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terça-feira, 21 de outubro de 2014

10 - OCTOBER - Daily Bible Reading in English, Spanish and Portuguese - (Part 3 of 4)



BÍBLIA EM 38 IDIOMAS COM ÁUDIO

Estudos Bíblicos 

&

Leitura Bíblica 
referente ao período de 14 a 17  de outubro
MARCOS, 1:1 - 9:50

EM INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS




United Kingdom 





2 Timothy 3
16 All scripture is given by inspiration of God, 
and is profitable for doctrine, for reproof, for correction, 
for instruction in righteousness:
17 That the man of God may be perfect, 
throughly furnished unto all good works.






Spain







2 Timoteo 3
16 Toda Escritura es inspirada divinamente y útil para enseñar, 
para redargüir, para corregir, para instituir en justicia,
17 Para que el hombre de Dios sea perfecto, 
enteramente instruído para toda buena obra.









Portugal







2 Timóteo 3
16 Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito, 
e perfeitamente instruído para toda a boa obra.











CALENDÁRIO REFERENTE LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
em Inglês, Espanhol e Português

(DAILY BIBLE READING SCHEDULE)
in English, Spanish and Portuguese

WordProject







United Kingdom


  
OCTOBER

Old Testament & New Testament 




DAY

BOOK

CHAPTER

Zechariah
11 12 13 14
2
Malachi
1 2 3 4
3
Matthew
1  2 3 4
4
Matthew
5 6
5
Matthew
7 8 9
6
Matthew
10 11 12
7
Matthew
13 14
8
Matthew
15 16 17
9
Matthew
18 19 20
10
Matthew
21 22
11
Matthew
23 24
12
Matthew
25 26
13
Matthew
27 28
14
Mark
1 2 3
15
Mark
4 5
16
Mark
6 7
17
Mark
8 9
18
Mark
10 11
19
Mark
12 13
20
Mark
14 15 16
21
Luke
1
22
Luke
2 3
23
Luke
4 5
24
Luke
6 7
25
Luke
8
26
Luke
9
27
Luke
10 11
28
Luke
12 13
29
Luke
14 15 16
30
Luke
17 18
31
Luke
19 20


       


  

Spain


OCTUBRE

El Antiguo y Nuevo Testamento

      

DIA

LIBRO

CAPÍTULO

Zacarías
11 12 13 14
2
Malaquías
1 2 3 4
3
Mateo
1 2 3 4
4
Mateo
5 6
5
Mateo
7 8 9
6
Mateo
10 11 12
7
Mateo
13 14
8
Mateo
15 16 17
9
Mateo
18 19 20
10
Mateo
21 22
11
Mateo
23 24
12
Mateo
25 26
13
Mateo
27 28
14
Marcos
1 2 3
15
Marcos
4 5
16
Marcos
6 7
17
Marcos
8 9
18
Marcos
10 11
19
Marcos
12 13
20
Marcos
14 15 16
21
Lucas
1
22
Lucas
2 3
23
Lucas
4 5
24
Lucas
6 7
25
Lucas
8
26
Lucas
9
27
Lucas
10 11
28
Lucas
12 13
29
Lucas
14 15 16
30
Lucas
17 18
31
Lucas
19 20

  




Portugal


OUTUBRO

Velho Testamento - até dia 2 de outubro
Novo Testamento - a partir de 3 de outubro
   


DIA

LIVRO

CAPÍTULO

Zacarias
11 12 13 14
2
Malaquias
1 2 3 4
3
Mateus
1 2 3 4
4
Mateus
5 6
5
Mateus
7 8 9
6
Mateus
10 11 12
7
Mateus
13 14
8
Mateus
15 16 17
9
Mateus
18 19 20
10
Mateus
21 22
11
Mateus
23 24
12
Mateus
25 26
13
Mateus
27 28
14
Marcos
1 2 3
15
Marcos
4 5
16
Marcos
6 7
17
Marcos
8 9
18
Marcos
10 11
19
Marcos
12 13
20
Marcos
14 15 16
21
Lucas
1
22
Lucas
2 3
23
Lucas
4 5
24
Lucas
6 7
25
Lucas
8
26
Lucas
9
27
Lucas
10 11
28
Lucas
12 13
29
Lucas
14 15 16
30
Lucas
17 18
31
Lucas
19 20
   













introduction photo: SECNOD SECOND.gif
(Introdução)



I. Estudos Bíblicos




(*) FONTE: 
Palavra Prudente
BrazilUnited States of America






1.3 Mapa Bíblico

1.3.1 Palestina no Tempo do Novo Testamento





II. Marcos
  





2.1 Sobre o Evangelho segundo MARCOS


(...) Este evangelho segundo Marcos é o segundo dos quatro, mas não é segundo na ordem da composição. É o mais curto dos quatro, que não se explica pela condensação do material. O que Marcos escreveu é muito minucioso e os fatos sucedem-se rapidamente com bastante força de imaginação, em uma série de cenas descritivas, em ordem mais cronológica do que Mateus e Lucas; ocupa-se mais em descrever as obras de Cristo, do que em registrar os seus discursos, somente menciona quatro das suas parábolas, ao passo que dá notícia de dezoito milagres e apenas registra um dos seus longos discursos com alguma precisão, cap. 13. Fala de Jesus Cristo, como sendo o singularmente amado em quem Deus havia posto toda a sua complacência, o Filho do Deus altíssimo, 1.11; 5.7; 9.7; 14.61; também 8.38; 12.1-1; 13.32; 14.36, e o Salvador que vence. Este evangelho ocupa-se principalmente de dois períodos da vida de Jesus: o ministério na Galiléia, 1.14 até 9.50, e a última semana em Jerusalém, 11.1 até 16.8. Entre estes dois períodos existem rápidas descrições no cap. 10 como pontos de transição de um período para outro. Em seu conjunto, pode dividir-se do seguinte modo: 

1. Princípio do evangelho de Jesus Cristo, compreendendo o ministério de João Batista, o batismo e a tentação de Jesus, 1.1-13. 

2. Início do ministério em Galiléia, mencionando os lugares em que Jesus pregava, a chamada dos primeiros discípulos, os milagres operados em Cafarnaum e em Galiléia, 1.14-45. 

3. Os triunfos alcançados por Jesus sobre a nascente oposição, a cura de um paralítico, o banquete em casa de Levi, o discurso sobre o jejum e a controvérsia sobre o sábado, 2.1 até 3.6. 

4. Extensão da obra de Cristo entre a oposição crescente, entusiasmo das multidões eu o acompanhavam e a escolha dos doze apóstolos; respostas aos fariseus: visita de sua mãe e de seus irmãos; as parábolas do semeador, do crescimento misterioso da semente de mostarda acompanhadas de observações; o grande milagre de serenar a tempestade, os endemoninhados gadarenos, da mulher que padecia fluxo de sangue e da ressurreição da filha de Jairo; segunda rejeição em Nazaré; a missão dos doze; investigações de Herodes acerca de Jesus juntamente com a descrição da morte de João Batista; o milagre da multiplicação dos pães para 5.000 pessoas; do passeio sobre as ondas; denúncia contra as tradições dos fariseus, 3.7 até 7.23. 

5. Período em que exerceu o último ministério em Galiléia, incluindo a cura da filha da mulher sirofenícia nos limites de Tiro e de Sidônia, um mudo em Decápolis; o milagre da multiplicação dos pães para 4.000 pessoas; a recusa de dar um sinal aos fariseus, advertências contra eles; a cura de um cego perto de Betsaida, seguido de incidentes perto de Cesaréia de Filipos, incluindo as predições sobre a morte de Cristo, a confissão de Pedro, etc. a transfiguração, a curo do endemoninhado, novas predições sobre a morte de Cristo e, em retorno para Cafarnaum, instruções especiais a seus discípulos, 7.24 até 9.50. Este último período é muito completo no evangelho segundo Marcos. 

6. Ministério final em Peréia, inclusive a discussão sobre o divórcio; a bênção das criancinhas;  a conversa com o moço rico; explicações aos discípulos; subida para Jerusalém, incluindo mais uma predição sobre a sua morte; o pedido de Tiago e de João e a cura de Bartimeu, cap. 10. 

7. A última semana, compreendendo a entrada triunfal em Jerusalém; a maldição da figueira estéril; a segunda purificação do templo; os deputados enviados pelo sanedrim; a parábola dos lavradores da vinha; as perguntas do doutor da lei; a pergunta de Jesus sobre o filho de Davi; breve denunciação contra os fariseus e os escribas, cp. Mt cap. 23, a esmola da viúva; os discursos no Monte das Oliveiras; a traição de Judas; e a festa em Betânia; breve narração da última tarde com os discípulos e a instituição da ceia do Senhor; a agonia no Getsêmani, a prisão; o julgamento à noite pelo sanedrim; a negação de Pedro; o julgamento diante de Pilatos; a crucifixão, o sepultamento; a anúncio da ressurreição a certas mulheres por um anjo, assentado à beira do sepulcro vazio, 11.1 até cap. 16.8.

Os doze versículos finais do evangelho segundo Marcos, não fazem parte do último capítulo, como se acha no original, segundo o dizer da maior parte dos críticos. (grifo meu)

Estes versículos foram certamente acrescentados em tempos primitivos, talvez no princípio do segundo século. Em parte parece que foram tirados de outros evangelhos e descrevem com fidelidade as crenças das igrejas apostólicas. O Cap. 16.8, termina abruptamente. Parece que os doze vv. seguintes, substituíram o final do capítulo, feitos pelo autor, que parece terem-se perdido. Alguém tem pensado que Marcos foi impedido de concluir o seu livro. Os doze vv. finais, já referidos, considerados necessários para conclusão, prova evidentemente a existência de outros evangelhos que circulavam nas igrejas, e que o de Marcos havia sido aceito como genuíno e autêntico. (...)



















MARCOS

1:1 - 9:50


O Período de Preparação

O Ministério Galileu




English - [KJV]


 1 2 3 4 5 6 7 8 9






Español - [RV 1909]


 1 2 3 4 5 6 7 8 9






Português - [JFA]


 1 2 3 4 5 6 7 8 9







      ESBOÇO





Chapter

1

Capítulo (Esp)

1

Capítulo (Port)

1




 


O PERÍODO DE PREPARAÇÃO, 1:1-13



O Ministério de João, 1.1-8

João Batista, 1.2-6; Mt 3.1-10; Lc 3.1-9
João dá testemunho de Cristo, 1:7,8; Mt 3.11,12; Lc 3.1-17; Jo 1.19-28

O Batismo de Jesus, 1.9-11

O batismo de Jesus, 1.9-11; Mt 3.13-17; Lc 3.21,22; jo 1.32-34

A Tentação de Jesus, 1.12,13

A tentação de Jesus, 1.12,13; Mt 4.1-11; Lc 4.1-13




O Ministério de João Batista
1.1-8



Rio Jordão


O Batismo de Jesus
1.9-11




A Tentação de Jesus
1.12,13








 

1.4 João. Forma simplificada de Johanen (“dom de Jeová”). Era parente de Jesus, uma vez que suas mães eram primas (cf Lc 1:36). Seu ministério começou c. 27 d.C., proclamando a vinda iminente do Messias e Seu reino. João proclamou a urgência o arrependimento devido à aproximação deles.

1.8 Espírito. João apenas batiza com água, simbolizando a lavagem dos pecados renunciados, mas Cristo dará o dom do Espírito Santo e com Ele a filiação adotiva de Deus (cf Jo 3:3,5). Deve-se notar a diferença entre o batismo de João e o batismo cristão, pois este último contém o simbolismo de identificação com a morte e ressurreição de Cristo. Os judeus também batizavam prosélitos (convertidos ao Judaísmo). Os essênios (a seita que compôs os rolos do Mar Morto), batizavam os judeus que ingressavam na sua fraternidade. João trata todos os judeus como necessitados de arrependimento. Josefo relata sobre a profunda influência que João exercia sobre o povo em geral (Ant. XVIII. 116-19).

1.9 Jesus foi batizado:

1) Para endossar a autoridade de João;
2) Para se identificar com os pecadores que buscavam o perdão de Deus (2 Co 5:21);
3) Para publicamente confirmar e anunciar Seu ministério;
4) Para ser apontado por João como o Messias (Jo 1:53) e ficar cheio do Espírito (Lc 3:22).

1:12 N.Hom. A vocação do Evangelista implica:

1) No discipulado (“vinde após mim”)
2) Em ser treinado por Cristo (“eu vos farei”);
3) Esforço de ganhar homens (pescar);

4) Pôr os interesses seculares em segundo plano (“deixaram...as redes”).

 Fonte:  Bíblia Vida Nova




O MINISTÉRIO GALILEU, 1.14-9:50

Primeiro Período, 1.14-3:12

Os Quatro Primeiros Discípulos, 1.14-20

Jesus volta para a Galileia, 1.14,15; Mt 4.12-17; Lc 4.14,15
A vocação de discípulos, 1.16-20; Mt 4.18-22; Lc 5.1-11

Um Dia Atarefado em Cafarnaum, 1.21-45

A cura de um endemoninhado em Cafarnaum, 1.21-28; Lc 4.31-37
A cura da sogra de Pedro, 1.29-31; Mt 8.14,15; Lc 4.38,39
Muitas outras curas, 1.32-34; Mt 8.16,17; Lc 4.40,41
Jesus se retira para orar, 1.35-39
A cura de um leproso, 1.40-45; Mt 8.1-4; Lc 5.12-16



 

Chapter

2

Capítulo (Esp)

2

Capítulo (Port)

2



Curando o Paralítico, 2.1-12

A cura de um paralítico em Cafarnaum, 2.1-12; Mt 9.108; Lc 5.17-26

A Chamada de Levi, 2.13-22

A vocação de Levi, 2.13,14; Mt 9.9; Lc 5.27,28
Jesus come com pecadores, 2.15-17; Mt 9.10-13; Lc 5.29-32
Do Jejum, 2.18-22; Mt 9.14-17; Lc 5.33-39

Uma Controvérsia sobre o Sábado, 2.23-3:12

Jesus é senhor do sábado, 2.23-28



Chapter

3

Capítulo (Esp)

3

Capítulo (Port)

3




O homem da mão ressequida, 3.1-6; Mt 12.9-14; Lc 6.6-11
Jesus se retira. A cura de muitos à beira-mar, 3.7-12



Galiléia
Mar da Galiléia



Cafarnaum


Ruínas de uma Sinagoga em Cafarnaum



Os Quatro Primeiros Discípulos
1.14-20









Um Dia Atarefado em Cafarnaum
1.21-45




A Cura de um Endemoninhado
em Cafarnaum
1.21-28





A Cura do Sogra de Pedro
1.29-31


1.30,31


Muitas outras curas
1.32-34

Jesus se retira para orar
1.35-39

Sea of Galilee - (Mar da Galileia)



A Cura de um Leproso
1.40-45

1.40-45


A Cura do Paralítico de Cafarnaum
2.1-12





A Chamada de Levi
2.13-22



Jesus come com os Pecadores
2.15-17



Do Jejum
2.18-22



Uma Controvérsia sobre o Sábado
2.23 - 3:12




A cura de um homem 

que tinha uma das mãos ressequida
3.1-6 





Jesus se retira. 
A cura de muitos à beira-mar
3.7-12 









 


1:15 Arrependei-vos. O significado em português, seria “ser penitente de novo” traduz bem a palavra grega, metanoeo, “mudar de mentalidade ou pensamento”. Reflete a mui frequente palavra heb, shub, que 120 vezes no A.T. tem a conotação espiritual de “voltar” (a Deus). No contexto da conversão, aponta para uma mudança radical de vida em consequência da fé colocada em cristo (At. 3:19; 26:20; 1 Ts 1:9). Como todos devem nascer de novo (Jo 3:3), João conclama todos a se arrependerem e selarem essa mudança no batismo, ou então, encarar o julgamento pelo fogo que Cristo trará (Mt 3:11n e Lc 3:16).

1:21 Jesus escolheu Cafarnaum como quartel geral para seu ministério após a Sua rejeição em Nazaré (Lc 4:16-31). Cafarnaum era um centro de comércio e distribuição de peixes. Com um centurião (8:5) e uma coletoria de impostos (Mt 9:9), não deixava de ter sua importância para os romanos.

1:29-31; 40-45. Milagres de cura: ainda que Jesus tinha duas naturezas, a divina e a humana, o plano de Deus na encarnação era que Ele fosse verdadeiro homem (cf Rm 8:3; Fp 2:5-8). A ênfase de Marcos sobre a humanidade de Jesus é característica: note-se que Jesus se indignou (3:5; 10:14), ficou condoído (3:5), dormiu (4:38) suspirou (7:34), gemeu (8:12). Admira-se diante da incredulidade (6:6), compadeceu-se (6:34); amou a um jovem (10:21), foi tomado de pavor e de angústia (14:33) e desconhece o dia de Sua volta (13:32). Por outro lado, Marcos mostra que Jesus é, também, divino: assim, os demônios reconhecem-no como dotado de poder sobrenatural e destruidor deles (1:24,34; 3:11; 5:7). Suas obras deveriam convencer os mais endurecidos incrédulos (2:12; 4:41; 7:37). Ele pode penetrar os segredos do coração humano (2:8); é Senhor do sábado (2:28) e pode perdoar pecados (2:10). Quando foi indagado pelo sumo sacerdote declarou que era o Cristo, o Filho de Deus (14:62). Ressuscitado, será exaltado à direita de Deus.

1:35-36 Madrugada. Gr proi, usada por Marcos pra designar a última vigília da norte, das 3 às 6 horas. Jesus reage diante da grande popularidade, buscando horas tranquilas para a comunhão com o Pai. Pedro, evidentemente, acha que “ação” é mais importante que meditação e oração. Muitos, hoje, infelizmente seguem esta linha de pensamento.

1:40 A lepra, segundo o vernáculo original, encerrava várias doenças da pele. Não é a doença hoje chamada de Hansen, porque não se citam sintomas dela. Porque implicou na imundícia (Lv 13:45,ss), era natural que se tornasse um símbolo de pecado.

N.Hom. A lepra e o pecado:

1) São repugnantes;
2) Espalham-se;
3) São incuráveis, fora da operação graciosa de Deus;
4) Cristo é a única solução:
a) quer porque se compadece;
b) pode fazê-lo porque veio de Deus (Jo 3:2);
c) fá-lo curar porque veio para isso (Mc 10:45).

2:7 De fato, só Deus pode perdoar pecados. Ao declarar-lhe os pecados perdoados, Jesus reivindica Sua divindade (cf Jo 8:11)

2:9 Para Jesus, era infinitamente mais fácil curar ao doente, do que absolver os pecados dos pecadores, pois que Seu perdão dependeria do sacrifício de Si mesmo na cruz (10:45).

2:13-20 Levi (“Mateus”, Mt 9:9) era um dos doze discípulos e autor do evangelho segundo Mateus. Era publicano, cobrador de impostos (cf Lc 5:27n). Muitos publicanos eram desonestos, levantavam coleta de impostos ilícitos, cobrando demais e enganando o governo com relatórios falsos, e por isso eram odiados pelo povo. Os fariseus julgaram os publicanos iguais aos pecadores que desprezavam a lei. Não se separavam dos gentios e assim, ficaram excluídos da sinagoga.

2:15 Jesus à mesa. Reflete o perdão completo do Senhor. Ele também compartilha com os pecadores remidos os benefícios de Sua mesa (cf Ap 3:20).

2:19 O noivo. Refere-se a Cristo, (cf Ef 5:23-32). No A.T. o Noivo é Deus (Oséias 1:1-11; Is 54:5; 62:45; Jr 2:2).

2:27 Só Marcos tem esta frase, informando-nos que o sábado foi consagrado pra o homem. O senhorio de Cristo sobre o sábado abriu o caminho à Igreja primitiva a abandonar a obrigação de guardar o sétimo dia (cf Rm 14:5; Gl 4:10)

2:28 A principal lição deste trecho é mostrar que a lei do sábado não tinha aplicação no caso do servo do templo, muitos menos teria restrição sobre Cristo, o Senhor do Templo.

3:4 É lícito... O Senhor chama atenção ao fato de que há pouquíssima diferença entre fazer mal e deixar de fazer o bem (Tg 4:17). Segundo os mestres judaicos, os doentes deviam ser atendidos apenas nos casos em que a vida corria perigo.

N.Hom. O encontro com Cristo:

1) Antes do encontro salvador, todos sofrem da atrofia espiritual (v 1; Ef 2.1);
2) Todos são convidados por Cristo a reconhecer sua necessidade e declará-la publicamente (v 3);
3) Todos precisam exercer a fé estendendo a mão (v 5);
4) A salvação é completa e perfeita;
5) A salvação da alma custou a vida do Salvador (v 6).

3:6 Herodianos. Eram os membros do partido nacionalista de judeus que apoiavam Herodes e sua dinastia contra Roma (cf Mt 22:16n). Os fariseus (“os separados”), surgiam, como partido distinto, c. 140 a.C. após a revolta dos macabeus. Seus membros pertenciam à classe baixa, e não à aristocracia como os saduceus (cf 12:18-23n). É notável como as diferenças se desvaneceram num ódio mútuo a Jesus.


3:11 Prostravam-se. Não os espíritos, mas as pessoas por eles controladas, involuntariamente, confessavam que Jesus era Senhor (Fp 2:10).



 Fonte:  Bíblia Vida Nova



Segundo Período, 3.13-7:23

Amigos e Adversários, 3.13-35

A escolha dos doze apóstolos. Os seus nomes, 3.13-19; Mt 10.1-4; Lc 6.12-16
A blasfêmia dos escribas, 3.20-30; Mt 12.22-32; Lc 11.14-23
A família de Jesus, 3.31-35; Mt 12.46-50; Lc 8.19-21




Chapter

4

Capítulo (Esp)

4

Capítulo (Port)

4



Ensinando por Parábolas, 4.1-34

A parábola do semeador, 4.1-9; Mt 13.1-9; Lc 8.4-8
A explicação da parábola, 4.10-20; Mt 13.10-23; Lc 8.9-15
A parábola da candeia, 4.21-25; Lc 8.16-18
A parábola da semente, 4.26-29
A parábola do grão de mostarda, 4.30-32; Mt 13.31,32; Lc 13.18,19
Por que Jesus falou por parábolas, 4.33,34; Mt 13.34,35




A escolha dos doze apóstolos 
- Os seus nomes 
3.13-19



A Blasfêmia dos Escribas
3.20-30





A  família de Jesus 
3.31-36 




A Parábola do Semeador
4.1-9

4.3

4.4

4.5,6

4.7

4.8


A Explicação da Parábola 
4.10-20



A Parábola da Candeia
4.21-25



A Parábola da Semente
4.26-29



A Parábola do Grão de Mostarda
4.30-32


v 31


Por que Jesus falou por Parábolas
4.33,34







 


3:13-19 Os doze discípulos forma treinados para o apostolado através da convivência com Cristo. Junto dEle se desenvolveram intelectualmente, espiritualmente e na prática. Para os enviar (v 14, gr apostellë, a forma verbal de apóstolo, “comissionado”). Além dos discípulos, o termo se aplica a Jesus (Heb 3:1), a Barnabé (At 14:14), a Paulo e a Matias (At 1:16-26). O apostolado era o dom principal dado por Cristo à Sua Igreja para a estabelecer. O dom foi confirmado por milagres. Era essencial que o apóstolo fosse testemunha ocular da ressurreição e comissionado por Jesus (1 Co 1:1n). Nem o significado da palavra, nem as Escrituras, nem a história da Igreja primitiva apoiam uma sucessão do apostolado por bispos ou papas.

3:33 Escribas. Eram os eruditos judaicos, copistas das escrituras. A profissão surgiu por cerca do tempo de Esdras, ainda que os rabinos encontrem em Moisés o fundador. Belzebu. Cf Mt 10:25n (*) e Lc 10:15n. Diziam (cf v 30). Indica que o pecado imperdoável envolve muito mais do que pronunciar uma frase; o imperfeito indica uma atitude fixa. Veja Mt 12:31,32n (*) e Lc 12:10n.
(*)Mt 10:25 Belzebu. Nome antigo de algum ídolo dos cananeus, que depois se tornou o nome de um demônio principal, ao qual os fariseus chegaram a atribuir a obra divina e sobrenatural de Jesus, como se vê em 9:34 e 12:24, cf Lc 10:15n.
(*) Mt 12:31,31 Blasfêmia contra o Espírito Santo. 1) Rejeitar as mais provas de que as obras de Jesus que revelam a aproximação do Reino de Deus, forma feitas pelo poder do Espírito Santo; 2) Alegar que pertencem ao diabo. É sinal de endurecimento tão completo, ao ponto de não existir nenhuma esperança de arrependimento e conversão (cf Hb 6:4-6; 10:26-31); o pecador torna-se incapaz de reconhecer ou distinguir entre o divino e o diabólico.

3:31-35 Não existe razão para se concluir que os irmãos e irmãs eram primos ou filhos de José antes de seu casamento com Maria. A crença na virgindade perpétua de Maria surgiu muito depois dos tempos do N.T. (cf Mt 12:45ss e nota.) A família de Jesus formada do Mestre e Seus discípulos: 1) Com experiência comum (Gl 2:20); 2) Interesse comum (Mt 12:30); 3) Obediência total (v 35); 4) Alvo comum (Mt 28:18-20).

4:3 Ouví. Esta parábola do semeador inicia-se e termina com a chamada à atenção salientando a importância de sua mensagem, como também a necessidade de fé da parte do ouvinte. A Parábola do Semeador sugere vários propósitos: 1) Encorajamento aos proclamadores da mensagem da salvação em face de muito desinteresse e oposição; 2) A responsabilidade do ouvinte de perseverar em face das dúvidas vindas do diabo, a perseguição dos oponentes e a tentação do mundo; 3) A diferença entre a receptividade dos discípulos e a dos incrédulos.

4:11 Mistério. Significa “fechado” ou “escondido”, no grego. Popularmente o termo dava nome ao tipo de ritos religiosos místicos. No N.T. trata da verdade de Deus, outrora escondida, mas agora revelada. O mistério do N.T. não é acessível à razão humana. Contém, às vezes, elementos difíceis de entender, mas a vontade de submeter-se à verdade de Deus e obedecê-la, ilumina o coração do crente. O principal mistério é a revelação de Deus e Seus propósitos na pessoa de Jesus (Mt 16:17). Reino de Deus. Equivale ao termo em Mt, “o reino dos céus” (cf Mt 3:2n). Compreende-se o “reino” em dois estágios: 1) O presente reino reconhecido pelos crentes e nos mesmos, os quais se submetem à vontade de Seu Rei, Cristo; 2) O futuro reino milenial, que será inaugurado na segunda vinda de Cristo (Ap 20:2n).

4:12 Este versículo apresenta o problema da soberania de Deus e o livre arbítrio do homem. Deve-se levar em conta que é uma lei, tanto da natureza como da administração divina, e que uma obrigação ou dever recusados, no final produz uma incapacidade oral de cumpri-los. Quando um homem ou um povo recusa a verdade, Deus entrega-o a um estado de ignorância mais culpável ainda (Jo 9:41). Isto não quer dizer que se negue ou a eleição de Deus (Rm 8:29,30) ou a livre escolha por parte do homem.

4:13-20 N.Hom. Quatro reações à pregação do evangelho:

1) O coração duro tem o diabo em pleno controle;
2) O coração instável que espera displicentemente por uma cômoda viagem para o lar celestial;
3) O coração egoísta quer o que há de melhor no evangelho e no mundo (Mt 6:24);
4) O novo coração preparado por Deus (Ez 36:26ss);

4:21-25 Parece que a aplicação desta parábola, aqui, refere-se ao ministério do reino. O propósito de Deus não é de guardar para sempre o evangelho e Seu Messias ocultos num cantinho da Palestina. Após a morte, a ressurreição de Cristo e o Pentecoste, Eles serão manifestados ao mundo inteiro (cf Mt 5:1-16; Lc 8:16n).
4:26-29 Esta parábola só se encontra em Marcos. Fala do crescimento imperceptível da Palavra semeada no coração e no mundo, iniciativa própria de deus. O clímax vem no fim, no julgamento final quando o propósito de Deus ficará claro.



 Fonte:  Bíblia Vida Nova




Primeira Retirada

O Endemoninhado Geraseno, 4.35-5.20
     Jesus acalma uma tempestade, 4.35-41




Chapter

5

Capítulo (Esp)

5

Capítulo (Port)

5




A cura do endemoninhado geraseno, 5.1-14a; Mt 8.28-33; Lc 8.26-34
Os gerasenos rejeitam a Jesus, 5.14b-20; Mt 8.34; Lc 8.35-39


A Ressurreição da Filha de Jairo, 5.21-43

O pedido de Jairo, 5.21-24a; Mt 9.18,19; Lc 8.40-42
A cura de uma mulher enferma, 5.24b-34; Mt 9.20-22; Lc 8.43-48
A ressurreição da filha de Jairo, 5.35-43; Mt 9.23-26; Lc 8.49-56



Chapter

6

Capítulo (Esp)

6

Capítulo (Port)

6



A Rejeição em Nazaré, 6.1-6

Jesus prega em Nazaré. É rejeitado pelos seus, 6.1-6; Mt 13.53-58; 
Lc 4.16-30

A Missão dos Doze, 6.7-13

As instruções para os doze, 6.7-13; Mt 10.5-15; Lc 9.1-6

A Morte de João Batista, 6.14-29

A morte de João Batista, 6.14-29; Mt 14.1-12; Lc 9.7-9




Jesus Acalma um Tempestade
4.35-41






A Cura do Endemoninhado Geraseno
5.1-20

Os Gerasenos Rejeitam a Jesus
5.14-20




O Pedido de Jairo
5.21-24




A Cura de uma Mulher Enferma
5.25-34




A Ressurreição da Filha de Jairo
5.35-43




Mark 5:36 As soon as Jesus heard the word that was spoken, he saith unto the ruler of the synagogue, Be not afraid, only believe. 


Marcos 5:36 E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente. 






v 42



Jesus Prega em Nazaré. 

É Rejeitado pelos Seus
6.1-13


Nazaré, Israel







As Instruções para os Doze
6.7-13




A Morte de João Batista
6.14-29; Mt 14:1-12









 


4:31 Menor de todos. Não no sentido absoluto, mas era ditado proverbial (cf Mt 17:20; Lc 17:6). Esta parábola apresenta o contraste dramático entre o reino insignificante agora e seu futuro glorioso. Aninhar-se. Refere-se ao refúgio providenciado no reino pra todos os povos da terra (cf Mt 24:31).

4:37 Grande temporal. Tempestades tremendas, às vezes, descem ainda hoje; dos altos montes das redondezas, especialmente do monte Hermon, atingindo com violência o lago de Quinerete (ou, de Tiberíades), 200m abaixo do nível do mar Mediterrâneo.

4:38 Dormindo. Jesus não era imune ao cansaço (cf Jo 4:6). Não te importa. Contrasta-se a impetuosidade dos discípulos com a calma de Jesus (Lc 8:23n). Seria natural que a Igreja primitiva, oprimida por fortes perseguições, visse, nesta experiência, um paralelo com sua situação (muito cedo um barco servia de símbolo da igreja na arte cristã). No meio de toda provação, Jesus está, realmente, com Sua Igreja, não havendo, portanto, nem razão para o temor, ainda que Seu auxílio demore chegar.

4:39 Acalma-te, emudece! As mesmas palavras pronunciadas por Jesus em 1:25 contra os demônios. Um dia, todo o mal espiritual e material ainda será afastado dos fiéis em Cristo (cf Ap. 21:3,4).

5:9 Qual é teu nome. Era, na época, muito divulgada a idéia de que, conhecer o nome do demônio, ajudaria a quem desejasse dominá-lo. Jesus demonstrava Seu grande poder expulsando a uma legião (milhares) sem invocar os nomes dos espíritos.

5:19 Anuncia-lhes. Entre os gentios pagãos não havia necessidade de se guardar o segredo messiânico. O Senhor. Reporta-se a Deus como em Lc 8:39. No seu testemunho, declara que foi Jesus quem o livrou dos demônios (cf Lc 8:39n). Todos os elementos da grande comissão missionária encontram-se neste versículo (cf Mt 28:19ss).

5:22 Jairo. Cf Lc 8:49n. O chefe da sinagoga era encarregado da manutenção e programação dos trabalhos. N.Hom. Um homem principal pode vir a Jesus: 1) Pondo de lado seus preconceitos; 2) Deixando sua vaidade; 3) Sujeitando-se a outrem (prostra-se); 4) Reconhecendo a Jesus como a única esperança (v 23).

5:26 Médicos. A mulher que gastou todo o seu dinheiro inutilmente àqueles que procuram o alívio do pecado por meio de “boas ações”, e de obediência a ritos religiosos, em vez de unicamente confiar em Cristo.
Quem me tocou? A Jesus, importa, e muito, a transferência da fé em Sua veste para uma confiança depositada somente na Sua pessoa. Quem, está no feminino (no gr), indicando, assim, que Jesus na realidade, já sabia que pessoa O tocara.

5:34 N.Nom. Salvação:

1) Sua fonte – Cristo;
2) Sua agência – tua fé (cf Lc 8:48n) (*)
(*) Lc 8:48 Fé te salvou. É a confiança na esperança que produz a ação (17:19)

6:8,9 Nada levassem. De maneira contrária à dos mestre itinerantes que ganhavam bem “mercadejando” uma mensagem humana e ainda como divina (2 Co 2:17), os discípulos deviam depender inteiramente da fé em Seu Senhor que çor meio dos ouvintes providenciara o pão de cada dia (cf 1 Co 9:7-11; Gl 6:6; Mt 10:10n). Todos notariam a urgência da mensagem (a mesma que Jesus apregoava, cf 1:15n), levando mais homens a decidir favoravelmente. Alforge. A sacola dos mendigos.

6:14 Herodes. Cf Lc 9:9n.(*). Nome. Isto é, fama de Jesus. Forças miraculosas. João Batista, aparentemente, não operou milagres durante sua vida (Jo 10:41), mas se fosse levantado dos mortos qualquer milagre estaria ao seu alcance (cf Mt 12:39,40).

(*) Lc 9:9 Herodes. Antipas, filho de “o Grande”. Mt 2:1-19. Perturbado, queria ver se Jesus era João Batista, que ele assassinara (cf Lc 13:31; 23:8). A pregação dos discípulos de assemelhava à mensagem de João identificado com Elias (Mt 11:14; cf Ml 4:5). Só aqueles que se rendem a Jesus é que podem vê-lo (Lc 9:27;  13:35; Jo 11:40). O crer precede ao vers. Tanto Herodes como os Judeus que buscavam um sinal são exortados ao arrependimento (cf Mt 12:38-42).

6:17 Herodias. Neta de Herodes, o grande, e Mariamme; sobrinha de Herodes. Cárcere. Cf Mt 14:3n. Encontrava-se em Maquero no mar Morto.

6.18 Enquanto o irmão de Herodes vivia, este último não podia se casar com sua cunhada ainda que divorciada do marido, visto que, pela lei, isto é também considerado adultério (Lv 18:16; 20:21).

6:20 Boa mente. Herodes deu ouvidos à mensagem de João, mas não se arrependeu (cf At 26:28). O encarceramento de João foi decretado por Herodes para emudecer a crítica contra sua pessoa.

6:22-25 Josefo informa-nos que a filha de Herodes era Salomé, fruto do seu primeiro casamento. Salomé, agindo de modo contrário a todo bom costume (cf Et 1:12), dançou de modo provocante e degradante. Herodes, parcialmente embriagado, ofereceu a metade do seu reino (v 23) que ele nem podia dar (era vassalo de Roma).




 Fonte:  Bíblia Vida Nova



Segunda Retirada


Alimentando os Cinco Mil, 6.30-56

A primeira multiplicação dos pães, 6.30-44; Mt 14.13-21; Lc 9.10-17; 
Jo 6.1-14
Jesus anda por sobre o mar, 6.45-52; Mt 14.22-33; Jo 6.15-21
Jesus em Genesaré, 6.53-56; Mt 14.34-36





Chapter

7

Capítulo (Esp)

7

Capítulo (Port)

7




                A Controvérsia sobre a Purificação, 7.1-23

Jesus e a tradição dos anciãos. O que contamina o homem, 7.1-23; 
Mt 15.1-20




Israel: Galilee Fish

Israel: Street Bread



A Primeira Multiplicação dos Pães
6.30-44


Alimento os Cinco Mil, 6:33-44









MORDOMIA E SERVIÇO: Hino “O Teu Pouquinho é Muita Coisa, quando Deus Contigo Está”

STEWARDSHIP AND SERVICE: Hymn "Little is Much When God is in It" - (Matthew 14:13-21; Mark 6:30-44; Luke 9:10-17; John 6:1-14...)  https://mensagensbiblicas-biblicalmessages.blogspot.com/2016/05/stewardship-and-service-hymn-little-is.html








Jesus Anda por sobre o Mar
6.45-52

6:45


6:46-47

6:48-50

6:51-56


Jesus e a Tradição dos Anciãos 
O que Contamina o Homem
7.1-23







Mark 7
20 And he said, That which cometh out of the man, that defileth the man.
21 For from within, out of the heart of men, proceed evil thoughts, adulteries, fornications, murders,
22 Thefts, covetousness, wickedness, deceit, lasciviousness, an evil eye, blasphemy, pride, foolishness:
23 All these evil things come from within, and defile the man. 


Marcos 7
20 E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem.
21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
22 Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem. 










 


6:34 N.Hom. Ovelhas sem Pastor (Cf Sl 23:1,2):

1) Faltam-lhes o alimento e a água da vida (Jo 6:35);
2) Falta-lhes a direção para o aprisco eterno (Jo 10:16);
3) Falta-lhes a proteção contra o inimigo (Jo 10:28).

6:50 Tende bom ânimo. Em todas as sete vezes que este verbo (gr tharsei) aparece no N.T. no modo imperativo (menos uma, Mc 10:49), Jesus é quem fala.

N.Hom. Tende bom ânimo porque:

1) Jesus mandou-os (v 45);
2) Ele intercede (v 46; 1 Jo 2:1);
3) Ele vê sua dificuldade (v 48; Hb 4:15);
4) Ele se aproxima e fala (v 50);
5) Ele fica ao seu lado e vence o problema (51; 2 Co 2:14).

7:2 Impuras. Não se refere à falta de higiene, mas à pureza formal, cerimonial. Todo contato com os pagãos constituía imundícia espiritual, como se fosse, realmente, pecado, do qual se livrariam apenas por ritos purificadores.

7:3 Fariseus. Cf 3:6n. Tradição dos anciãos. Refere-se à interpretação oral e expositiva da lei de Moisés, mais tarde codificada na Misná. O Talmude é um comentário sobre a Misná que executava um “cerco” em volta da lei para evitar qualquer transgressão.

7:6 Lábios...coração. A hipocrisia surge quanto as atitudes e a vida íntima, tal como de fato é, não correspondem com as palavras e atos religiosos.

7:11 Corbã. Cf Mt 15:4-6n (*) Pronunciando esta palavra de dedicação, a “oferta” foi santificada. Os filhos, assim, escapavam à responsabilidade moral de auxiliar os pais, dedicando, com juramento, o sustento devido aos seus progenitores, ao templo, mas sem haver uma real necessidade de entregarem essas ofertas.
(*) Mt 15:4-6 Jesus passa a citar os dez mandatos, mostrando como a tradição dos judeus havia suscitado maneira de desobedece-Lo. Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao templo, de que eram korban (que significa “oferendar”). Seus bens seriam registrados em nome do templo até a morte dos pais, quando então se se passaria a “combinar” algo com os escribas, no intuito de reavê-los. Parece que para o gozo de tais benefícios legais não era necessário uma grande oferta. Talvez alguns que assim faziam estivessem presentes na hora.

7:20 A fonte do pecado humano é o coração, e não o estômago. O coração representa o centro da personalidade, incluindo, em si, o intelecto, a volição, a consciência e fonte das emoções.

7:21,22 Deus não distingue entre pecados cometidos na mente e os consumados por ação. Maus desígnios. Pensamentos maus, donde procedem todos os males e pecados. Prostituição. Pecados sexuais em geral. Furtos. Tomar para si o que não lhe pertence. Furtos, homicídios e adultérios aparecem no singular, em Os 4:2. Avareza. Atos de deseja de posse ilícita e exagerada, inclusive no que diz respeito ao setor sexual (cf Ef 4:19; 5:3; Cl 3:5).Malícia. Termo geral para se referir a atos de maldade. Dolo. Uso de engano ou sutileza, em palavras ou atos, com a finalidade de fazer o mal. Lascívia. Dissolução (assim vem sendo traduzida em Rm 13:13). Inveja. Lit “olho mau”, i.e., “pão-duro”, ser falto de generosidade (Cf Lc 11:34; Mt 6:22ss; Pv 24:6). Quem tem este “olho mau” quer a derrota do seu inimigo. Blasfêmia. Uma afronta contra a majestade de Deus. Loucura caracteriza o homem que não tem consciência do que seja responsabilidade ética ou religiosa.



 Fonte:  Bíblia Vida Nova




Terceiro Período, 7.24-9:50

Terceira Retirada

Tiro e Sidom, 7.24-30

A mulher siro-fenícia, 7.24-30; Mt 15.21-28

Curando o Surdo-Mudo, 7.31-37

A cura de um surdo e gago, 7.31-37




Fenícia 

Jesus na região de Tiro e Sidom

ruins of tyre photo: Ruins of Tyre RuinsTyreLebanon2.jpg
Ruínas de Tiro
(Ruins of Tyre)


A Mulher Siro-fenícia
7.24-30



Decápolis

Jesus em Decápolis




A Cura de um Surdo e Gago
7.31-37










 


7:24 Jesus procura um retiro no norte, na Fenícia, para melhor poder instruir os seus.

7:26 Grega. Em cultura e língua, não em nacionalidade.

7:27 Filhos. Israelitas que, pela primeira aliança pertenciam a Deus (Êx 4:22; Dt 14:1 etc). Jesus segue a missão do servo (Is 49:6), trazendo, inicialmente salvação aos judeus (Rm 15:8).

7:34 Suspirou. Sugere que houve profunda luta em oração para prevalecer contra o diabo. Efatá. Aramaico, “abre”.


 Fonte:  Bíblia Vida Nova







Chapter

8

Capítulo (Esp)

8

Capítulo (Port)

8





Quarta Retirada

Alimentando os Quatro Mil, 8.1-10

A segunda multiplicação dos pães, 8.1-10; Mt 15.32-39

Ensinando e Curando, 8.11-26

Os fariseus pedem um sinal do céu, 8.11-13; Mt 16.1-4
O fermento dos fariseus e o de Herodes, 8.14-21; Mt 16.5-12
A cura de um cego em Betsaida, 8.22-26


Quinta Retirada

Cesaréia de Filipe, 8.27-9:1

A confissão de Pedro, 8.27-30; Mt 16.13-20; Lc 9.18-21
O discípulo de Cristo deve levar a sua cruz, 8.34-9.1; Mt 16.24-28; 
Lc 9.23-27




A Segunda Multiplicação dos Pães
8.1-10




Os Fariseus Pedem um Sinal do Céu
8.11-13


O Fermento dos Fariseus e o de Herodes
8.14-21




A Cura de um Cego em Betsaida
8.22-26







 


8:2,3 Compaixão. Jesus mostra o amor (agapë) divino que se interessa profundamente pelos famintos. Interesse na justiça social, que parte dum amor verdadeiro e espiritual, glorifica a Deus (1 Jo 3:17). Três dias. A importância do ensino do Mestre,  foi reconhecido pelo povo. Oxalá os crentes contemporâneos tivessem um desejo igualmente ardente de conhecer a verdade bíblica. De longe. Se este milagre foi realizado perto de Decápolis (7:31), é provável que o povo participante fosse, na sua maioria, gentio (cf 7:37).

8:11,12 Sinal do céu. Elias demonstrou no monte Carmelo (1 Rs 18:20-40). Para Jesus, um sinal ainda mais valioso havia acabado de manifestar-se no pão partido e multiplicado que representa Seu corpo morto na cruz em nosso lugar (Mt 12:38n). Esta geração. Refere-se aos fariseus que, em sua hipocrisia, tipificavam  a todos os judeus que rejeitaram Jesus, buscando a salvação por meios próprios (obras religiosas).

8:15 Fermento. Os judeus, seguindo o mandamento de Deus (Êx 13:7), evitam o uso de toda levedura na semana imediatamente após a Páscoa. Na época de Cristo, a levedura simbolizava a má inclinação do homem. Jesus aplica o símbolo de levedura à corrupção espiritual daqueles que procuram derrotar seu Messias.

8:22 Betsaida, i.e. “casa de pesca”, localizada na planície no norte do mar da Galiléia. Esta cidade de Pedro, André e Filipe (Jo 1:44) foi reconstruída por Filipe, tetrarca que a chamou de “Júlia” em honra à filha de Augusto, que também se chamava Júlia.


 Fonte:  Bíblia Vida Nova








Chapter

9

Capítulo (Esp)

9

Capítulo (Port)

9





A Transfiguração, 9.2-29

A transfiguração, 9.2-8; Mt 17.1-8; Lc 9.28-36
A vinda de Elias, 9.9-13; Mt 17.9-13
A cura de um jovem possesso, 9.14-29; Mt 17.14-21; Lc 9.37-43

Ensino sobre a Humanidade, 9.30-50

De novo Jesus prediz a sua morte e ressurreição, 9.30-32; Mt 17.22,23; 
Lc 9.43b-45
O maior no reino dos céus, 9.33-37; Mt 18.1-5; Lc 9.46-48
Jesus ensina a tolerância e caridade, 9.38-41; Lc 9.49,50
Os tropeços, 9.42-48; Mt 18.6-9; Lc 17.1,2
Os discípulos, o sal da terra, 9.49,50; Mt 5.13; Lc 14.34,35




Cesaréia de Filipe
(Caesarea Philippi)





Teatro em Cesaréia construído por Herodes
(Theater at Caesarea built by Herod)


A Confissão de Pedro
8.27-30




Jesus Prediz a Sua Morte e Ressurreição
8.31-33




O Discípulo de Cristo 

deve levar a sua Cruz
8.34-9:1








O CHAMADO DO DISCIPULADO – Seguindo o Senhor

THE CALL OF DISCIPLESHIP - Following the Lord: Hymn "Jesus I My Cross Haven Taken" & Sermons in English, Spanish and Portuguese)  https://mensagensbiblicas-biblicalmessages.blogspot.com/2016/05/the-call-of-discipleship-following-lord.html

 






A Transfiguração
9.2-8




A Vinda de Elias
9.9-13




A Cura de um Jovem Possesso
9.14-29








vv 25-26

v 27




Jesus ainda outra vez 

Prediz Sua Morte e Ressurreição
9.33-37





O Maior no Reino dos Céus
9.33-37


Jesus Ensina a Tolerância e Caridade
9.38-41


Os Tropeços
9.42-48

v. 42








 


8:27 Com a confissão de Pedro começa a segunda metade de Marcos. Não mais Jesus dirige ensinamentos para as multidões, mas aos discípulos. Começa a ser dados avisos referentes à Sua morte, como também à ressurreição.

N.Hom. Quem é Cristo?

1) Para os fariseus e religiosos satisfeitos – Ele é um perigoso enganador;
2) Para o povo indiferente – Ele é um guia religioso (v 28);
3) Para o discípulo com Ele comprometido – é o Messias, o “ungido” sumo Sacerdote que oferece Sua vida em sacrifício vicário (Is 53) e Rei “ungido” que reinará eternamente sobre Seus súditos.

8:31 Necessário. A necessidade do sofrimento expiatório de Jesus é abertamente apresentada no A.T. (cf Sl 22, 69, 118; Is 50:4ss, 52:13 – 53:12; Zc 13:7). Filho do homem, Cf Lc 9:22n. Rejeitado. (Cf Sl 118:22; Mc 12:10). A sugestão satânica que levaria os inimigos de Jesus a crucifica-Lo, aqui consegue levar um discípulo como Pedro a reprova-Lo. Em ambos os casos é rejeitada a salvação tão convidativa, oferecida por meio da morte do Messias. Anciãos. São os membros leitos do sinédrio (cf 11:27, etc.).

8:34 A multidão. O convite que Jesus apresenta nesta passagem, não apenas se estende aos doze, mas a todo homem. Negue. Dizer “não” (cf 14:30ss, 72), não apenas ao pecado, mas principalmente a si mesmo, o ego que é a fonte da vontade oposta à de Deus. Vir após mim, e siga-me, são expressões que significam a mesma coisa. Tome a cruz. Como o criminoso, que era forçado a carregar sua própria cruz para o local da execução.

N.Hom. Valores Incomparáveis:

1) A vontade própria e a vontade de Cristo 9v 34);
2) O mundo e a alma (v 36);
3) A cruz evitada e a cruz carregada (v 38).

8:37 Uma vez morta, não há, ainda que colhido do mundo todo, dinheiro que possa garantir a vida da pessoa perdida (Sl 49:8). Aqui, Jesus tem em vista a segunda morte (Ap 21:8). Deus não aceita gorjetas e nem suborno (cf Hb 9:27).

8:38 O destino final da pessoa depende da realidade do discipulado, i.e., do fato de não se envergonhar de Cristo nesta vida. Mim e minhas palavras. Não há possibilidade de separarmos Jesus de Suas palavras eternas.

9:2 Transfiguração. Gr metamorphothe. No N.T. todo, figura somente aqui, em Mt 17:2; Rm 12:2; e 2 Co 3:18. O propósito da transfiguração parece ser o de manifestar temporariamente aos discípulos a glória de Jesus escondida na Sua encarnação, antecipando Sua ressurreição e segunda vinda.

9:12 Restaura.  A obra de restauração do culto a Deus foi realizada por Elias principalmente no monte Carmelo. João Batista, como Elias, veio reiniciar uma total restauração, obra essa que Jesus veio consumar. Não se trata, pois, da pessoa de João Batista, que veio no espírito e com o propósito reformador de Elias, quem levaria a cabo a completa restauração do mundo amaldiçoado pelo pecado, mas sim, da pessoa de Jesus Cristo, quem através da Sua obra redentora e de Seu julgamento de toda a terra (cf o Apocalipse todo), restaurará todas as coisas (Ef 1:7-10).

9:17 Possesso. A ação de demônios que invadem e dominam o sistema nervoso, a consciência sensorial, a sede da vontade do indivíduo, que, enfim, possuem o corpo físico do homem que é por eles controlado, criou um desafio singular para Jesus.

9:18 Não puderam. A falta de poder da parte dos discípulos ao tentarem expulsar o inimigo espiritual é explicada por Jesus na base de incredulidade (cf Mt 17:14-21n). Essa carência de fé não impediu os discípulos de esperarem que o demônio os obedecesse, como, aliás, acontecera outrora (cf 6:13). Jesus informa-os que expelir “esta casta” não seria possível sem um profundo contato com o onipotente Deus em constante oração (v 29). Essa falta de fé desonrou publicamente a Cristo.

9:22 Se tu podes! – palavra que exprimem espanto e reprovação.

N. Hom. Tudo é possível ao que crê:

1) A Fé verdadeira mergulha o homem fraco no Deus todo-poderoso;
2) A Fé verdadeira submete-se à vontade de Deus libertando das garras do egoísmo humano a quem ora;
3) A Fé verdadeira elimina as barreiras espirituais na vida (cf Tg 1:5-8).

9:25-26 Não mais tornes. O poder majestoso de Cristo não apenas expele o demônio, mas continua mantendo Sua autoridade sobre o espírito imundo. Muitos. O grego pode também, ser traduzido como “todos”.

9:31 Entregue. Gr paradidontai, trair, entregar uma pessoa, transmitir alguma tradição, etc... Judas entregará Jesus ao Sinédrio, este por sua vez, a Pilatos e este último aos soldados. Por detrás disso tudo, se vê o amor do Pai que entregou seu amado Filho ao mundo (At 2:23; Rm 4:25; 8:32).

9:33-37 Jesus condena a toda e qualquer ambição pessoal. O serviço, tal como o de cuidar de uma criancinha (v 37), revela o verdadeiro espírito de Cristo que todo pastor, ou líder eclesiástico, deve mostrar.

9:37 Criança. Pode se referir a uma criança cristã ou a um cristão recentemente convertido (Lc 9:47n).

9:42 Cf Mt 18:8-10n; Lc 17:1n. Pequeninos crentes. Podem ambos ser: os novos convertidos e os fracos na fé (Rm 14; 1 Co 8 e 9). Grande pedra. Lit. “pedra de asno”, muito maior do que aquela puxada à mão. Tão grande é o amor de Deus para com Seus filhos que o suicídio seria melhor atitude, do que alguém provocar o afastamento de um deles, da fé salvadora.

9:43 Inferno. Gr geenna, termo só usado nos evangelhos e Tg 3:6). Cf Mt 5:22n. No v. 42, o perigo é de provocar a perdição de outrem; aqui, o perigo em vista é do próprio cristão tropeçar. Nenhum sacrifício seria grande demais para se assegurar da salvação, ainda que sacrifícios, em si mesmos, não tenham nenhum valor.

9:49 Salgado com fogo. Lv 2:13 (cf Ez 43:24) fala da exigência de se pôr sal nos sacrifícios. Todo crente deve ser um sacrifício para Deus (Rm 12:1). No lugar do sal, ele será provado e purificado com o godo de julgamento ou da perseguição do mundo (1 Co 3:13; 1 Pe 1:7; 4:12).


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9:50 O sal. Era essencial à vida nesses tempos, sendo o único meio de preservar a certos alimentos, tais como a carne, o peixe, etc., é comparado à convicção do cristão que não se envergonha de Cristo, nem de Sua mensagem (8:35,38).



 Fonte:  Bíblia Vida Nova



    (...)

  
      ANÁLISE

O Segundo Evangelho é muito distinto quanto ao caráter. A personalidade de Pedro é refletida em quase todas as páginas. Semelhantemente a ele, é vivo em seus movimentos, ativo, impulsivo. Rapidez de ação é sua característica principal. As narrativas passam rapidamente de um acontecimento para outro. O evangelho de Marcos tem sido muito bem chamado de filme do ministério de Jesus.
Vivacidade de detalhes é outra característica notável. Embora Marcos seja o mais breve dos quatro evangelhos, frequentemente inclui detalhes vívidos que não podem ser encontrados nos relatos de Mateus e de Lucas sobre os mesmos acontecimentos. Considerável atenção é dada à aparência e aos gestos de Jesus.
Uma terceira característica proeminente é a descrição pitoresca. No relato de Marcos sobre a distribuição de pão para os cinco mil, ele nos diz que o povo se assentou em “grupos” na relva verde. O vocábulo grego significa “canteiros de flores”, e reflete a bela paisagem de grupos de pessoas trajadas com roupas brilhantes, vermelhas e amarelas, à moda oriental, assentadas no tapete verdejante das faldas da colina.
O evangelho de Marcos é preeminentemente o evangelho da ação. Inclui somente um dos longos discursos de Jesus (o discurso do monte das Oliveiras), mas demora-se sobre o Seus feitos. Fornece-nos mais as obras do que as palavras de Cristo. Marcos registra dezoito dos milagres de Jesus, mas apenas quatro de suas parábolas.
Essa ênfase sobre a ação é apropriada num evangelho escrito provavelmente em Roma, e visando primariamente aos romanos. Marcos emprega dez latinismos e apresenta um número de referências ao Antigo Testamento menor do que o dos outros escritores evangélicos. Ele explica os costumes dos judeus para os seus leitores romanos. Nem ao menos usa a palavra “lei”, que ocorre por oito vezes em Mateus, por nove vezes em Lucas, e por quinze vezes em João.
Devido ao fato que Marcos escrevia para os romanos, omitiu toda referência à genealogia e infância de Jesus. Os romanos interessavam-se mais em poder do que em descendência. Por isso é que, em Marcos, Jesus é apresentado como o grande Conquistador – da tempestade, dos demônios, das enfermidades e da morte. Ele é o Servo do Senhor (cf Isaías): primeiramente o Servo conquistador, e em seguida o Servo sofredor, e, finalmente, o Servo triunfante, por ocasião de Sua ressurreição.

Embora o evangelho de Marcos seja primariamente histórico, também recebe forte coloração teológica. O primeiro versículo os dá a nota chave: “...evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Por muitas e diversas vezes, a divindade de Jesus é enfatizada, quer explícita quer implicitamente. Ele é o Filho do Homem, o Messias, Aquele por Quem os séculos haviam esperado. Em uma das mais vigorosas passagens teológicas dos evangelhos sinóticos, Jesus é citado a declarar que o Filho do homem veio para “dar a sua vida em resgate por muitos” (10:45). Conforme é indicado pelo primeiro versículo do livro, esse é, em primeiro lugar, o Evangelho de Jesus Cristo, as boas novas da salvação através de Sua morte expiatória.


      AUTOR

A Igreja Primitiva é quase inteiramente unânime ao atribuir o segundo evangelho a Marcos, primo de Barnabé e associado de Paulo e Pedro. Uma forte tradição igualmente sustenta a asseveração que nesse evangelho encontramos a pregação de Pedro, que chamou Marcos de “meu filho Marcos” (1 Pedro 5:13). As características desse evangelho casam bem com a personalidade de Pedro. A maioria dos eruditos sustenta que é o primeiro dos evangelhos canônicos escritos. Pode ser datado com segurança entre 50 e 70 d.C.




 (*) Fonte dos Comentários: Bíblia Vida Nova, Dicionário da Bíblia John D. Davis,                        

        1. Fonte dos Esboços, Análises dos Livros e Autores  
            a. Bíblia Vida Nova - Editor Responsável: Russel P. Shedd
            b. Fonte de alguns subtítulos: Bíblia João Ferreira de Almeida [JFA] e 
                  Através da Bíblia Livro por Livro  

        2. Fonte das Notas Homiléticas (N. Hom.)
a. Bíblia Vida Nova - Editor Responsável: Russel P. Shedd







MARK

Notes on Mark




Notes on
Mark
2014 Edition
Dr. Thomas L. Constable


Thomas L. Constable

Dr. Thomas L. Constable
Senior Professor Emeritus of Bible Exposition
Adjunct Professor in Bible Exposition


OUTLINE


I. Introduction 1:1-13

A. The title of the book 1:1

B. Jesus' preparation for ministry 1:2-13
1. The ministry of John the Baptist 1:2-8
2. The baptism of Jesus 1:9-11
3. The temptation of Jesus 1:12-13

II. The Servant's early Galilean ministry 1:14—3:6

A. The beginning of Jesus' ministry 1:14-20
1. The message of the Servant 1:14-15
2. The first disciples of the Servant 1:16-20

B. Early demonstrations of the Servant's authority 1:21-34
1. Jesus' teaching and healing in the Capernaum synagogue 1:21-28
2. The healing of Peter's mother-in-law 1:29-31
3. Jesus' healing of many Galileans after sundown 1:32-34

C. Jesus' early ministry throughout Galilee 1:35-45
1. The first preaching tour of Galilee 1:35-39
2. The cleansing of a leprous Jew 1:40-45

D. Jesus' initial conflict with the religious leaders 2:1—3:6
1. The healing and forgiveness of a paralytic 2:1-12
2. The call of Levi and his feast 2:13-17
3. The religious leaders' question about fasting 2:18-22
4. The controversies about Sabbath observance 2:23—3:6

III. The Servant's later Galilean ministry 3:7—6:6a

A. The broadening of Jesus' ministry 3:7-19
1. Jesus' ministry to the multitudes 3:7-12
2. Jesus' selection of 12 disciples 3:13-19

B. The increasing rejection of Jesus and its result 3:20—4:34
1. The increasing rejection of Jesus 3:20-35
2. Jesus' teaching in parables 4:1-34

C. Jesus' demonstrations of power and the Nazarenes' rejection 4:35—6:6a
1. The demonstrations of Jesus' power 4:35—5:43
2. Jesus rejection by the Nazarenes 6:1-6a

IV. The Servant's self-revelation to the disciples 6:6b—8:30

A. The mission of the Twelve 6:6b-30
1. The sending of the Twelve 6:6b-13
2. The failure of Antipas to understand Jesus' identity 6:14-29
3. The return of the Twelve 6:30

B. The first cycle of self-revelation to the disciples 6:31—7:37
1. The feeding of the 5,000 6:31-44
2. Jesus' walking on the water and the return to Galilee 6:45-56
3. The controversy with the Pharisees and scribes over defilement
7:1-23
4. Jesus' teaching about bread and the exorcism of a Phoenician girl
7:24-30
5. The healing of a deaf man with a speech impediment 7:31-36 8 Dr. Constable's Notes on Mark 2014 Edition
6. The preliminary confession of faith 7:37

C. The second cycle of self-revelation to the disciples 8:1-30
1. The feeding of the 4,000 8:1-9
2. The return to Galilee 8:10
3. Conflict with the Pharisees over signs 8:11-13
4. Jesus' teaching about the yeast of the Pharisees and Herod 8:14-21
5. The healing of a blind man near Bethsaida 8:22-26
6. Peter's confession of faith 8:27-30

V. The Servant's journey to Jerusalem 8:31—10:52

A. The first passion prediction and its lessons 8:31—9:29
1. The first major prophecy of Jesus' passion 8:31-33
2. The requirements of discipleship 8:34—9:1
3. The Transfiguration 9:2-8
4. The coming of Elijah 9:9-13
5. The exorcism of an epileptic boy 9:14-29

B. The second passion prediction and its lessons 9:30—10:31
1. The second major prophecy of Jesus' passion 9:30-32
2. The pitfalls of discipleship 9:33-50
3. Lessons concerning self-sacrifice 10:1-31

C. The third passion prediction and its lessons 10:32-52
1. The third major prophecy of Jesus' passion 10:32-34
2. Jesus' teaching about serving 10:35-45
3. The healing of a blind man near Jericho 10:46-52

VI. The Servant's ministry in Jerusalem chs. 11—13

A. Jesus' formal presentation to Israel 11:1-26
1. The Triumphal Entry 11:1-11
2. Jesus' judgment on unbelieving Israel 11:12-26

B. Jesus' teaching in the temple 11:27—12:44
1. The controversy over Jesus' authority 11:27—12:12
2. The controversy over Jesus' teaching 12:13-37
3. Jesus' condemnation of hypocrisy and commendation of reality
12:38-44

C. Jesus' teaching on Mt. Olivet ch. 13
1. The setting 13:1-4
2. Warnings against deception 13:5-8
3. Warnings about personal danger during deceptions 13:9-13
4. The coming crisis 13:14-23
5. The second coming of the Son of Man 13:24-27
6. The time of Jesus' return 13:28-32
7. The concluding exhortation 13:33-37

VII. The Servant's passion ministry chs. 14—15

A. The Servant's anticipation of suffering 14:1-52
1. Jesus' sufferings because of betrayal 14:1-11
2. Jesus' sufferings because of desertion 14:12-52

B. The Servant's endurance of suffering 14:53—15:47
1. Jesus' Jewish trial 14:53—15:1
2. Jesus' Roman trial 15:2-20
3. Jesus' crucifixion, death, and burial 15:21-47

VIII. The Servant's resurrection ch. 16

A. The announcement of Jesus' resurrection 16:1-8

B. The appearances and ascension of Jesus 16:9-20
1. Three post-resurrection appearances 16:9-18
2. Jesus' ascension 16:19-20 






Carson and Moo divided the book a bit differently, as follows.

I. Preliminaries to the ministry 1:1-13

 Transition 1:14-15

II. First part of the Galilean ministry 1:16—3:6

 Transition 3:7-12

III. Second part of the Galilean ministry 3:13—5:43

 Transition 6:1-6

IV. The concluding phase of the Galilean ministry 6:7—8:26

 Transition 8:27-30

V. The way of glory and suffering 8:31—10:45

 Transition 10:46-52

VI. Final ministry in Jerusalem 11:1—13:37

 Transition 14:1-2


VII. The passion and empty tomb narratives 14:3—16:8







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