4)
O novo coração preparado por Deus (Ez 36:26ss);
4:21-25 Parece que a aplicação desta parábola,
aqui, refere-se ao ministério do reino. O propósito de Deus não é de guardar
para sempre o evangelho e Seu Messias ocultos num cantinho da Palestina. Após a
morte, a ressurreição de Cristo e o Pentecoste, Eles serão manifestados ao
mundo inteiro (cf Mt 5:1-16; Lc 8:16n).
4:26-29 Esta parábola só se encontra em Marcos.
Fala do crescimento imperceptível da Palavra semeada no coração e no mundo,
iniciativa própria de deus. O clímax vem no fim, no julgamento final quando o
propósito de Deus ficará claro.
Primeira
Retirada
O Endemoninhado Geraseno, 4.35-5.20
Jesus acalma uma tempestade, 4.35-41
A cura do endemoninhado geraseno, 5.1-14a; Mt 8.28-33; Lc 8.26-34
Os gerasenos rejeitam a Jesus, 5.14b-20; Mt 8.34; Lc 8.35-39
A Ressurreição da Filha de Jairo, 5.21-43
O pedido de Jairo, 5.21-24a; Mt 9.18,19; Lc 8.40-42
A cura de uma mulher enferma, 5.24b-34; Mt 9.20-22; Lc 8.43-48
A ressurreição da filha de Jairo, 5.35-43; Mt 9.23-26; Lc 8.49-56
A Rejeição em Nazaré, 6.1-6
Jesus prega em Nazaré. É rejeitado pelos seus, 6.1-6; Mt 13.53-58;
Lc 4.16-30
A Missão dos Doze, 6.7-13
As instruções para os doze, 6.7-13; Mt 10.5-15; Lc 9.1-6
A Morte de João Batista, 6.14-29
A morte de João Batista, 6.14-29; Mt 14.1-12; Lc 9.7-9
O Pedido de Jairo
5.21-24
A Cura de uma Mulher Enferma
5.25-34
A Ressurreição da Filha de Jairo
5.35-43
Mark 5:36 As soon as Jesus heard the word that was spoken, he saith unto the ruler of the synagogue, Be not afraid, only believe.
Marcos 5:36 E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente.
4:31 Menor de todos. Não no sentido absoluto, mas era ditado proverbial (cf Mt 17:20; Lc 17:6). Esta parábola apresenta o contraste dramático entre o reino insignificante agora e seu futuro glorioso. Aninhar-se. Refere-se ao refúgio providenciado no reino pra todos os povos da terra (cf Mt 24:31).
4:37 Grande temporal. Tempestades tremendas, às vezes, descem ainda hoje; dos altos montes das redondezas, especialmente do monte Hermon, atingindo com violência o lago de Quinerete (ou, de Tiberíades), 200m abaixo do nível do mar Mediterrâneo.
4:38 Dormindo. Jesus não era imune ao cansaço (cf Jo 4:6). Não te importa. Contrasta-se a impetuosidade dos discípulos com a calma de Jesus (Lc 8:23n). Seria natural que a Igreja primitiva, oprimida por fortes perseguições, visse, nesta experiência, um paralelo com sua situação (muito cedo um barco servia de símbolo da igreja na arte cristã). No meio de toda provação, Jesus está, realmente, com Sua Igreja, não havendo, portanto, nem razão para o temor, ainda que Seu auxílio demore chegar.
4:39 Acalma-te, emudece! As mesmas palavras pronunciadas por Jesus em 1:25 contra os demônios. Um dia, todo o mal espiritual e material ainda será afastado dos fiéis em Cristo (cf Ap. 21:3,4).
5:9 Qual é teu nome. Era, na época, muito divulgada a idéia de que, conhecer o nome do demônio, ajudaria a quem desejasse dominá-lo. Jesus demonstrava Seu grande poder expulsando a uma legião (milhares) sem invocar os nomes dos espíritos.
5:19 Anuncia-lhes. Entre os gentios pagãos não havia necessidade de se guardar o segredo messiânico. O Senhor. Reporta-se a Deus como em Lc 8:39. No seu testemunho, declara que foi Jesus quem o livrou dos demônios (cf Lc 8:39n). Todos os elementos da grande comissão missionária encontram-se neste versículo (cf Mt 28:19ss).
5:22 Jairo. Cf Lc 8:49n. O chefe da sinagoga era encarregado da manutenção e programação dos trabalhos. N.Hom. Um homem principal pode vir a Jesus: 1) Pondo de lado seus preconceitos; 2) Deixando sua vaidade; 3) Sujeitando-se a outrem (prostra-se); 4) Reconhecendo a Jesus como a única esperança (v 23).
5:26 Médicos. A mulher que gastou todo o seu dinheiro inutilmente àqueles que procuram o alívio do pecado por meio de “boas ações”, e de obediência a ritos religiosos, em vez de unicamente confiar em Cristo.
Quem me tocou? A Jesus, importa, e muito, a transferência da fé em Sua veste para uma confiança depositada somente na Sua pessoa. Quem, está no feminino (no gr), indicando, assim, que Jesus na realidade, já sabia que pessoa O tocara.
5:34 N.Nom. Salvação:
1) Sua fonte – Cristo;
2) Sua agência – tua fé (cf Lc 8:48n) (*)
(*) Lc 8:48 Fé te salvou. É a confiança na esperança que produz a ação (17:19)
6:8,9 Nada levassem. De maneira contrária à dos mestre itinerantes que ganhavam bem “mercadejando” uma mensagem humana e ainda como divina (2 Co 2:17), os discípulos deviam depender inteiramente da fé em Seu Senhor que çor meio dos ouvintes providenciara o pão de cada dia (cf 1 Co 9:7-11; Gl 6:6; Mt 10:10n). Todos notariam a urgência da mensagem (a mesma que Jesus apregoava, cf 1:15n), levando mais homens a decidir favoravelmente. Alforge. A sacola dos mendigos.
6:14 Herodes. Cf Lc 9:9n.(*). Nome. Isto é, fama de Jesus. Forças miraculosas. João Batista, aparentemente, não operou milagres durante sua vida (Jo 10:41), mas se fosse levantado dos mortos qualquer milagre estaria ao seu alcance (cf Mt 12:39,40).
(*) Lc 9:9 Herodes. Antipas, filho de “o Grande”. Mt 2:1-19. Perturbado, queria ver se Jesus era João Batista, que ele assassinara (cf Lc 13:31; 23:8). A pregação dos discípulos de assemelhava à mensagem de João identificado com Elias (Mt 11:14; cf Ml 4:5). Só aqueles que se rendem a Jesus é que podem vê-lo (Lc 9:27; 13:35; Jo 11:40). O crer precede ao vers. Tanto Herodes como os Judeus que buscavam um sinal são exortados ao arrependimento (cf Mt 12:38-42).
6:17 Herodias. Neta de Herodes, o grande, e Mariamme; sobrinha de Herodes. Cárcere. Cf Mt 14:3n. Encontrava-se em Maquero no mar Morto.
6.18 Enquanto o irmão de Herodes vivia, este último não podia se casar com sua cunhada ainda que divorciada do marido, visto que, pela lei, isto é também considerado adultério (Lv 18:16; 20:21).
6:20 Boa mente. Herodes deu ouvidos à mensagem de João, mas não se arrependeu (cf At 26:28). O encarceramento de João foi decretado por Herodes para emudecer a crítica contra sua pessoa.
6:22-25 Josefo informa-nos que a filha de Herodes era Salomé, fruto do seu primeiro casamento. Salomé, agindo de modo contrário a todo bom costume (cf Et 1:12), dançou de modo provocante e degradante. Herodes, parcialmente embriagado, ofereceu a metade do seu reino (v 23) que ele nem podia dar (era vassalo de Roma).
Segunda Retirada
Alimentando os Cinco Mil, 6.30-56
A primeira multiplicação dos pães, 6.30-44; Mt 14.13-21; Lc 9.10-17;
Jo 6.1-14
Jesus anda por sobre o mar, 6.45-52; Mt 14.22-33; Jo 6.15-21
Jesus em Genesaré, 6.53-56; Mt 14.34-36
A Controvérsia sobre a Purificação, 7.1-23
Jesus e a tradição dos anciãos. O que contamina o homem, 7.1-23;
Mt 15.1-20
Israel: Galilee Fish
A Primeira Multiplicação dos Pães
6.30-44
Alimento os Cinco Mil, 6:33-44
MORDOMIA E SERVIÇO: Hino “O Teu Pouquinho é Muita Coisa, quando Deus Contigo Está”
STEWARDSHIP AND SERVICE: Hymn "Little is Much When God is in It" - (Matthew 14:13-21; Mark 6:30-44; Luke 9:10-17; John 6:1-14...) https://mensagensbiblicas-biblicalmessages.blogspot.com/2016/05/stewardship-and-service-hymn-little-is.html
Jesus e a Tradição dos Anciãos
O que Contamina o Homem
7.1-23
Mark 7
20 And he said, That which cometh out of the man, that defileth the man.
21 For from within, out of the heart of men, proceed evil thoughts, adulteries, fornications, murders,
22 Thefts, covetousness, wickedness, deceit, lasciviousness, an evil eye, blasphemy, pride, foolishness:
23 All these evil things come from within, and defile the man.
21 For from within, out of the heart of men, proceed evil thoughts, adulteries, fornications, murders,
22 Thefts, covetousness, wickedness, deceit, lasciviousness, an evil eye, blasphemy, pride, foolishness:
23 All these evil things come from within, and defile the man.
Marcos 7
20 E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem.
21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
22 Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
22 Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
6:34 N.Hom. Ovelhas sem Pastor (Cf Sl 23:1,2):
1) Faltam-lhes o alimento e a água da vida (Jo 6:35);
2) Falta-lhes a direção para o aprisco eterno (Jo 10:16);
3) Falta-lhes a proteção contra o inimigo (Jo 10:28).
6:50 Tende bom ânimo. Em todas as sete vezes que este verbo (gr tharsei) aparece no N.T. no modo imperativo (menos uma, Mc 10:49), Jesus é quem fala.
N.Hom. Tende bom ânimo porque:
1) Jesus mandou-os (v 45);
2) Ele intercede (v 46; 1 Jo 2:1);
3) Ele vê sua dificuldade (v 48; Hb 4:15);
4) Ele se aproxima e fala (v 50);
5) Ele fica ao seu lado e vence o problema (51; 2 Co 2:14).
7:2 Impuras. Não se refere à falta de higiene, mas à pureza formal, cerimonial. Todo contato com os pagãos constituía imundícia espiritual, como se fosse, realmente, pecado, do qual se livrariam apenas por ritos purificadores.
7:3 Fariseus. Cf 3:6n. Tradição dos anciãos. Refere-se à interpretação oral e expositiva da lei de Moisés, mais tarde codificada na Misná. O Talmude é um comentário sobre a Misná que executava um “cerco” em volta da lei para evitar qualquer transgressão.
7:6 Lábios...coração. A hipocrisia surge quanto as atitudes e a vida íntima, tal como de fato é, não correspondem com as palavras e atos religiosos.
7:11 Corbã. Cf Mt 15:4-6n (*) Pronunciando esta palavra de dedicação, a “oferta” foi santificada. Os filhos, assim, escapavam à responsabilidade moral de auxiliar os pais, dedicando, com juramento, o sustento devido aos seus progenitores, ao templo, mas sem haver uma real necessidade de entregarem essas ofertas.
(*) Mt 15:4-6 Jesus passa a citar os dez mandatos, mostrando como a tradição dos judeus havia suscitado maneira de desobedece-Lo. Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao templo, de que eram korban (que significa “oferendar”). Seus bens seriam registrados em nome do templo até a morte dos pais, quando então se se passaria a “combinar” algo com os escribas, no intuito de reavê-los. Parece que para o gozo de tais benefícios legais não era necessário uma grande oferta. Talvez alguns que assim faziam estivessem presentes na hora.
7:20 A fonte do pecado humano é o coração, e não o estômago. O coração representa o centro da personalidade, incluindo, em si, o intelecto, a volição, a consciência e fonte das emoções.
7:21,22 Deus não distingue entre pecados cometidos na mente e os consumados por ação. Maus desígnios. Pensamentos maus, donde procedem todos os males e pecados. Prostituição. Pecados sexuais em geral. Furtos. Tomar para si o que não lhe pertence. Furtos, homicídios e adultérios aparecem no singular, em Os 4:2. Avareza. Atos de deseja de posse ilícita e exagerada, inclusive no que diz respeito ao setor sexual (cf Ef 4:19; 5:3; Cl 3:5).Malícia. Termo geral para se referir a atos de maldade. Dolo. Uso de engano ou sutileza, em palavras ou atos, com a finalidade de fazer o mal. Lascívia. Dissolução (assim vem sendo traduzida em Rm 13:13). Inveja. Lit “olho mau”, i.e., “pão-duro”, ser falto de generosidade (Cf Lc 11:34; Mt 6:22ss; Pv 24:6). Quem tem este “olho mau” quer a derrota do seu inimigo. Blasfêmia. Uma afronta contra a majestade de Deus. Loucura caracteriza o homem que não tem consciência do que seja responsabilidade ética ou religiosa.
Terceiro Período, 7.24-9:50
Terceira Retirada
Tiro e Sidom, 7.24-30
A mulher siro-fenícia, 7.24-30; Mt 15.21-28
Curando o Surdo-Mudo, 7.31-37
A cura de um surdo e gago, 7.31-37
7:24 Jesus procura um retiro no norte, na Fenícia, para melhor poder instruir os seus.
7:26 Grega. Em cultura e língua, não em nacionalidade.
7:27 Filhos. Israelitas que, pela primeira aliança pertenciam a Deus (Êx 4:22; Dt 14:1 etc). Jesus segue a missão do servo (Is 49:6), trazendo, inicialmente salvação aos judeus (Rm 15:8).
7:34 Suspirou. Sugere que houve profunda luta em oração para prevalecer contra o diabo. Efatá. Aramaico, “abre”.
Quarta Retirada
Alimentando os Quatro Mil, 8.1-10
A segunda multiplicação dos pães, 8.1-10; Mt 15.32-39
Ensinando e Curando, 8.11-26
Os fariseus pedem um sinal do céu, 8.11-13; Mt 16.1-4
O fermento dos fariseus e o de Herodes, 8.14-21; Mt 16.5-12
A cura de um cego em Betsaida, 8.22-26
Quinta Retirada
Cesaréia de Filipe, 8.27-9:1
A confissão de Pedro, 8.27-30; Mt 16.13-20; Lc 9.18-21
O discípulo de Cristo deve levar a sua cruz, 8.34-9.1; Mt 16.24-28;
Lc 9.23-27
8:2,3 Compaixão. Jesus mostra o amor (agapë) divino que se interessa
profundamente pelos famintos. Interesse na justiça social, que parte dum amor
verdadeiro e espiritual, glorifica a Deus (1 Jo 3:17). Três dias. A importância do ensino do Mestre, foi reconhecido pelo povo. Oxalá os crentes
contemporâneos tivessem um desejo igualmente ardente de conhecer a verdade
bíblica. De longe. Se este milagre
foi realizado perto de Decápolis (7:31), é provável que o povo participante
fosse, na sua maioria, gentio (cf 7:37).
8:11,12 Sinal do céu. Elias demonstrou no monte Carmelo (1
Rs 18:20-40). Para Jesus, um sinal ainda mais valioso havia acabado de
manifestar-se no pão partido e multiplicado que representa Seu corpo morto na
cruz em nosso lugar (Mt 12:38n). Esta
geração. Refere-se aos fariseus que, em sua hipocrisia, tipificavam a todos os judeus que rejeitaram Jesus,
buscando a salvação por meios próprios (obras religiosas).
8:15 Fermento. Os judeus, seguindo o mandamento de
Deus (Êx 13:7), evitam o uso de toda levedura na semana imediatamente após a
Páscoa. Na época de Cristo, a levedura simbolizava a má inclinação do homem.
Jesus aplica o símbolo de levedura à corrupção espiritual daqueles que procuram
derrotar seu Messias.
8:22 Betsaida, i.e. “casa de pesca”, localizada na
planície no norte do mar da Galiléia. Esta cidade de Pedro, André e Filipe (Jo
1:44) foi reconstruída por Filipe, tetrarca que a chamou de “Júlia” em honra à
filha de Augusto, que também se chamava Júlia.
A Transfiguração, 9.2-29
A transfiguração, 9.2-8; Mt 17.1-8; Lc
9.28-36
A vinda de Elias, 9.9-13; Mt 17.9-13
A cura de um jovem possesso, 9.14-29;
Mt 17.14-21; Lc 9.37-43
Ensino sobre a Humanidade, 9.30-50
De novo Jesus prediz a sua morte e
ressurreição, 9.30-32; Mt 17.22,23;
Lc 9.43b-45
O maior no reino dos céus, 9.33-37; Mt
18.1-5; Lc 9.46-48
Jesus ensina a tolerância e caridade,
9.38-41; Lc 9.49,50
Os tropeços, 9.42-48; Mt 18.6-9; Lc
17.1,2
Os discípulos, o sal da terra, 9.49,50;
Mt 5.13; Lc 14.34,35
Teatro em Cesaréia construído por Herodes
(Theater at Caesarea built by Herod)
A Confissão de Pedro
8.27-30
Jesus Prediz a Sua Morte e Ressurreição
8.31-33
O Discípulo de Cristo
deve levar a sua Cruz
8.34-9:1
O CHAMADO DO DISCIPULADO – Seguindo o Senhor
THE CALL OF DISCIPLESHIP - Following the Lord: Hymn "Jesus I My Cross Haven Taken" & Sermons in English, Spanish and Portuguese) https://mensagensbiblicas-biblicalmessages.blogspot.com/2016/05/the-call-of-discipleship-following-lord.html
A Transfiguração
9.2-8
8:27 Com a confissão de Pedro começa a segunda metade de Marcos. Não
mais Jesus dirige ensinamentos para as multidões, mas aos discípulos. Começa a
ser dados avisos referentes à Sua morte, como também à ressurreição.
N.Hom. Quem é Cristo?
1)
Para os fariseus e religiosos satisfeitos – Ele é um perigoso enganador;
2)
Para o povo indiferente – Ele é um guia religioso (v 28);
3)
Para o discípulo com Ele comprometido – é o Messias, o “ungido” sumo Sacerdote
que oferece Sua vida em sacrifício vicário (Is 53) e Rei “ungido” que reinará
eternamente sobre Seus súditos.
8:31 Necessário. A necessidade do sofrimento
expiatório de Jesus é abertamente apresentada no A.T. (cf Sl 22, 69, 118; Is
50:4ss, 52:13 – 53:12; Zc 13:7). Filho
do homem, Cf Lc 9:22n. Rejeitado.
(Cf Sl 118:22; Mc 12:10). A sugestão satânica que levaria os inimigos de Jesus
a crucifica-Lo, aqui consegue levar um discípulo como Pedro a reprova-Lo. Em
ambos os casos é rejeitada a salvação tão convidativa, oferecida por meio da
morte do Messias. Anciãos. São os
membros leitos do sinédrio (cf 11:27, etc.).
8:34 A multidão. O convite que Jesus apresenta nesta
passagem, não apenas se estende aos doze, mas a todo homem. Negue. Dizer “não” (cf 14:30ss, 72),
não apenas ao pecado, mas principalmente a si mesmo, o ego que é a fonte da
vontade oposta à de Deus. Vir após mim,
e siga-me, são expressões que
significam a mesma coisa. Tome a cruz.
Como o criminoso, que era forçado a carregar sua própria cruz para o local da
execução.
N.Hom. Valores Incomparáveis:
1)
A vontade própria e a vontade de Cristo 9v 34);
2)
O mundo e a alma (v 36);
3)
A cruz evitada e a cruz carregada (v 38).
8:37 Uma vez morta, não há, ainda que colhido do mundo todo, dinheiro
que possa garantir a vida da pessoa perdida (Sl 49:8). Aqui, Jesus tem em vista
a segunda morte (Ap 21:8). Deus não aceita gorjetas e nem suborno (cf Hb 9:27).
8:38 O destino final da pessoa depende da realidade do discipulado,
i.e., do fato de não se envergonhar de Cristo nesta vida. Mim e minhas palavras. Não há possibilidade de separarmos Jesus de
Suas palavras eternas.
9:2 Transfiguração. Gr metamorphothe. No N.T. todo, figura somente aqui, em Mt 17:2; Rm
12:2; e 2 Co 3:18. O propósito da transfiguração parece ser o de manifestar
temporariamente aos discípulos a glória de Jesus escondida na Sua encarnação,
antecipando Sua ressurreição e segunda vinda.
9:12 Restaura. A obra de restauração do culto a Deus foi
realizada por Elias principalmente no monte Carmelo. João Batista, como Elias,
veio reiniciar uma total restauração, obra essa que Jesus veio consumar. Não se
trata, pois, da pessoa de João Batista, que veio no espírito e com o propósito
reformador de Elias, quem levaria a cabo a completa restauração do mundo
amaldiçoado pelo pecado, mas sim, da pessoa de Jesus Cristo, quem através da
Sua obra redentora e de Seu julgamento de toda a terra (cf o Apocalipse todo),
restaurará todas as coisas (Ef
1:7-10).
9:17 Possesso. A ação de demônios que invadem e
dominam o sistema nervoso, a consciência sensorial, a sede da vontade do
indivíduo, que, enfim, possuem o corpo físico do homem que é por eles
controlado, criou um desafio singular para Jesus.
9:18 Não puderam. A falta de poder da parte dos
discípulos ao tentarem expulsar o inimigo espiritual é explicada por Jesus na
base de incredulidade (cf Mt 17:14-21n). Essa carência de fé não impediu os
discípulos de esperarem que o demônio os obedecesse, como, aliás, acontecera
outrora (cf 6:13). Jesus informa-os que expelir “esta casta” não seria possível
sem um profundo contato com o onipotente Deus em constante oração (v 29). Essa
falta de fé desonrou publicamente a Cristo.
9:22 Se tu podes! – palavra que exprimem espanto e
reprovação.
N. Hom. Tudo é possível ao que crê:
1)
A Fé verdadeira mergulha o homem fraco no Deus todo-poderoso;
2)
A Fé verdadeira submete-se à vontade de Deus libertando das garras do egoísmo
humano a quem ora;
3)
A Fé verdadeira elimina as barreiras espirituais na vida (cf Tg 1:5-8).
9:25-26 Não mais tornes. O poder majestoso de Cristo não
apenas expele o demônio, mas continua mantendo Sua autoridade sobre o espírito
imundo. Muitos. O grego pode também,
ser traduzido como “todos”.
9:31 Entregue. Gr paradidontai, trair, entregar uma pessoa, transmitir alguma
tradição, etc... Judas entregará Jesus ao Sinédrio, este por sua vez, a Pilatos
e este último aos soldados. Por detrás disso tudo, se vê o amor do Pai que
entregou seu amado Filho ao mundo (At 2:23; Rm 4:25; 8:32).
9:33-37 Jesus condena a toda e qualquer ambição
pessoal. O serviço, tal como o de cuidar de uma criancinha (v 37), revela o
verdadeiro espírito de Cristo que todo pastor, ou líder eclesiástico, deve
mostrar.
9:37 Criança. Pode se referir a uma criança cristã
ou a um cristão recentemente convertido (Lc 9:47n).
9:42 Cf Mt 18:8-10n; Lc 17:1n. Pequeninos
crentes. Podem ambos ser: os novos convertidos e os fracos na fé (Rm 14; 1
Co 8 e 9). Grande pedra. Lit. “pedra
de asno”, muito maior do que aquela puxada à mão. Tão grande é o amor de Deus
para com Seus filhos que o suicídio seria melhor atitude, do que alguém
provocar o afastamento de um deles, da fé salvadora.
9:43 Inferno. Gr geenna,
termo só usado nos evangelhos e Tg 3:6). Cf Mt 5:22n. No v. 42, o perigo é de
provocar a perdição de outrem; aqui, o perigo em vista é do próprio cristão
tropeçar. Nenhum sacrifício seria grande demais para se assegurar da salvação,
ainda que sacrifícios, em si mesmos, não tenham nenhum valor.
9:49 Salgado com fogo. Lv 2:13 (cf Ez 43:24) fala da
exigência de se pôr sal nos sacrifícios. Todo crente deve ser um sacrifício
para Deus (Rm 12:1). No lugar do sal, ele será provado e purificado com o godo
de julgamento ou da perseguição do mundo (1 Co 3:13; 1 Pe 1:7; 4:12).
9:50 O sal. Era essencial à vida nesses tempos,
sendo o único meio de preservar a certos alimentos, tais como a carne, o peixe,
etc., é comparado à convicção do cristão que não se envergonha de Cristo, nem
de Sua mensagem (8:35,38).
(...)