BÍBLIA EM 38 IDIOMAS COM ÁUDIO
Estudos Bíblicos
&
Leitura Bíblica
referente aos dias 1º e 2 de novembro
Lucas, 21:1 - 24:53
EM INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS
Ephesians
6:17 And take the helmet of salvation,
and the sword of the Spirit, which
is the word of God:
Efesios
6:17 Y tomad el yelmo de salud, y la espada del Espíritu;
que es la
palabra de Dios;
Efésios
6:17 Tomai também o capacete da salvação,
e espada do Espírito, que é a
palavra de Deus;
CALENDÁRIO REFERENTE LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
em Inglês, Espanhol e Português
(DAILY BIBLE READING SCHEDULE)
in English, Spanish and Portuguese
WordProject
Audio Bibles
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NOVEMBER
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1 Corinthians
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1 Corinthians
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1 Corintios
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NOVEMBRO
Novo Testamento
DIA
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LIVRO
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CAPÍTULO
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1º
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Lucas
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Lucas
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João
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(Introdução)
II. Lucas
Lucas
Viagens de Lucas com o Apóstolo Paulo
a) Primeira Viagem Missionária de Paulo
b) Terceira Viagem Missionária de Paulo
c) Viagem de Paulo a Roma:
Gentio cristão que escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Lucas viajou com o apóstolo Paulo em sua primeira e terceira viagens missionárias, bem como na viagem para Roma. Paulo referiu-se a ele como “Querido Doutor Lucas”.
Evangelho de Lucas
Terceiro livro do Novo Testamento e terceiro dos Evangelhos. O Evangelho de Lucas geralmente se refere a Jesus como Filho do Homems e contém mais detalhes acerca do nascimento de Jesus do que os outros. Tem também o maior número de parábolas de Jesus. Foi escrito pelo gentio cristão Lucas para oferecer uma narrativa completa e acurada da vida de Jesus (1.1-4).
→Fonte: Dicionário Bíblico Ilustrado para a Família
Lucas, 21:1 - 24:47
OS ÚLTIMOS DIAS DO SALVADOR EM JERUSALÉM
(continuação)
CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO
ESBOÇO
(...)
OS ÚLTIMOS DIAS DO SALVADOR EM
JERUSALÉM,
SUA CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO, 19:45-24:53
(...)
A oferta da viúva pobre, 21:1-4; Mc
12:41-44
Anúncio da Vindoura Destruição de
Jerusalém, 21:5-24
A destruição do templo; 21:5,6; Mt
24:1,2; Mc 13:1,2
O princípio das dores, 21:7-19; Mt
24:3-14; Mc 13:3-13
Jerusalém sitiada, 21:20-24; Mt
24:15-28; Mc 12:14-23
Sua Volta será em Glória e Majestade,
21:25-36
A vinda do Filho do homem, 21:25-28; Mt
24:29-31; Mc 13:24-27
A parábola da figueira. Exortação à
vigilância, 21:29-36; Mt 24:32-44; Mc 13:28-
37
Judas Compactua a Traição de Jesus, 21:37-22:6
O povo ia ter com ele para ouvir,
21:37,38
O plano para tirar a vida de Jesus,
22:1,2; Mt 26:1-5; Mc 14:1,2
O pacto da traição, 22:3-6; Mt
26:14-16; Mc 14:10,11
A Instituição da Santa Comunhão, 22:7-38
Os discípulos preparam a páscoa,
22:7-13; Mt 26:17-19; Mc 14:12-16
A última páscoa, 22:14-18
A ceia do Senhor, 22:19-23; Mt
26:26-30; Mc 14:22-26
Seja o maior como o menor, 22:24-30
Pedro é avisado, 22:31-34; Mt 26:31-35;
Mc 14:27-31
As duas espadas, 22:35-38
A Expiação do Pecado do Mundo pelo
Salvador, 22:39-23:56
Jesus no Getsêmani, 22:39-46; Mt 26:36-46; Mc 14:32-42
Jesus é preso, 22:47-53; Mt 26:47-56; Mc 14:43-50; Jo 18:1-11
Pedro nega a Jesus, 22:54-62; Mt 26:69-75; Mc 14:66-72; Jo 18:15-16, 25-27
Os guardas zombam de Jesus, 22:63,65
Jesus perante o Sinédrio, 22:66-71; Mt 26:57-68; Mc 14:53-65
Jesus perante Pilatos, 23:1-7; Mt
27:1,2,11-26; Mc 15:1-15; Jo 18:28-19:16
Jesus perante Herodes, 23:8-12
Jesus outra vez perante Pilatos,
23:13-25
Simão leva a cruz do Senhor, 23:26; Mt
27:32; Mc 15:21
Jesus rumo ao Calvário, 23:27-32
A crucificação, 23:33-36; Mt 27:33-44;
Mc 15:22-32; Jo 19:17-27
Os dois malfeitores, 23:39-43
A morte de Jesus, 23:44-49; Mt
27:45-56; Mc 15:33-41; Jo 19:28-30
O sepultamento de Jesus, 23:50-56; Mt
27:57-61; Mc 15:42-47; Jo 19:38-42
A Oferta da Viúva Pobre
21:1-4 N.Hom. A mordomia consiste:
1)
Não na quantia oferecida, mas no sacrifício envolvido;
2)
Não em usar o que eu preciso e oferecer o saldo, mas em oferecer tudo o que
tenho e sou, Rm 12:1; 2 Cor 8:5;
3)
Não em fazer Deus mais rico (cf Sl 24:1), mas em eu ser mais confiante e
dedicado a Ele.
Templo de Herodes
(Herod's Temple)
21:5 Templo. Consistia numa área cercada de muros
(c. de 400 por 500 metros). Dentro da área estava o santuário pelo lugar Santo
e o Santo dos Santos. O segundo templo de 515 a.C., foi completamente renovado
por Herodes e seus sucessores. As pedras não cobertas de ouro ou prata eram tão
brancas que Josefo afirma que parecia um monte coberto de neve.
Destruição do Templo
21:6 Não ficará pedra... A destruição de Jerusalém (70 d.C.)
seria tão terrível que prefiguraria o juízo final.
O Princípio das Dores
21:8,9 “O surgimento de enganadores apocalípticos (v 8), distúrbios nas nações (v 9), guerras internacionais (v 10), alterações nas estruturas geológicas (v 11) e perseguições (vv 12-19), perfazem o sinal da era, e não do fim do mundo. ...”
21:18 Não se perderá um só fio. Uma frase proverbial que não promete a proteção nesta vida (cf 16 “matarão alguns”), mas assegura aos fiéis que eles receberão o corpo perfeito da ressurreição (Fp 3:21).
21:19 Perseverança. A coragem para enfrentar a mais
terrível perseguição é uma confirmação da verdadeira salvação (cf Mt 10:28).
A Segunda Vinda de Cristo
Exortação à Vigilância
21:25 Haverá sinais. Continuam, aqui, as predições do v 11
(“sinais no céu”), depois do parêntese aberto pelos vv 12-24. Como afirma
17:20ss, o significado dos sinais da vinda, ainda que “espantosos” e “grandes”
(v 11), passará desapercebido aos incrédulos. O próprio discípulo que for
indolente e incauto será apanhado no laço (v 34ss). Por isso, alguns acham que
os sinais são literais, mas que se trata apenas de figura da angústia humana
(Plummer). Esta terminologia apocalíptica no A.T. e nos escritos judaicos, é muito empregada, ou para descrever convulsão
política, ou acerca do fim do mundo (Is 13:10; 34:4; Ez 32:7). Aqui devem estar
incluídos acontecimentos cósmicos.
21:32 Esta geração. Tal como “última hora” (1 Jo 2:18),
“hoje” (Hb 3:7,15) ou “agora” (2 Co 6:2), significa a fase final na história da
Salvação. A geração dos “fins dos séculos” (1 Co 10:1) estende-se da
ressurreição até a parousia. “A
revelação pública do reino está prestes a aparecer, mas o tempo cronológico é
indeterminado” (Ellis).
21:33 O cumprimento da palavra do Senhor é
muito mais seguro que a permanência do mundo ou do céu (cf Mt 5:18).
“Passará
o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” Lucas 21:33
“Porque em
verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se
omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” (Mateus 5:18)
21:34 Aquele dia... Os crentes dedicados e vigilantes (em contraste com os mundanos e
incrédulos) esperam confiadamente pela vinda de Cristo.
21:36 N. Hom. O meio de escape é conseguido por
aqueles com:
1) Corações livres de vícios carnais e ambições
mundanas (v 34; Hb 2:3;
2 Pe 3:10,11;
2)
Mentes esclarecidas e despertas (v 34b; Mt 24:33; 1 Ts 5:4ss);
3)
Espíritos alegres (“exultai” v 28), na bendita esperança (Tf 2:13);
4)
Cabeças erguidas (v 28), percebendo a significação de que se passa; e
5)
Mãos levantadas em oração contínua (v 36ª; cf 1 Ts 5:17; 1 Tm 2:8).
Judas
22:3 Satanás entrou. Desde a derrota que sofrera quando da
tentação (4:1ss) o diabo ficou na defensiva. Agora retoma a ofensiva,
inculcando a sugestão da traição na mente de Judas, que, pelo livre arbítrio,
escolheu mais Jesus. O que motivou sua atitude, foi cobiça, a avareza e a
decepção.
22:7 Pães asmos. A festa iniciava-se com a páscoa e
durava sete dias. Os judeus chamavam a ambas as festas, juntas de “Páscoa” (v
1).
22:8 Preparar-nos... Incluía matar e assar o cordeiro e
providenciar pão asmo, ervas amargas e vinho.
A Última Páscoa
22:16 Se cumpra. A ceia (a Páscoa cristã) é o antegozo
da futura festa messiânica, quando o noiva (a Igreja verdadeira) se unirá
eternamente com o Noivo (Cristo: cf Ap 19:6ss).
22:17 Um cálice. Três cálices de vinho foram tomados
durante a Páscoa – dois antes de se servir o cordeiro e o terceiro depois,
quando Jesus provavelmente instituiu a ceia (v 20).
22:18 Fruto da videira. Isto é, vinho. Era o termo técnico
usado na Páscoa judaica. Até que venha o
reino. A Páscoa cristã contempla o futuro, quando Cristo voltará (v 30;
13:29n).
A Ceia do Senhor
22:19 Isto é o meu corpo. Faltaria a palavra “é” no aramaico
que Cristo falou. No contexto da Páscoa, Cristo oferece Seu corpo como o
Cordeiro pascal (cf 1 Co 5:7) no sacrifício que sela a nova Aliança (v 20).
Através da Sua morte, Cristo torna-se o alimento espiritual dos seus discípulos
(cf Jo 6:51-58), e os que se servem dEle com fé e amor, têm comunhão com Ele e
entre si mesmas (1 Co 1:9; 16:22). A ceia, como a Páscoa, é um memorial do
êxodo cristão, da libertação do mundo de trevas e pecado “para o reino do Filho
do Seu amor” (Cl 1:13).
22:25-27 A grandeza do discípulo está na sua
humilde dedicação no serviço aos outros (9:46n). Servo, gr diakonön “servir
mesas”, cf At 6:2. É apascentar os famintos espirituais (cf Jo 21:15-17).
22:28 Tentações. Gr peirasmois, ou melhor, “provações” (cf Tg 1:2,12s), compartilhadas
pelos discípulos durante o ministério de Cristo e até a Sua volta (cf Cl 1:24).
Pedro é Avisado
22:31-34 N.Hom. A peneira do diabo:
1)
A ocasião é prevista e permitida por Cristo;
2)
O alvo: o do diabo é destruir a fé; o de Cristo é restaurar o “peneirado”,
para
que ele fortaleça os mais fracos (cf Gl 6:1).
3)
A segurança do crente: a intercessão do Senhor (cf Hb 4:14; 1 Jo 2:1s)
Getsêmani
(Israel)
Jesus Ora no Getsêmani
22:40 Entreis. Isto é “cair” ou ceder à tentação de
abandonar a fé e a lealdade ao Senhor na hora de provação (v 28n; cf 11:4n).
22:41 De joelhos. Salienta a submissão e a insistência.
Em pé era a posição mais comum para a oração (cf 18:11).
22:42 N.Hom. A perfeita vontade de Deus (cf Rm 12:2)
vista em Cristo, tem:
1)
Sua fonte:
a)
no amor ardente pelos pecadores (Jo 3:16);
b)
na justiça que exige a cruz (2 Co 5:21);
2)
Sua decisão: origina-se no desejo divino, e não no humano (Hb 10:7ss).
3)
Sua consequência:
a)
obediência (Rm 5:19; Hb 5:7ss);
b)
Condução de outros para a salvação (Hb 5:9);
c)
Alegria e glória (Hb 12:2).
Conclusão:
Sigamos Seus passos (cf 1 Pe 2:21ss) !
“Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por
nós,
deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” 1
Pedro 2.21
No Getsêmani,
os discípulos dormiram
22:45 Dormindo. O sono substitui a oração e resulta
em negação da fé em Cristo (v 57ss).
Jesus é preso
22:50,51
22:59,60
22:54-62 N.Hom. A derrota de Pedro:
1)
Começou com o orgulho (v 33) e a incredulidade (v 34);
2)
Prosseguiu na falta de oração (v 45s);
3)
Avançou mais ainda, com a tentativa de lutar contra as “trevas” com
armas
carnais (v 50);
4)
Confirmou-se seguindo de longe a Jesus (v 54); e
5)
Culminou com a comunhão com as “trevas” (v 55).
22:54 Negava. Tem dois sentidos implícitos:
1)
Recusar-se a reconhecer;
2)
Abandonar; apostatar-se. Neste sentido, se observa o contrário da
confissão
(12:8,9; 2 Tm 2:12). Vemos, aqui, que o pecado não é
imperdoável e isto mostra
à Igreja como tratar com o apóstata
arrependido.
Os Guardas zombam de Jesus
22:63 Zombavam...pancadas. A serenidade e perfeição do Santo
Filho de Deus, desperta fúria nos corações depravados dos Seus algozes. Como
foram contidas as legiões de anjos nessa hora de vergonha?
Jesus perante o Sinédrio
22:67 Dize-nos. Procuram a única acusação formal que
pesaria perante Pilatos. Admitir que era rei implicaria que Cristo estava em
rebelião contra o Estado (23:2). O Sinédrio não debate agora o ponto para
descobrir a verdade, mas para arrancar uma confissão condenatória. Para os
interessados Jesus podia mostrar, pelas profecias messiânicas, quem Ele era
(24:44ss).
22:70 Filho de Deus. Esta acusação (blasfêmia) teria peso
perante os judeus do sinédrio e o populacho, que se inclinariam em favor da
condenação.
Jesus perante Pilatos
23:2 Se Pilatos se tivesse convencido da validade das acusações, não
teria hesitado em condená-lo. Ele sabia que Jesus era inocente porque os judeus
se opunham sempre, incondicionalmente, aos romanos, não aos “revolucionários”
que surgiam em seu meio.
23:7 Pilatos. Encontram-se numa situação
dificílima. Se ele O condenasse, perderia sua dignidade e feriria sua
consciência (v 20s). Se não, os judeus, levariam o caso para o desconfiado
imperador Tibério, em virtude do que era de se esperar que ele perderia sua
posição, senão a vida.
Jesus perante Herodes Antipas
23:9 Nada lhe respondia. Tendo Herodes (Antipas) recusado arrepender-se
diante da repreensão de João Batista
(3:19), e havendo-se tornado insensível a qualquer apoio moral e espiritual,
não convém a Jesus insinuar-se com conversas ou milagres. Surge de novo a
superstição que aterrorizava Herodes, quando então acreditava que era João
Batista ressuscitado.
Jesus outra vez perante Pilatos
23:13 O povo. Pilatos não esperava que o povo
apoiasse a hierarquia contra Jesus, em vista dos benefícios que Jesus lhe
fizera.
23:18-21 N.Hom Crucifica-o...solta-nos Barrabás. A
prova da
depravação do coração humano está no julgar:
1)
Melhor um assassino (v 19) que o Autor da vida (cf Jo 1:3; At 3:15);
2)
Melhor um ateu vagabundo que o Filho de Deus;
3)
Melhor um impenitente revolucionário que o Perdoador dos mais
horrendos crimes
(v 34).
Conclusão:
só o coração transformado amará o Cristo (cf Paulo, 1 Tm
1:15ss).
A Multidão e Barrabás
23:18 Barrabás. Alguns manuscritos de Mateus 27:16ss
têm “Jesus Barrabás”. Vê-se aqui, claramente, a morte vicária de Cristo. O réu
condenado à morte é perdoado (gr apoluô;
cf 6:37) e o Inocente morre no seu lugar.
23:25 À vontade deles. Também foi a vontade de Deus (cf At
2:23, Rm 8:32), para que através da morte, o poder de Cristo, Seu testemunho da
verdade e contra o pecado, e Sua obra redentora se tornassem poderosamente
acessíveis ao mundo inteiro.
N.Hom. À vontade deles:
1)
Que o firme censor de suas práticas
morais e religiosas desaparecesse;
2)
Que a verdade fosse abafada (cf Jo 14:6);
3)
Que o Mestre amigo dos pobres, dos humildes e dos pecadores
morresse; e
4)
Que o único Salvador e esperança do mundo fosse afastado.
Jesus rumo ao Calvário
Simão leva a Cruz do Senhor
23:26 Simão. Pai de Alexandre e Rufo (cf Mc 15:21
com Rm 16:13). Em contraste com as mulheres que choram, Simão segue a Cristo e
carrega Sua cruz. Cirene era a cidade da costa norte da África. Houve uma
sinagoga de cireneus em Jerusalém (cf At 6:9; 1:20). Cruz – apenas o transversal, ou antena (vd NDB – Novo Dicionário da
Bíblia, p. 379).
23:28 Não choreis por mim. Não é solidariedade, mas conversão
que Jesus quer. No judaísmo, o chorar pelos mortos era ato de mérito religioso
(cf 7:12; 23:48).
A Crucficação - Os dois malfeitores
23:34 Perdoa-lhes. (Is 53:12 “...pelos transgressores
intercedeu”). Revela o coração misericordioso de Deus diante do pecador, que
Ele ama infinitamente (Jo 3:16) enquanto o mesmo pecador agir em ignorância (At
3:17; 17:30).
23:35-39 A si mesmo se salve. Autoridades, soldados e um bandido,
julgam que a única prova válida de Jesus ser o Escolhido de Deus é Ele descer da cruz. Essa prova foi dada na
ressurreição, quando Ele saiu do sepulcro. O outro malfeitor, pela fé,
reconhece que Jesus é o Rei do céu e recebe sua cidadania celestial pelo
simples pedir. Cristo, Escolhido, Rei dos Judeus, são todos títulos
messiânicos.
23:38 As três línguas da Palestina eram
grego, latim e hebraico (aramaico).
23:43 Contigo no Paraíso. Isto é, compartilhando o lugar e a
condição de bem-aventurança celestial daqueles que morrem no Senhor (cf Ap
14:13) até a ressurreição.
A Morte de Jesus
23:45 Rasgou-se...o véu. Aquele que vedava o Santo dos Santos. Foi um ato simbólico de Deus, indicando o livre acesso a Si e no céu pelo sangue de Cristo (Hb 10:19ss), e que o templo não é mais necessário para a adoração a Deus (Jo 4:21ss).
23:48 Lamentar, batendo...As consciências começaram a acusá-los
pelo papel que fizeram. Isto preparou milhares para o arrependimento no dia de
Pentecostes (At 2:37-41). A oração de Jesus (v 34) foi respondida.
O Sepultamento de Jesus
23:51 Não tinha concordado. José de Arimatéia era um verdadeiro
discípulo, ainda que em secreto (“esperava o Reino de Deus, cf 2:25n, e
arriscou juntamente com Nicodemos (cf Jo 19:29ss) sua posição e pessoa. Assim
se cumpriu a profecia de Is 53:9:
“E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua
morte;
ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca”.
(Isaías
53:9)
23:55 Mulheres (Cf 8:1-3). O galardão de sua lealdade
foi testemunharem a ressurreição. Viram.
Este ponto é destacado contra os gnósticos docetas (*) (que negavam a morte de
Cristo), e todo incrédulo que alegasse que elas foram para o túmulo errado, ou
que os discípulos esconderam o corpo, et.
(*) Docetismo: [De doceta + -ismo.] Substantivo masculino.
1.Rel. Doutrina gnóstica do séc. II, segundo a qual o corpo de Cristo não
era
real, porém só aparente, ou que negava tivesse ele realmente nascido
de Maria.
(cf o Novo Dicionário Aurélio)
Fonte: Bíblia Vida Nova
A RESSURREIÇÃO, AS APARIÇÕES DO SENHOR RESSURRETO E A SUA
ASCENSÃO, 24:1-53
A Ressurreição de Jesus, 24:1-12; Mt 28:1-10; Mc 16:1-8; Jo 20:1-10
Os discípulos no caminho de Emaús, 24:13-35
Os discípulos no caminho de Emaús, 24:13-35
Dúvidas Desfeitas de Seus Seguidores, 24:36-49
Jesus aparece aos discípulos, 24:36-43; Jo 20:19-23
Jesus explica as Escrituras, 24:44-49
A Volta do Salvador ao Pai, em Triunfo, 24:50-53
A ascensão de Jesus, 24:50-53; Mc 16:19,20
A Ressurreição de Jesus
"Ele não está aqui, mas ressuscitou..."
(Lucas 24:6)
24:5 Temor (Cf 1:50). Por que buscais? É uma repreensão, não somente por terem vindo ao
sepulcro, mas porque, depois de verem os lençóis arrumados não crerem (cf Jo
20:5-8). Nenhum agente humano teria removido o corpo dos lençóis daquele modo.
24:9 “Nada disseram a ninguém” (Mc 16:8) até se encontrarem com os
discípulos quando anunciaram, sendo,
assim, as primeiras a testemunhar da ressurreição.
24:11 Pareciam como que um delírio. Gr leros, “tolice”. Estavam longe de acreditar na ressurreição na base
do testemunho emocional das mulheres (cf Jo 20:25).
Os Discípulos no caminho de Emaús
Jesus aparece aos Discípulos
24:13 Mesmo dia. O domingo da ressurreição simboliza a
era da nova criação. Emaús é desconhecida. Sessenta estádios, cerca de 12km.
24:16 N.Hom. Impedidos de reconhecer o Cristo Ressurreto:
1)
Pelas lágrimas do desespero (cf Jo 20:15);
2)
Pela ignorância das Escrituras (c Lc 24:25ss);
3)
Pelo temor à escuridão (cf Jo 20:19);
4)
Pela dúvida (cf Jo 20:25);
5)
Pela distância (cf Jo 21:7); e
6)
Pelo ódio e a cegueira (cf At 9:5).
Conclusão:
Todos O reconheceram pela revelação de Sua pessoa.
24:24 Verificaram. Contra toda explicação psicológica de
ressurreição é frisada a obstinada negação do fato pelos discípulos. Nem túmulo
vazio, nem anjos declarando, nem mulheres afirmando, nada os convence, a não
ser Cristo em pessoa (v 30ss). Sem a revelação do Espírito, agora também,
ninguém se convencerá destes fatos que salvam.
24:25 Os profetas disseram. Supõe-se que nos tempos da Igreja
Apostólica existiam as “testimonia”, coleções das passagens proféticas que
confirmavam a pessoa e obra de Jesus. Exemplos nos escritos de Lucas seriam
20:17 (Sl 118); 22:37 (Is 53); 23:34ss (Sl 22:69); At 2:27 (Sl 16); cf Is 8:14;
Os 6:2; Zc 12:10,13; 13:7. As testimonia
teriam tido seu início na exposição das Escrituras por Cristo (vv 32,44ss).
24:26 Convinha. Gr edei, “era necessário”. Tudo o que se passou com Cristo era
consequência do propósito divino e da inviolabilidade da Palavra de Deus. Padecesse. A esperança messiânica
concentrara sua atenção sobre as glórias sem reparar no caminho da paixão (cf
9:43n; Fp 2:5-11).
24:29 Constrangeram. O Senhor não entra pela força, mas
mediante convite.
24:30 Este versículo lembra a ceia (v 35, “partir
do pão” é termo comum para a ceia cf At 2:42) e simboliza o fato de quem sem Cristo à cabeça da mesa não há comunhão (1 Co 10:16; Ap 3:20).
24:31 Os olhos “impedidos” (v 16), agora são
abertos. Corações néscios e “tardos” (v 25) começam a arder (v 32) com amor e
dedicação. Desapareceu, sem se
locomover fisicamente. O corpo ressurreto podia atravessar as portas ou paredes
(Jo 20:9), aparecer ou desaparecer.
Lucas 24:32 E disseram um para o outro: Porventura não ardia em
nós
o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria
as
Escrituras?
Lucas 24:32 N.Hom. A sarça ardente:
1)
Olhos ardentes – com as lágrimas de desespero (v 16);
2)
Corações ardentes – ao ouvir as Escrituras expostas por Cristo (v 32);
3)
Pés ardentes – ao correrem para avisar os que desconhecem o
maravilhoso
acontecimento (v 33).
24:37,39 Um espírito. Há indicações de que o corpo
ressurreto tem a aparência do corpo anterior, mas é de substância mais rara e
tênue. As marcas dos cravos e da lança continuaram no corpo ressurreto de
Cristo (cf Jo:27). Era composto de ossos e carne (cf 39). Sem dúvida,
reconheceremos nossos amados na ressurreição (cf 1 Co 15:44).
24:39 Apalpai-me. 1 Jo 1:1 cita este fato contra o
gnosticismo https://www.biblegateway.com/resources/encyclopedia-of-the-bible/Gnosticism
24:43 Comeu. Podia comer, mas não precisava.
Certificou Sua substância.
Jesus explica as Escrituras
24:44 Lei, profetas...Salmos. São as três divisões características
do cânon hebraico, que incluíam todo o A.T.
24:45 Abriu o entendimento. A morte e ressurreição apagaram das
suas mentes os preconceitos errados. Agora podem receber as chaves
interpretativas para compreenderam as Escrituras.
Os Discípulos são Revestidos de Poder
24:49 Revestidos de poder. O poder para cumprir a missão de
pregar a todas as nações (v 47) não depende da presença visível de Cristo, mas
a invisível, do Espírito Santo (cf Mt 28:18-20; At 1:8).
A Ascensão de Jesus
24:51 Ia retirando-se deles. (cf v 31). Não assinala Sua exaltação
(cf Jo 20:17), mas o fim dos aparecimentos no mundo até Sua Segunda Vinda (cf
At 1:11).
24:52 Grande Júbilo. Contrasta-se com a tristeza nos
mesmos corações quando Cristo se afastou na morte. Sua presença continua com
eles no Espírito e produz alegria transbordante (cf 2:46; 5:41 etc.).
Fonte: Bíblia Vida Nova
Cristo o Senhor Ressuscitou Hoje
"CHRIST THE LORD IS RISEN TODAY" (Lyra)
Words: Charles Wesley
Music: Easter Hymn
1. Christ, the Lord, is risen today, Alleluia!
Sons of men and angels say, Alleluia!
Raise your joys and triumphs high, Alleluia!
Sing, ye heavens, and earth, reply, Alleluia!
2. Love’s redeeming work is done, Alleluia!
Fought the fight, the battle won, Alleluia!
Lo! the Sun’s eclipse is over, Alleluia!
Lo! He sets in blood no more, Alleluia!
3. Vain the stone, the watch, the seal, Alleluia!
Christ hath burst the gates of hell, Alleluia!
Death in vain forbids His rise, Alleluia!
Christ hath opened paradise, Alleluia!
4. Lives again our glorious King, Alleluia!
Where, O death, is now thy sting? Alleluia!
Once He died our souls to save, Alleluia!
Where thy victory, O grave? Alleluia!
5. Soar we now where Christ hath led, Alleluia!
Following our exalted Head, Alleluia!
Made like Him, like Him we rise, Alleluia!
Ours the cross, the grave, the skies, Alleluia!
6. Hail, the Lord of earth and Heaven, Alleluia!
Praise to Thee by both be given, Alleluia!
Thee we greet triumphant now, Alleluia!
Hail, the resurrection, thou, Alleluia!
7. King of glory, Soul of bliss, Alleluia!
Everlasting life is this, Alleluia!
Thee to know, Thy power to prove, Alleluia!
Thus to sing and thus to love, Alleluia!
8. Hymns of praise then let us sing, Alleluia!
Unto Christ, our heavenly King, Alleluia!
Who endured the cross and grave, Alleluia!
Sinners to redeem and save. Alleluia!
9. But the pains that He endured, Alleluia!
Our salvation have procured, Alleluia!
Now above the sky He’s King, Alleluia!
Where the angels ever sing. Alleluia!
10. Jesus Christ is risen today, Alleluia!
Our triumphant holy day, Alleluia!
Who did once upon the cross, Alleluia!
Suffer to redeem our loss. Alleluia!
1. Збаўца наш Ісус ускрос. А–лі–лу–я!
Мір і радасьць нам прынёс. А–лі–лу–я!
Ён у славе і красе. А–лі–лу–я!
На зямлі сьпявайце ўсе: А–лі–лу–я!
2. Божую з’явіў любоў. А–лі–лу–я!
У найбольшым із баёў. А–лі–лу–я!
Сьмерці ўладу Ён скрышыў. А–лі–лу–я!
Рай нябесны нам адкрыў. А–лі–лу–я!
3. Нас Хрыстос наўчае жыць. А–лі–лу–я!
Сьмерць Хрыстовых не страшыць. А–лі–лу–я!
Сьмерцю сьмерць Ён патаптаў. А–лі–лу–я!
Моц у пекла адабраў. А–лі–лу–я!
4. Шлях адкрыўся нам прамы. А–лі–лу–я!
Дзе Хрыстос, там будзем мы. А–лі–лу–я!
Хто з Хрыстом тут на зямлі. А–лі–лу–я!
Будзе з Ім на вышыні. А–лі–лу–я!
1. Aujourd’hui, jour de mémoire, Alléluia!
Du tombeau le Roi de gloire, Alléluia!
Est sorti victorieux, Alléluia!
Pour triompher dans les cieux, Alléluia!
2. Célébrons par nos louanges, Alléluia!
Jésus-Christ, le Rois des anges, Alléluia!
Avec Lui portons la croix, Alléluia!
Avec Lui nous serons rois, Alléluia!
3. Pour nous ce Dieu de clémence, Alléluia!
Rempli d’un amour immense, Alléluia!
A succombé sous les coups, Alléluia!
Il mourut, ce fut pour nous, Alléluia!
4. Levons-nous de la poussière, Alléluia!
Du Christ suivons la bannière, Alléluia!
Loin de ce monde agité, Alléluia!
Jésus est ressucité, Alléluia!
Portuguese
1. Cristo já ressuscitou, Aleluia!
sobre a morte triunfou. Aleluia!
Tudo consumado está; Aleluia!
salvação de graça dá. Aleluia!
2. Gratos hinos entoai; Aleluia!
ao Senhor Jesus honrai, Aleluia!
pois à morte quis baixar, Aleluia!
pecadores pra salvar. Aleluia!
3. Uma vez na cruz sofreu; Aleluia!
uma vez por nós morreu, Aleluia!
mas agora vivo está, Aleluia!
e pra sempre reinará. Aleluia!
ANÁLISE
O grande tema do Evangelho de Lucas é: Jesus Cristo é o Salvador Divino. Desde o início tudo é focalizado em torno desse fato supremo. Até mesmo antes do Seu nascimento, o anjo, como mensageiro de Deus, ordenou Maria a chamá-lo de Jesus (que significa “o Senhor salva”, 1:31). Aos pastores, o anjo trouxe “boa nova de grande alegria” (2:10) que anunciava que na cidade de Davi nascera “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (2:11). E no primeiro anúncio público que Jesus fez referente à Sua missão, ensinou explicitamente que Ele é o Salvador divino de quem falam as Escrituras do Antigo Testamento (4:17-21).
Desde esse instante vemos como Jesus se revelou como Redentor divino que veio pra salvar os que se haviam perdido. Ele salva do poder dos espíritos malignos (4:33-36), da enfermidade severa (4:38-40), da lepra (5:12,13), e até mesmo do poder e das consequências do pecado (5:20-26). Lucas mostra ainda que Jesus, na qualidade de Salvador Todo-poderoso, tem o poder e autoridade divina de ressuscitar aos mortos (7:12-17). Sendo um com o Deus Pai, Ele igualmente possui poder sobre a natureza para salvar Seus discípulos da tempestade ameaçadora (8:22-25), e para salvar da fome as multidões (9:11-17).
Depois que Jesus se revelou como o Salvador todo-poderoso, e depois que os apóstolos confessaram-nO como o Cristo (9:18-20), nosso Senhor começou a ensinar aos Seus seguidores que, a fim de ser seu divino Salvador, Ele teria de sofrer e morrer (9:22).
As palavras de Jesus, em 19:10, “o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”, cristalizam a maravilhosa mensagem do evangelho de Lucas.
Lucas demonstra que Jesus veio como Salvador em sentido universal – para as pessoas de todas as idades e condições: para os pagãos (2:32; 3:6,38), para os publicanos, pecadores e desprezados (7:37-50), bem como para as pessoas respeitáveis (7:36), para os pobres (1:53), e também para os ricos (19:2; 23:50).
Ao mesmo tempo, nosso Senhor exortou urgentemente os Seus ouvintes, esclarecendo que embora tivesse vindo para salvar e não para destruir, todos aqueles que se recusassem a ser salvos por Ele atrairiam um terrível sofrimento contra si mesmos (19:27,41-44).
O Evangelho de Lucas proclama as boas novas de que Jesus não apenas afirmou ser o Salvador divino, mas que Ele se revelou como o Redentor todo-poderoso que é o Filho unigênito do Pai. Através da ressurreição e da ascensão (24:50-53), Ele finalmente comprovou a veracidade de Suas afirmações e o caráter genuíno de Sua auto-revelação como o Salvador do mundo, enviado, aprovado e equipado por Deus (4:17-21; 10:22).