Google Translate

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

10 - OCTOBER - Daily Bible Reading in English, Spanish and Portuguese - (Part 4A of4)



BÍBLIA EM 38 IDIOMAS COM ÁUDIO

Estudos Bíblicos 

&

Leitura Bíblica 
referente ao período de 21 a 31  de outubro
Lucas, 1:1 - 20:47

EM INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS




United Kingdom 





2 Timothy 3
16 All scripture is given by inspiration of God, 
and is profitable for doctrine, for reproof, for correction, 
for instruction in righteousness:
17 That the man of God may be perfect, 
throughly furnished unto all good works.






Spain






2 Timoteo 3
16 Toda Escritura es inspirada divinamente y útil para enseñar, 
para redargüir, para corregir, para instituir en justicia,
17 Para que el hombre de Dios sea perfecto, 
enteramente instruído para toda buena obra.









Portugal







2 Timóteo 3
16 Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito, 
e perfeitamente instruído para toda a boa obra.











CALENDÁRIO REFERENTE LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
em Inglês, Espanhol e Português

(DAILY BIBLE READING SCHEDULE)
in English, Spanish and Portuguese

WordProject







United Kingdom


  
OCTOBER

Old Testament & New Testament 




DAY

BOOK

CHAPTER

Zechariah
11 12 13 14
2
Malachi
1 2 3 4
3
Matthew
1  2 3 4
4
Matthew
5 6
5
Matthew
7 8 9
6
Matthew
10 11 12
7
Matthew
13 14
8
Matthew
15 16 17
9
Matthew
18 19 20
10
Matthew
21 22
11
Matthew
23 24
12
Matthew
25 26
13
Matthew
27 28
14
Mark
1 2 3
15
Mark
4 5
16
Mark
6 7
17
Mark
8 9
18
Mark
10 11
19
Mark
12 13
20
Mark
14 15 16
21
Luke
1
22
Luke
2 3
23
Luke
4 5
24
Luke
6 7
25
Luke
8
26
Luke
9
27
Luke
10 11
28
Luke
12 13
29
Luke
14 15 16
30
Luke
17 18
31
Luke
19 20


       


  

Spain


OCTUBRE

El Antiguo y Nuevo Testamento

      

DIA

LIBRO

CAPÍTULO

Zacarías
11 12 13 14
2
Malaquías
1 2 3 4
3
Mateo
1 2 3 4
4
Mateo
5 6
5
Mateo
7 8 9
6
Mateo
10 11 12
7
Mateo
13 14
8
Mateo
15 16 17
9
Mateo
18 19 20
10
Mateo
21 22
11
Mateo
23 24
12
Mateo
25 26
13
Mateo
27 28
14
Marcos
1 2 3
15
Marcos
4 5
16
Marcos
6 7
17
Marcos
8 9
18
Marcos
10 11
19
Marcos
12 13
20
Marcos
14 15 16
21
Lucas
1
22
Lucas
2 3
23
Lucas
4 5
24
Lucas
6 7
25
Lucas
8
26
Lucas
9
27
Lucas
10 11
28
Lucas
12 13
29
Lucas
14 15 16
30
Lucas
17 18
31
Lucas
19 20

  




Portugal


OUTUBRO

Velho Testamento - até dia 2 de outubro
Novo Testamento - a partir de 3 de outubro
   


DIA

LIVRO

CAPÍTULO

Zacarias
11 12 13 14
2
Malaquias
1 2 3 4
3
Mateus
1 2 3 4
4
Mateus
5 6
5
Mateus
7 8 9
6
Mateus
10 11 12
7
Mateus
13 14
8
Mateus
15 16 17
9
Mateus
18 19 20
10
Mateus
21 22
11
Mateus
23 24
12
Mateus
25 26
13
Mateus
27 28
14
Marcos
1 2 3
15
Marcos
4 5
16
Marcos
6 7
17
Marcos
8 9
18
Marcos
10 11
19
Marcos
12 13
20
Marcos
14 15 16
21
Lucas
1
22
Lucas
2 3
23
Lucas
4 5
24
Lucas
6 7
25
Lucas
8
26
Lucas
9
27
Lucas
10 11
28
Lucas
12 13
29
Lucas
14 15 16
30
Lucas
17 18
31
Lucas
19 20
   













introduction photo: SECNOD SECOND.gif
(Introdução)



I. Estudos Bíblicos




(*) FONTE: 
Palavra Prudente
BrazilUnited States of America






1.3 Mapas Bíblicos

1.3.1 Palestina no Tempo do Novo Testamento




1.3.2 Província da Judéia no Primeiro Século 



II. Lucas
  



2.1 Sobre o Evangelho segundo Lucas



Lucas

Gentio cristão que escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Lucas viajou com o apóstolo Paulo em sua primeira e terceira viagens missionárias, bem como na viagem para Roma. Paulo referiu-se a ele como “Querido Doutor Lucas”.


Lucas, Evangelho de

Terceiro livro do Novo Testamento e terceiro dos Evangelhos. O Evangelho de Lucas geralmente se refere a Jesus como Filho do Homem e contém mais detalhes acerca do nascimento de Jesus do que os outros. Tem também o maior número de parábolas de Jesus. Foi escrito pelo gentio cristão Lucas para oferecer uma narrativa completa e acurada da vida de Jesus (1.1-4).


Fonte:  Dicionário Bíblico Ilustrado para a Família




















Lucas 9:51 - 20:47


I) Viagem da Galileia para Jerusalém


II) Últimos Dias em Jerusalém





English - [KJV]


 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 





Español - [RV 1909]


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20




Português - [JFA]


 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 








Luke Commentaries & Sermons

 

 


      ESBOÇO



(...)



I) Viagem da Galileia 

para Jerusalém






JESUS’ JOURNEYS 

FROM GALILEE TO JUDEA

(John 4:1-42; 10:40; 11:7;

Luke 9:51-56; 17:11-19; 18:31-19:9;

Matthew 19:1)











VIAGEM DA GALILÉIA PARA JERUSALÉM, 9:51-19:44



Engl

9

Esp

9

Port

9






Engl

10

Esp

10

Port

10




    Missão de Redenção do Salvador, 9:51-10:37
        
        Os samaritanos não recebem a Jesus, 9:51-56
        Jesus põe à prova os que queriam segui-lo, 9:57-62; Mt 8:18-22




   A  missão dos setenta, 10:1-12
   A i das cidades impenitentes! 10:13-16; Mt 11:20-24
   O  regresso dos setenta, 10:17-20
     



      Jesus, o salvador dos humildes, 10:21-24; Mt 11:25-27




    
     O  bom samaritano, 10:25-37
  




Vários Ensinamentos de Cristo, 10:38-11:13

     Marta e Maria, 10:38-42




Engl

11

Esp

11

Port

11




     Vários Ensinamentos de Cristo, 10:38-11:13
 
     (...)
     A  oração dominical, 11:1-4; Mt 6:9-15  
  

     A parábola do amigo importuno, 11:5-8


     Jesus incita a orar, 11:9-13; Mt 7:7-11



Avisos de Cristo a Inimigos e seguidores, 11:14-14:35

      A cura de um endemoninhado mudo. A blasfêmia dos fariseus. 
Jesus se defende, 11:14-23; Mt 12:22-32; Mc 3:20-30
   
The dumb man is healed

      A estratégia de Satanás, 11:24-26; Mt 12:43-45
      A exclamação de uma mulher, 11:27,28



        O sinal de Jonas, 11:29-32; Mt 12:38-42
       

     A Candeia do Corpo:  A parábola da candeia, 11:33-36; Mt 6:22,23



        Jesus censura os fariseus, 11:37-44

          

JUSTIÇA E O AMOR DE DEUS
(JUSTICE AND THE LOVE OF GOD)


        Ai dos intérpretes da lei ! 11:45-52


        O plano para tirar a vida de Jesus, 11:53,54




Engl

12

Esp

12

Port

12




Avisos de Cristo a Inimigos e seguidores, 11:14-14:35

(...)
O fermento dos fariseus. Algumas admoestações, 12:1-12


        Jesus reprova a avareza, 12:13-21


        A ansiosa solicitude da vida, 12:22-34; Mt 6:25-34





        A parábola do servo vigilante, 12:35-48


        Jesus traz fogo e dissensão à terra, 12:49-53


        Os sinais dos tempos, 12:54-59

   

Engl

13

Esp

13

Port

13




Avisos de Cristo a Inimigos e seguidores, 11:14-14:35

(...)
A morte dos galileus e a queda da torre de Siloé, 13:1-5


          A  parábola da figueira estéril, 13:6-9
    



           A  cura de uma enferma, 13:10-17



           A parábola do grão de mostarda, 13:18,19; Mt 13:31,32; Mc 4:30-32


        
A parábola do fermento, 13:20,21; Mt 13:33-35

        
          A porta estreita, 13:22-30


        A mensagem de Jesus a Herodes. O lamento sobre Jerusalém, 13:31- 
35; Mt 23:37-39





Engl

14

Esp

14

Port

14




Avisos de Cristo a Inimigos e seguidores, 11:14-14:35

(...)
A cura de um hidrópico, 14:1-6



Hidrópico



hi·dró·pi·co
(latim hydropicus, -a, -um)

adjetivo e substantivo masculino

[Medicina]  Que ou o que apresenta .inchação com acumulação excessiva de fluido; que ou aquele que sofre de hidropisia.


"hidrópico", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/hidr%C3%B3pico [consultado em 23-10-2020].






        
     
(...)
Os primeiros lugares, 14:7-14


        
A parábola da grande ceia, 14:15-33



       O serviço de Cristo exige abnegação, 14:25-33




         Os discípulos, o sal da terra, 14:34,35; Mt 5:13; Mc 9:49,50




Engl

15

Esp

15

Port

15




O Salvador dos Perdidos, 15:1-32

Jesus recebe pecadores, 15:1,2
A parábola da ovelha perdida, 15:3-7; Mt 18:10-14

        
A parábola da dracma perdida, 15:8-10


        A parábola do filho pródigo, 15:11-32






Engl

16

Esp

16

Port

16




Mandamentos do Salvador a Seus Seguidores, 16:1-17:10

A parábola do administrador infiel, 16:1-13

16:1-8


16:9-13

        Avareza: Jesus reprova os fariseus, 16:14-17


        
Acerca do divórcio, 16:18; Mt 19:9-12; Mc 10:10-12



        O rico e Lázaro, 16:19-31



    


Engl

17

Esp

17

Port

17




Mandamentos do Salvador a Seus Seguidores, 16:1-17:10

(...)
Os tropeços, 17:1,2; Mc 18:6; Mc 9:42


     Quantas vezes se deve perdoar a um irmão, 17:3-10; Mt 18:21,22   


     A cura de dez leprosos, 17:11-19
          A Ingratidão de Nove Leprosos Curados pelo Salvador, 17:11-19   


Predição de Seu Súbito Retorno, 17:20-18:14

A vinda do reino de Deus, 17:20-37



    
     

Engl

18

Esp

18

Port

18 




Predição de Seu Súbito Retorno, 17:20-18:14
        (...)
        A parábola do juiz iniquo, 18:1-8




        A parábola do fariseu e do publicano, 18:9-14



O Salvador, as Criancinhas e o Jovem Rico, 18:15-30

        Jesus abençoa as crianças, 18:15-17; Mt 19:13-15; Mc 10:13-16


        O jovem rico, 18:18-23; Mt 19:16-22; Mc 10:17-22





        O perigo das riquezas, 18:24-30; Mt 19:23-30; Mc 10:23-31




SALVATION

 “Who then can be saved?”  
(Luke 18:26a)



Quase no Fim da Jornada, 18:31-19:27

        Jesus ainda outra vez prediz sua morte e ressurreição, 18:31-34; 
Mt 20:17-19; Mc 10:32-34


        A cura do cego de Jericó, 18:35-43; Mt 20:29-34; Mc 10:46-52







Engl

19

Esp

19

Port

19




Quase no Fim da Jornada, 18:31-19:27
        (...)
        
        Zaqueu, o publicano, 19:1-10


        A parábola das dez minas, 19:11-27






JERUSALÉM


A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, 19:28-40; Mt 21:1-11; 
Mc 11:1-11; Jo 12:12-19


Jesus chora à vista de Jerusalém, 19:41-44




















 



9:53 Não o receberam. Por causa da rivalidade do culto (cf Jo 4:20), Galileus (4:29), gentios (8:37), samaritanos e judeus (13:34; 23:1-18), todos O rejeitaram. Atos pelo contrário, relata sua aceitação (At 2:41ss; 8:4ss; 13:46ss).

9:57-62 N.Hom. Proibidos de Seguir a Cristo:

1) Os que valorizam segurança e conforto acima do senhor;

2) Os que dão preeminência à família acima do Salvador;

3) Os que olham para trás, para a velha vida (Gn 19:26; Ef 5:17-
14).

Cristo não aceita “Soldados de verão” ou “discípulos turistas”.

9:59,60 Sepultar meu pai. Para o judaísmo era um dever sagrado, trazendo galardão nesta, como na vida futura. Deixa os mortos... Sempre haverá mortos espirituais (Ef 2:1) que não sentirão qualquer lealdade para com Cristo e que cuidarão das responsabilidades terrenas.

9:61 Despedir-me. A missão de Cristo é mais urgente do que aquela que Elias dá a Eliseu. Todo o trecho mostra que cristo não exige aquilo que Ele não pratica e suporta. Ser igual ao Mestre é o alvo e o jugo do discipulado (cf 6:40).



10:1 Setenta. O número tradicional das nações (cf Gn 10 com Ap 5:9). Lucas frisa a universalidade do evangelho para os pecadores (16 vezes), tanto samaritanos como gentios e judeus (24:47).



N.Hom. O Desafio Missionário

1) Tem origem na visão da urgência e grandeza da seara;
2) Tem prosseguimento na oração, Rogai...
3) Tem como resultado nós mesmos atendermos ao “Ide” do 
Senhor e o envio dos ceifeiros (cf Rm 10:15).

10:12-14 Sodoma, Tiro... As piores cidades gentias. A rejeição da mensagem de Cristo, revela ainda maior dureza e resultará em maior castigo. Privilégio maior exige responsabilidade maior.


10:17-20 N.Hom. Justo Motivo de Alegria:

1) Não reside em nossa capacidade, mesmo espiritual – pode 
falhar;

2) Não reside na proteção divina neste mundo – é temporária;

3) Mas reside na eleição através do amor de Deus – nunca será anulada (cf Ef 1:4).





10:23 Olhos que veem. A fé abre a visão para a realidade de Cristo e o reino; o pecado cega essa visão (cf  Jo 9:39-41).




10:28 Estes dois mandamentos sumarizam toda a lei (cf Rm 13:9). Como era impossível o coração pecaminoso atingir este padrão. Cristo cumpriu-a por nós, a dupla lei do amor (cf 1 Jo 4:7-19).

10:29 Justificar-se. A autojustificação procurada pelo mais rigoroso fariseu (cf 18:9-14; Fp 3:6) é negada na parábola ou história do Bom Samaritano. A justiça do sacerdote, que representa a suprema autoridade religiosa, e a do levita (associados no serviço de Deus), ainda que zelosos no cumprimento da lei, omite o “amor de Deus” (cf 11:42) e passa “de largo” ao próximo mortalmente ferido (vv 31,32).

10:33 Samaritano. A ironia transparece em que o benfeitor é um herege, excluído pro definição do direito de ser “próximo” do judeu, errado tanto na doutrina como na prática da religião (cf Jo 4:20ss); mesmo assim, tinha um amor real pelo inimigo.





10:42 Pouco...uma só. Em vez da nervosa preocupação pelo servir um banquete digno do Senhor, um prato seria suficiente; Maria escolhera a boa parte (cf At 6:2,4), o banquete espiritual. Cristo compraz-se em servir (cf Mc 10:45), não em ser bem servido (cf Jo 4:32-34). Isto contradiz o “evangelho social” que poderia surgir de uma interpretação limitada do “bom samaritano”.



11:2 Pai. No aramaico, seria Abba, “paizinho” (cf Mc 14:36; Rm 8:15; Gl 4:6), denotando, assim, uma íntima afeição, o que exclui a possibilidade de uma familiaridade superficial. Santificado...nome. Pede a revelação do poder, santidade e atributos de Deus através dos discípulos no mundo (cf 1 Pe 1:15-17; 3:15).

11:2-4 N.Hom. A oração requer:

1) Filiação – amor reverente;

2) Supremacia da glória de Deus (cf Jo 5:44) – santidade;

3) Ansiedade pelo reino – evangelização;

4) Comunhão diária – devoção (10:42n);

5) Arrependimento juntamente como seu fruto – benignidade (cf 
Ef 4:32); e

6) Dependência do Senhor na luta – oração (vv 20-22; Ef 6:12).

11:13 Maus. Isto é, imperfeito em pensamentos e atos. Cristo revela-nos o pecado universal da humanidade (13:1-9). Espírito...Deus sempre responderá às orações dos Seus filhos, mas o maior dom é o próprio Espírito Santo (At 1:8; Gl 5:22). Todo crente tem o Espírito (cf 1 Co 12:13; Ef 1:13), mas este pedido, se dirigido com fé, abre o caminho para Sua atuação mais ampla (cf Ef 4:30 e 1 Ts 5:19).

11:21 Valente. O diabo guarda em segurança o que ele domina, mas somente até a chegado do Senhor, que tem autoridade e poder para destruí-lo e resgatar a humanidade (cf os despojos v 22; Cl 1:13; 2:15; Hb 2:14).

11:23 Espalha. O contexto do versículo é a luta contra Cristo e o diabo, na qual a neutralidade é impossível.

11:24-26 Espírito imundo sai. Um exemplo de volubilidade e de falta de gratidão seria a do homem que, libertado dum demônio, não admitisse o novo domínio do Espírito Santo. Tipifica o pior pecado do homem reformado mas não salvo.

11:28 Bem-aventurado. Maior que o privilégio de ser mãe de Jesus e compartilhar da Sua humanidade é atender à Sua mensagem salvadora e gozar o privilégio de participar do Seu corpo espiritual (Tg 1:22ss).

11:29 Nenhum sinal. Recusando aceitar o significado do poder milagroso de Jesus (Jo 14:11), o povo aguarda o cumprimento do sinal de Jonas que o Cristo ressurreto (cf Mt 12:40) executará sobre o mundo incrédulo (cf Jn 3:4). Gentios, como a rainha de Sabá e os ninivitas, testificarão, no juízo, contra os impenitentes judeus, porque se arrependeram ao contemplarem uma luz muito mais apagada que aquela que irradiava de Cristo. Todos têm alguma luz (cf Jo 1:9; Rm 1:20; 2:5), mas a responsabilidade aumenta, conforme a intensidade da luz do evangelho.

11:33 Candeia...debaixo do alqueire. Já que a luz do reino está acesa em Cristo e Sua Igreja, ela não será apagada nem escondida, mas se irradiará até aos confins do mundo (13:18-21), atraindo a todos os que têm olhos bons (v 34), fazendo-os “entrar” e “ver” (v 33) a verdade de Cristo.

11:34 Olhos forem bons. A vontade do homem é que limita e controla a entrada da luz, “Precisamos de toda cautela para que a faculdade da percepção não se torne tão inexpressiva, que não se possível reconhecer a verdade revelada em Cristo” (C. F. Keil).

11:37,43 Fariseu, “os separados”. Uma seita político-religiosa que lutava pela segregação da cultura judaica, esperava um Messias político e seguia à tradição legalista rabínica de comentários complementares sobre o A.T.

11:39 É a mais perigosa insensatez pensar que Deus se preocupa mais com as cerimônias do que com a atitude do coração (cf Is 1:10-17).

11:42-44 N.Hom. Três maldições de Cristo são pronunciadas contra: 

1) Aqueles que colocam a religião acima: 

a) da justiça (cf Fp 3:9); ou 
b) do amor a Deus (cf 1 Co 16:22); 

2) Aqueles que valorizam a honra dos homens acima da glória de Deus (cf Jo 12:43); 

3) Aqueles que contaminam os outros ao invés de salvá-los (cf Hb 12:15 e Tg 5:20).




11:52 Chave da ciência. Significa a chave que abre a porta do conhecimento de Deus – a salvação. Os escribas fecharam o acesso às escrituras por interpretações falsas e por julgarem o povo comum indigno da salvação. Estavam entrando. Estes seriam alguns dos que seguiam a Cristo.



12:1 Fermento. A influência que corrompe (cf 1 Co 5:6). O perigo da hipocrisia não se limita aos fariseus: estende-se aos crentes.

12:2,3 Como a Palavra de Deus expõe à luz os segredos da alma (cf Hb 4:12), o juízo final revelará tudo o que não for objeto de confissão, arrependimento e perdão (cf 1 Jo 1:9). Estes versículos podem referir-se à proclamação pública do reino de Deus depois da ressurreição (9:36).

12:4 Amigos. Talvez pessoas dispostas a ouvi-Lo mas não ainda inteiramente decididas (cf Jo 6:66). Não temais. A confiança durante a perseguição depende de perceber a infinita diferença entre a morte corporal e a eterna.

12:8,9 Confessar...negar. Refere-se à lealdade dos cristãos, provada na perseguição e tortura. É mais temível a condenação de Deus (vv 5,9) que a ira humana (cf 22:54-67).

12:10 Blasfemar contra o Espírito. Cf Mc 3:29ss e Mt 12:32, aqui tem aplicação mais ampla. Os “pais da Igreja” entenderam com isso a apostasia dos que seriam crentes, o que não era perdoável (cf Hb 6:4-8), enquanto que a palavra contra o Filho seria a oposição incrédula, que é perdoável. Alguns pensam que se refere aos judeus que rejeitaram a Cristo antes do Pentecoste; depois a rejeição seria definitiva e imperdoável.


12:11,12 Não vos preocupeis. A melhor defesa é um coração dominado pelo Espírito Santo (cf 1 Pe 3:15); não se refere à pregação ou ao ensino.




12:13-20 N.Hom. O rico era louco porque:

1) Suas posses eram apenas emprestadas (cf 1 Tm 6:17);

2) Tentou reservar as bênçãos de Deus unicamente para seu 
benefício próprio (1 Tm 6:18); e

3) Julgou que esta vida é de mais valor que a eterna.

Conclusão: A única riqueza duradoura é possuir a Deus (v 21; 
Jo 17:3).



12:22-34 N.Hom. Ansiedade: futilidade e pecado, porque:

1) Deus valoriza a vida mais que as coisas que a sustentam (4:4);

2) O Deus onipotente garante aquilo que a nossa preocupação 
não pode cuidar (Fp 4:6), “orar e não se preocupar”;

3) Deus nos tem mais amor do que a qualquer outro objeto do 
Seu cuidado (vv 27; Rm 8:32).

12:23 Vida. O cuidado acerca do futuro deve concentrar-se unicamente sobre o reino de Deus (v 32), a vida eterna. A vida terrestre é decisiva para a sua continuação na eternidade (cf Mc 8:35-37).

12:32 O temor e a ansiedade caracterizam os incrédulos (“gentios”, v 30), mas não os filhos (rebanho) de Deus, que os ama e lhes oferece o reino, que significa a soberania do Senhor na vida dos súditos (Rm 14:17,ss).

12:34 Tesouro. Não ouro e jóias, mas almas redimidas e eternamente gratas.



12:35 Este versículo é um resumo da parábola das dez virgens (cf Mt 25:1ss), Cingidos. No Oriente, as vestes longas chegavam a impedir uma rápida movimentação do corpo. Para resolver este problema, era amarrado um cinto sobre os lombos, ajustando as vestes ao corpo na altura da cintura. Isto permitia uma movimentação mais livre e acelerada. No caso, aqui, cingidos significa que os crentes devem estar sempre servindo, e sem embaraços (1 Pe 1:13).


12:37 Vigilantes. “Acordados”, em contraste com os que estão mortos, “dormindo” em pecados (cf Ef 5:14; 1 Ts. 5:10). A morte (v 20) e a segunda vinda estão continuamente iminentes (vv 36-40). As exigências do reino (preparação e vigilância) são relevantes tanto para os que morrem antes do juízo como para os que estarão vivos naquele dia. Ele...os servirá. Os escravos fiéis serão honrados como amigos e hóspedes, servidos pelo próprio Senhor.

12:46 Infiéis. Crentes e líderes da igreja que levam uma vida sem disciplina agora, enfrentarão a ira do Senhor (cf Mt 7:15-27).

12:48 Poucos açoites. O contraste é feito entre os líderes irresponsáveis (vv 45-47), e os crentes mal instruídos que viveram no egoísmo e duvidaram das promessas gloriosas: todos receberão o justo castigo no tribunal de Cristo (cf 2 Co 5:10). Maior privilégio demanda maior responsabilidade.

12:49,50 Lançar fogo. O fogo, que purifica e divide as famílias e a sociedade (52ss) é o Espírito Santo, que é o medianeiro da mensagem julgadora do reino (cf Jo 16:7ss). Após o batismo de Cristo no sangue (crucificação, Mc 10:38; cf 1 Jo 5:6-8n), o Espírito será derramado em poder (At 1:8; 2:1ss). Aqueles que rejeitarem Seu apelo serão condenados ao juízo do fogo eterno (cf 3:16; Mt 25:46).




13:6-9 N.Hom. A bondade e a severidade de Deus:

1) Deus exige fruto, e não folhas – vida, e não palavras (cf Mt 7:21-
27);

2) A demora no juízo não significa indiferença, mas 
longanimidade e esperança do fruto de arrependimento 
(cf 3:8ss;  2 Pe 3:4-10);

3) Cedo ou tarde a lâmina do machado cairá sobre a raiz da vida 
inútil em que faltou o enxerto da nova vida em Cristo (cf Mt 
7:16ss; Rm 11:16-24; Cl 1:6,10).


13:12 Estás livre. Lit. “fonte libertada e permaneces livre”. Esta foi uma cura não solicitada, concedida à medida da fé e da persistência em assistir ao culto durante dezoito anos de enfermidade. Todo problema deve levar-nos a procurar a casa do Senhor, onde O encontramos, e com Ele, a Sua libertação.

grão de mostarda

13:18-21 Tanto no campo e na cozinha, como nos corações e no mundo, a implantação da nova natureza do reino não pode permanecer oculta. A nova vida do Espírito se manifestará no indivíduo e na Igreja. Essa vida influenciará o mundo inteiro (cf Ap 5:9).




13:23-30 N.Hom. A salvação requer de nós:

1) Esforço gr agönizö, “lutar”, “concentrar” toda a atenção e 
força”, porque a porta é estreita e não podemos passar com “eu” 
ou o mundo (v 24) – apelo ao arrependimento;

2) Urgência, porque a porta se fechará de repente (v 25) – apelo a
não demorar (cf 2 Co 6:2);

3) União com Cristo, senão Ele não nos reconhecerá – apelo a
 uma relação pessoal com Cristo (Jo 17:3);

4) Santificação, sem a qual não veremos ao Senhor (Hb 12:14) 
– apelo à ação renovadora do Espírito (Rm 8:4).

13:29 Muitos. Isto é, gentios (cf Rm 11:11-25). Mesa no reino refere-se ao banquete messiânico (Mt 22:2ss; Ap 19:9.

13:30 Últimos. Os menos privilegiados.

13:32 Terceiro dia. Um referência a ressurreição. Sua obra estaria completa.

13:35 Vossa casa. O Tempo (cf Jr 22:5). Deserta. Após a ressurreição, a presença de Deus será removida do templo de Jerusalém para aquele outro não feito por mãos, composto dos remidos (cf 2 Co 6:16; 1 Pe 2:5). Bendito (Sl 118:26). Segundo algumas tradições rabínicas, esta salmo foi composto especialmente para a coroação de Davi. Seria novamente declamado pela vinda do Messias. É provável que não se referia à eufórica entrada triunfal (cf 19:38, onde somente os discípulos, e não a cidade como um todo, aclamam Sua vinda, Mt 23:39), mas sim, a vê-lo quando do arrependimento ou na segunda vinda e no juízo final.

14:10 Honra. Deus não honrará os Seus filhos segundo a prática mundana de exaltar aos que têm influência nesta vida, mas segundo o exemplo de Cristo que Se ofereceu completamente, numa atitude de abnegação (vv 12,13; Fp 2:6ss; Tg 2:2-4.


14:15-24 N.Hom. A grande Ceia ensina que:

1) Deus honra os homens com Seu convite; é uma afronta 
desprezá-lo;

2) O evangelho é de graça (tudo já está preparado);

3) Os homens procuram eximir-se da responsabilidade de 
comparecer à ceia, porque:

a) preferem ver apenas terrenos, a entrar no reino (cf Jo 3:3,5);
b) preferem trabalhar, a receber de graça (Ef 2:8,9);
c) preferem buscar um casamento no mundo, às bodas no céu;

4) Rejeitar o convite é uma decisão que perdura toda a eternidade;

5) A vinda do reino depende de encher-se a casa (vv 21-23; cf Rm 
11:25).

14:18-20 Escusar-se. Eram desculpas falsas, uma vez que ninguém compra sem ver e o recém-casado devia levar sua esposa.

14:26 Aborrece. “Aborrecer o maior desejo por qualquer afeição natural”. (Leaney). Significa submeter completamente tudo, até mesmo a própria pessoa, no compromisso total com Cristo (cf 16:13).

14:27 Tomar a sua cruz. Seguindo o exemplo de Cristo, consagrar-se absolutamente, não em rebelião contra Roma, mas na causa do reino, até o martírio. Vier após mim. Em contraste com a vinda de Cristo para a salvação (cf Mt 11:28), trata da vida diária do discípulo. 



N. Hom. O preço do discipulado é rendição total a Cristo, em amor que: 

1) É maior que a afeição familiar (v 26); 

2) É maior que o desejo de seguir nosso próprio caminho (v 27);

3) É maior que o amor às possessões (v 33), Cf o exemplo de 
Paulo, Fp 3:8.

14:28-31 O perigo da inconstância é duplo: a zombaria nesta vida e a perda total na outra (cf Hb 2:1-3).


14:33 Renunciava a tudo. O discípulo, como um soldado, deve estar pronto a cortar qualquer relação incompatível com a causa do seu mestre.




14:34 Insípido. Cristo compara o crente morno, indolente que não calcula o preço de segui-Lo, como o sal sem sabor (Ap 3:16).


15:1-32 As três parábolas: a do pastor que busca, a da mulher que chora, e a do pai que ama, ensinam o significado do arrependimento (cf 12:54ss, trecho que trata da sua urgência). A volta dos perdidos traz alegria ao coração de Deus (cf 3-10), através da renovação da comunhão com o pecador arrependido (11:32). Jesus responde, através destas parábolas às murmurações dos religiosos (v 2), dizendo, assim, que Ele não é indiferente ao pecado, e nem, por outro lado, é indiferente ao trabalho humanitário, mas o Seu coração enche-se de gozo real, ao contemplar a restauração dos publicanos (cf 3:12n) e pecadores.





15:11-32 N.Hom. O Filho que Voltou ao Pai.

A volta consiste em:

1) Arrependimento (v 18, uma nova atitude);


2) Confissão de pecado e indignidade;

3) Entrega total ao Senhor (cf Rm 1:1n);

Lucas 15:18

4) Conversão, “foi” (v 20).


A salvação consiste no amor do Pai que:

1) Aguardou-o;



2) Compadeceu dele;

3) Abraçou-o e o beijou;


4) Proveu:

a) melhor roupa (cf Mt 22:11);

b) anel para selar, indicando reconciliação e autoridade;

c) sandálias (de homem livre, cf Gl 5:1. O escravo andava 
descalço); e


d) uma festa (c0munhão).

15:13 Dissipou. É o contrário de “ajuntando tudo”. O pecado consiste em gastar os bens criados por Deus, e emprestados a nós (corpo, tempo, saúde, mente, coisas materiais, etc.), sem gratidão (Sl 107) ou pensamento na responsabilidade da mordomia de tudo. O filho foi para longe, a fim de afastar-se da vigilância e disciplina do pai.

15:17 Caindo em si. A frase implica que, antes, estava fora de si. Pecado é loucura. O filho volta ao pai por causa da confiança que nele tem e pelo amor a si mesmo.

15:35-32 O filho mais velho. Representa os judeus, que, firme e meticulosamente, guardavam os preceitos da lei (v 29) e não compreendiam o princípio da graça divina que produz a espontaneidade ao serviço.

15:28 Ele se indignou. O contraste com a alegria do pai é assustador. O filho mais velho quer que o irmão pague tudo e seja humilhado (cf 7:41ss).

15:31 Igualmente com os filhos de Deus: tudo está no nosso dispor em Cristo (Ef 1:3). A inveja e o orgulho impedem a sua fruição.

16:1 Também. Indica uma conexão com a parábola anterior. O administrador astuto “defraudou” (o gr é traduzido como “dissipou”, 15:13) os bens do seu senhor. Ao contrário da atitude do filho mais velho, que se irrita com a volta do irmão, o mordomo assegura seu futuro, fazendo amigos. Não apresenta um exemplo para se seguido, mas é uma história real de um indivíduo mundano que coloca em primeiro lugar a si mesmo e prudentemente consegue a segurança mundana. Os filhos da luz (v 8; Jo 8:12; 12:36; Ef 5:8) devem dar a mesma atenção à eternidade.

16:8 Filhos do mundo. Gr tou aionos toutou, desta época. Era a frase comum para indicar o período anterior à vinda do Messias e Seu reino.

N.Hom. A sagacidade espiritual é:

1) Prejuízo agora para se obter lucro no céu;

2) Investimento dos bens para ganhar almas eternas (v 9);

3) Fidelidade na mordomia de bens alheios para receber riquezas 
próprias (v 12).

16:9 Iníqua. Gr adikis não indica a falta de ética individual, mas a característica universal desta era (“mundo”: v 11; 1 Jo 5:19). Amigos. Devem ser os discípulos ganhos para Cristo por meio de fidelidade no pouco (v 10), isto é, utilizando os bens materiais na expressão de amor às almas.

16:16 Todo homem se esforça com violência (cf Mt 1:12n). No evangelho, a salvação é dada inteiramente pela graça, de um modo que, mesmo não sendo judeus “zelosos da lei” como os fariseus, muitos estão entrando no reino de Deus seguindo o difícil, e desprezado caminho de Cristo (14:27).




16:20 Lázaro (“Deus ajuda”). Este nome específico talvez indique que Jesus, nesta parábola, conta uma história conhecida. Não deve ser interpretada como fonte de informação sobre a vida além-túmulo. Jazia, gr esbeblëto, “foi jogado”. Esta palavra era usada para exprimir prostração por causa de doença ou feridas.

16:20 O rico...Provavelmente um saduceu (da seita judaica que não acreditava na vida após a morte, cf At 23:8, e limitava o cânon aos livros de Moisés). Em contraste com o “administrador astuto” e sua precaução para o futuro (vv 4-9), estre rico, como o “louco” (12:16ss), é indiferente ao sofrimento presente e ao juízo futuro. Ilustra o princípio do v. 15b.

16:23 Inferno, Gr hades, não é geena (cf Mt 5:22n), mas a habitação do mortos no mundo inferior, até o juízo final. O paraíso (seio de Abraão, v 22; cf 13:28ss) está separado pelo abismo entre o mundo inferior e os “lugares celestiais” (2 Co 12:4; Ap 2:7; 6:9).

16:24 Tudo fica invertido, na eternidade. O rico, que nunca mendigara na terra, agora implora usando talvez as mesmas palavras com que Lázaro lhe pedira as migalhas. 

N.Hom. A Oração Ineficaz: 

1) Se tardia, a petição de misericórdia só poderia se atendida 
quando feita antes da morte; 

2) Mal endereçada – nem Abraão, nem santo algum, nem mesmo 
Maria, pode atender às orações (Jo 14:13); 

3) Sem arrependimento e fé – o rico ainda procura alívio, mas 
não a glória de Deus.



16:25 Tormentos. O inferno é um lugar de sofrimento, de onde é visto o que jamais se gozará (v 23), de onde os condenados se lembrarão do passado cm saudade insaciável e remorso, (v 25), de sede sem alívio (v 24) e de condenação irrevogável (v 26). Jesus elimina, assim a possibilidade de existência do purgatório ou de salvação após a morte.

16:31 A parábola ensina a obstinação da incredulidade e a impossibilidade do homem se salvar rejeitando a Bíblia (vv 29-31), cf Jo 5:45-47). Nem a ressurreição de Lázaro (de Betânia) nem a de Cristo persuadiram os arrogantes líderes a se arrependerem (cf Jo 11:47-12:11).

17:1 Escândalos. “Pedra de tropeço”. Aquilo que afasta do Senhor (cf 17:23; 21:8; Mc 9:43ss; Rm 14:13ss), a um crente menos maduro na fé (cf pequeninos, v 2; Mt 18:6). É um aviso contra falsos mestres.

17:4 Sete vezes. Isto é, sem limite (Mt 18:21s). Temos a obrigação de perdoar o arrependido, assim como Deus perdoa (15:1-32; Mt 6:14,15).

17:10 Inúteis. Cf 1 Co 9:16. Deus não é nosso devedor, mesmo quando fazemos tudo quanto Ele pede. O escravo não tem direitos.



17:19 A fé te salvou. “Salvar” tem um duplo significado, de curar e redimir. Fé não é obra meritória, mas graça recebida, e, portanto, motivo de gratidão.

17:27-29 Comiam... A ênfase deste trecho não recai sobre a pecaminosidade, mas sobre a indiferença relativa às coisas espirituais e ao juízo.

17:37 Onde...Quer dizer: “Onde estiveram os mortos espirituais, aí cairá o juízo (cf Ap 19:17,18). Os abutres eram reconhecidos pois pela velocidade com que alcançam a sua rapina indicam o juízo súbito, sem escapatória.

18:1-8 Como 16:1-8, esta é uma parábola de contraste: se um juiz que não teme a Deus ou ao homem pode ser levado a vingar uma viúva importuna, quanto mais o justo Juiz do universo (cf Tg 4:12). No contexto, os crentes perseguidos são encorajados a orar confiantes em Deus, durante o intervalo que há entre a ascensão e a segunda vinda de Cristo. 

N.Hom. A oração eficaz é: 

1) Fervorosa (Tg 5:16); 

2) Incessante (1 Ts 5:17); e 

3) Confiante (1 jo 5:15).


18:12 Este fariseu excedia, em muito, os requisitos normais da lei: o de jejuar uma vez ao ano, o de dar o dízimo de apenas algumas espécies insignificantes de renda. A Igreja primitiva adotava dois jejuns às quartas e sextas feiras, cf Didaché 8:1. Os jejus judeus eram realizados às segundas e quintas.

18:14 Justificado. Isto é, por Deus (Rm 1:17n; 5:1). O fariseu, justificando-se a si mesmo, rejeita a justiça gratuita de Deus (cf Rm 3:20).




18:16,17 Deixai vir. Esta seção dá, novamente, a resposta à questão sobre quem herdará o reino. A recepção das crianças, gr brephë, “infantes” não destaca nem a compreensão nem a obediência oriundas da fé, mas a relação de amor para com o Senhor.

N.Hom. Receber o reino requer:

1) Humildade,

2) Confiança, 

3) Proximidade e

4) Uma relação pessoal, como a da criança, que revela maior 
receptividade diante do amor de Cristo.

Qualquer impedimento a esse amor será terrivelmente punido 
(cf 17:1,2; Mt 18:1ss).



18:19 Porque me chamas bom? Isto é, “sabes o que dizes? Só aquele que reconhece quem Eu sou, pode chamar-me bom sem ser hipócrita” (cf Rm 7:18).

18:22 Uma coisa. Cristo mandou somente segui-Lo. A renúncia a tudo o que ele possuía era a condição primária para o discipulado. Cristo toca no décimo mandamento não cumprido: ele era cobiçoso. Tesouro. Cf 12:34n.

 18:23 N.Hom. Muito triste. Causas da tristeza de um jovem valoroso:

1) Negou-se a corresponder à expectativa do sábio Mestre 
(cf Jo 3:3,5);

2) Rejeitou ao único Mestre que podia guiá-lo (Jo 8:12); e

3) Afastou-se do único caminho que podia conduzi-lo à vida 
eterna (cf Jo 14:6).


18:26,27 Que pode ser salvo? Nem todos são ricos, mas todos amam o mundo (1 Jo 2:15. A renúncia de tudo por amor a Cristo é igualmente impossível, tanto para pobres como para ricos. Toda salvação depende, em última análise, de Deus (cf Jo 6:37).




18:40 Parou Jesus. A ação do Senhor é uma repreensão aos que, desprezando o cego mendigo “o repreendiam” (v 39). O cego Bartimeu demonstra a lição prática da parábola sobre a oração importuna (v 1ss).

18:41 Ver pode ter sentido duplo (físico e espiritual), como também “salvou” (cf 8:36n).



19:2 Zaqueu. Lit “o justo”, maioral dos publicanos (cobradores de impostos). Jericó, na fronteira com a Transjordânia (Peréia) facilitava a arrecadação de impostos. Zaqueu, sendo chefe, recebia uma porcentagem de todos os impostos coletados. E rico. Zaqueu é um tipo de pessoa tida por “impossível aos homens” (cf 18:24-27).

19:3 Procurava ver. Não como o curioso Herodes (9:9), nem como as multidões incrédulas (cf 11:16,24ss), mas com a insistência do cego (cf 18:41n).

19:7 Todos...murmuravam. Para o “povo” era muito mais fácil louvar a Deus pelo milagre da cura de Bartimeu (cf 18:43), do que pelo milagre maior da conversão dum grande pecador (cf 15:28,30).

19:8 Metade dos meus bens. Zaqueu demonstra a realidade da sua conversão, pela profunda gratidão que sente ao ver em Cristo o único valor real. Restituo quatro vezes, conforme a lei, que trata do roubo em Êx 22:1.

19:9 N.Hom. O encontro salvador com Cristo

1) Parte de:

a) o desejo do pecador “vê-Lo” (vv 3,4); e
b) a proximidade e o convite do Salvador (v 5, cf Ap 3:20);

2) Envolve:

a) a aceitação do senhor com gratidão (v 6);
b) o arrependimento que suscita o amor (v 8); e
c) a segurança na promessa da plavra de Cristo (v 9ss).

Filho de Abraão, no N.T. significa um herdeiro da promessa pela 
fé em Cristo (cf Rm 2:28ss; Gl 3:14ss).

19:11 A parábola das minas tem o propósito de combater a idéia de que Jesus estabeleceria Seu reino terrestre ao chegar a Jerusalém.

19:31,34 O Senhor precisa dele. Este é o padrão da mordomia no N.T. As posses do discípulo são controladas pela simples frase: “O Senhor precisa dele” (cf At 4:34-37; 13:2).



19:38 Rei Cf Mc 11:9 e Mt 21:4ss. O título serve para lembrar a parábola de “Rei rejeitado” (v 14). Em nome... O rei ungido e comissionado por Deus (Jeová, em Sl 118:26). Paz no Céu. A paz messiânica vinda à terra (2:14) volta para o céu, onde estará o Cristo ressurreto. Essa paz foi rejeitada por Jerusalém (v 42) e aguarda a segunda vinda para o seu cumprimento, mas encher o coração daqueles que aceitam o Senhor da paz (cf Is 9:6; Jo 14:27; Ef 2:13,14; Fp 4:7). Note o contraste chocante entre os discípulos louvando, os fariseus rejeitando, e Jesus chorando (vv 38-41) junto as discípulos em um quadro, a multidão violentamente se alvoroçando e Jesus sendo julgado (23:21,27ss) em um outro.

19:40 Pedras clamarão. Quem é Jesus, não será mais um segredo. Mesmo que os discípulos deixem de anunciá-Lo, as pedras darão testemunho, como fizeram na destruição de Jerusalém (21:6), em cumprimento da palavra de Cristo (v 44), Cf Josefo, Guerras, 6.5.3.


19:41 Chorou. A entrada deveria ser triunfal: todavia foi motivo de lamentação e maldição por causa da incredulidade (cf Nm 13 e 14; Ap 6:16,17).




19:44 Aqui termina a seção central de Lucas sobre a ida para Jerusalém iniciada em 9:51. O v 45 inicia a seção sobre “Jesus e o templo”, que se encerra em 21:38, com a predição sobre sua destruição.



 Fonte:  Bíblia Vida Nova






II) Últimos Dias em Jerusalém







The Passion Week in Jerusalem

(A Semana da Paixão em Jerusalém)

http://gregoryblvdcoc.org/Bible%20Maps/113.jpg










OS ÚLTIMOS DIAS DO SALVADOR EM JERUSALÉM, SUA
CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO, 19:45-24:53

     

Engl

19

Esp

19

Port

19




Segunda Purificação do Templo: Silenciando Seus Inimigos, 19:45-21:4

A purificação do templo, 19:45-48; Mt 21:12-17; Mc 11:15-18


    

Engl

20 

Esp

20

Port

20




        (...)
        A autoridade de Jesus e o batismo de João, 20:1-8; Mt 21:23-27; 
         Mc 11:27-33     


        A parábola dos lavradores maus, 20:9-18; Mt 21:33-46; Mc 12:1-12
        
20:14,15



        A questão do tributo, 20:19-25; Mt 22:15-22; Mc 12:13-17


        Os saduceus e a ressurreição, 20:27-40; Mt 22:23-33; Mc 12:18-27



        O Cristo, Filho de Davi, 20:41-44; Mt 22:41-46; Mc 12:35-37


        Jesus censura os escribas, 20:45-47; Mt 23:1-12; Mc 12:38-40
        (...)










 




19:45,46 N.Hom. Casa de oração torna-se em covil de Ladrões, 
quando:

1) O Senhor da casa não é reconhecido (v 42; cf Ml 3:1);

2) A avareza (cf Jr 7:11) substitui a adoração e o amor (cf 1 Co 13);

3) A casa do Senhor (“minha”) é tratada como “nossa” (cf 1 Co 
6:19);

4) Palavras e petições egoístas suplantam a intercessão (Tg 4:2,3).

20:1 Sacerdotes, escribas, anciãos, representam os três grupos de elementos do Sinédrio. Os “maiorais do povo” (cf 19:47) eram os anciãos, não os sacerdotes.

20:7 Não sabiam. Fica patente a insinceridade dos doutores da 
lei.



20:9-16 Esta parábola apresenta uma pretensão messiânica e uma profecia da paixão. A vinha refere-se a Israel (Como no A.T., cf Is 5:1-7; Jr 2:21). Os lavradores são líderes do povo. Os servos representam os profetas e mensageiros enviados de Deus e maltratados através da história (cf Jr 7:25; 25:4; Am 3:7). Meu filho (v 13) é Cristo, o amado filho unigênito de Deus (cf 3:22, onde é um título messiânico). O desrespeito e assassínio de Jesus acarretará a terrível ira de Deus (v 16).

20:9 Ausentou-se do país. Lembra as parábolas sobre a vigilância (cf Mt 25; Lc 12:35ss; 19:11ss). Cristo está advertindo à Igreja e seus líderes, durante esta era de graça, para que não tomem as mesmas atitudes dos judeus.

20:16 Passará a outros. Aos gentios, que, crendo em Cristo, ganharão o que Israel perdeu (cf Rm 11:11ss; 22-25) Cf Lc 22:30, referindo-se aos apóstolos em proeminência ao reino.

20:17 O salmo 118 foi cantado ao se completarem os muros de Jerusalém em 444 a.C. O v 22 desse salmo citado aqui referia à volta de Israel à Palestina e seu restabelecimento como nação. Principal Pedra. O judaísmo esperava uma renovação gloriosa do templo, nos dias do Messias. 1 Pe 2:4-9 mostra que esta esperança se cumpriu na edificação espiritual do templo que é a Igreja, o Corpo de Cristo (cf Jo 2:19-22; Ef 2:20-22).

20:18 Cair. Tropeçar em Cristo, na cegueira da incredulidade, trará despedaçamento nesta vida pelo julgamento divino (exemplo: a destruição de Jerusalém em 70 d.D.); mas se os incrédulos persistirem na dureza de coração até passar o dia da graça, Cristo os levará ao juízo final como a palha soprada por um temporal.

20:34-36 Filhos deste mundo. Lit “século”, significa aqueles que, como os saduceus materialistas, adotam este mundo como seu alvo e exemplo. Os filhos da ressurreição (v 36) contrastam com eles de modo absoluto, tanto nesta era, como na vindoura (cf Cl 3:1-4).

20:38 Deus de vivos. Vários séculos depois dos patriarcas, Deus se revelou a Moisés como o Deus de Abraão (cf Êx 3:6). Se estes não estivessem vivos (por serem imortais) aguardando a ressurreição, Deus não podia ser seu Deus, isto é, o Deus de pessoas inexistentes. Um argumento firmado em “Moisés” teria validez final.

O Cristo, Filho de Davi: Vide notas em Mt 22:41-46; Mc 12:35-37
20:42,43 Minha direita. Posição de soberania real. Cristo reina agora (cf 22:16; 23:42; Jo 18:36; 1 Co 15:24). Inimigos. Seriam a morte (cf 1 Co 15:25,26), o pecado e as forças espirituais que se opõem (cf Cl 2:15; hb 2:8ss).

20:44 Senhor...filho. Na ordem patriarcal, o mais velho não podia honrar o mais novo assim. É uma referência à preexistência e deidade de Cristo, o Messias, (cf Mt 22:41ss; Mc 12:35ss n). Sendo eterno, Ele é antes de Davi, como também de Abraão (cf Jo 8:58).

20:46,47 Jesus condena severamente a vaidade, bem como a avareza e a hipocrisia religiosas. Os escribas (seminaristas e ministros do templo integral na religião) fingiam amar a Deus e Suas Palavras, as não amavam aos seus semelhantes.



 Fonte:  Bíblia Vida Nova







  
      ANÁLISE


O grande tema do Evangelho de Lucas é: Jesus Cristo é o Salvador Divino. Desde o início tudo é focalizado em torno desse fato supremo. Até mesmo antes do Seu nascimento, o anjo, como mensageiro de Deus, ordenou Maria a chamá-lo de Jesus (que significa “o Senhor salva”, 1:31). Aos pastores, o anjo trouxe “boa nova de grande alegria” (2:10) que anunciava que na cidade de Davi nascera “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (2:11). E no primeiro anúncio público que Jesus fez referente à Sua missão, ensinou explicitamente que Ele é o Salvador divino de quem falam as Escrituras do Antigo Testamento (4:17-21).
Desde esse instante vemos como Jesus se revelou como Redentor divino que veio pra salvar os que se haviam perdido. Ele salva do poder dos espíritos malignos (4:33-36), da enfermidade severa (4:38-40), da lepra (5:12,13), e até mesmo do poder e das consequências do pecado (5:20-26). Lucas mostra ainda que Jesus, na qualidade de Salvador Todo-poderoso, tem o poder e autoridade divina de ressuscitar aos mortos (7:12-17). Sendo um com o Deus Pai, Ele igualmente possui poder sobre a natureza para salvar Seus discípulos da tempestade ameaçadora (8:22-25), e para salvar da fome as multidões (9:11-17).
Depois que Jesus se revelou como o Salvador todo-poderoso, e depois que os apóstolos confessaram-nO como o Cristo (9:18-20), nosso Senhor começou a ensinar aos Seus seguidores que, a fim de ser seu divino Salvador, Ele teria de sofrer e morrer (9:22).
As palavras de Jesus, em 19:10, “o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”, cristalizam a maravilhosa mensagem do evangelho de Lucas.
Lucas demonstra que Jesus veio como Salvador em sentido universal – para as pessoas de todas as idades e condições: para os pagãos (2:32; 3:6,38), para os publicanos, pecadores e desprezados (7:37-50), bem como para as pessoas respeitáveis (7:36), para os pobres (1:53), e também para os ricos (19:2; 23:50).
Ao mesmo tempo, nosso Senhor exortou urgentemente os Seus ouvintes, esclarecendo que embora tivesse vindo para salvar e não para destruir, todos aqueles que se recusassem a ser salvos por Ele atrairiam um terrível sofrimento contra si mesmos (19:27,41-44).
O Evangelho de Lucas proclama as boas novas de que Jesus não apenas afirmou ser o Salvador divino, mas que Ele se revelou como o Redentor todo-poderoso que é o Filho unigênito do Pai. Através da ressurreição e da ascensão (24:50-53), Ele finalmente comprovou a veracidade de Suas afirmações e o caráter genuíno de Sua auto-revelação como o Salvador do mundo, enviado, aprovado e equipado por Deus (4:17-21; 10:22).

      AUTOR


Não pode haver dúvidas de que a tradição está correta quando assevera que Lucas, o médico amado (Cl 4:14), é o autor deste Evangelho. Na qualidade de companheiro de Paulo (Fm 24; 2 Tm 4:11; Cl 4:10-14; At 1:1; 20:5-21:17; 27:2-28:16), Lucas teve muitos contatos pessoais com os apóstolos e outras testemunhas do relato evangélico. Isso, juntamente com seu treinamento cultural helenístico, sua capacidade intelectual e seu contato íntimo com homens como Marcos (que igualmente escreveu um evangelho), capacitou-o a escrever um completo, belo e digno evangelho. Provavelmente escreveu seu evangelho entre os anos de 64 e 70 d.C. Pouco depois, também escreveu o livro de Atos.



 (*) Fonte dos Comentários: Bíblia Vida Nova, Dicionário da Bíblia John D. Davis,                        

        1. Fonte dos Esboços, Análises dos Livros e Autores  
            a. Bíblia Vida Nova - Editor Responsável: Russel P. Shedd
            b. Fonte de alguns subtítulos: Bíblia João Ferreira de Almeida [JFA] e 
                  Através da Bíblia Livro por Livro  

        2. Fonte das Notas Homiléticas (N. Hom.)
a. Bíblia Vida Nova - Editor Responsável: Russel P. Shedd







LUKE

Notes on Luke




Notes on
Luke
2014 Edition
Dr. Thomas L. Constable


Thomas L. Constable

Dr. Thomas L. Constable
Senior Professor Emeritus of Bible Exposition
Adjunct Professor in Bible Exposition


OUTLINE


I. Introduction 1:1-4

II. The birth and childhood of Jesus 1:5—2:52
A. The announcement of John the Baptist's birth 1:5-25
1. The introduction of John's parents 1:5-7
2. The angel's announcement to Zechariah 1:8-23
3. The pregnancy of Elizabeth 1:24-25
B. The announcement of Jesus' birth 1:26-56
1. The introduction of Mary and Joseph 1:26-27
2. The angel's announcement to Mary 1:28-38
3. Mary's visit to Elizabeth 1:39-56
C. The birth and early life of John the Baptist 1:57-80
1. The naming of John 1:57-66
2. Zechariah's song of praise 1:67-79
3. The preparation of John 1:80
D. The birth and early life of Jesus ch. 2
1. The setting of Jesus' birth 2:1-7
2. The announcement to the shepherds 2:8-20
3. Jesus' circumcision 2:21
4. Jesus' presentation in the temple 2:22-38
5. Jesus' development in Nazareth 2:39-40
6. Jesus' visit to the temple as a boy 2:41-50
7. Jesus' continuing growth 2:51-52

III. The preparation for Jesus' ministry 3:1—4:13
A. The ministry of John the Baptist 3:1-20
1. The beginning of John's ministry 3:1-6
2. John's preaching 3:7-18
3. The end of John's ministry 3:19-20
B. The baptism of Jesus 3:21-22
C. The genealogy of Jesus 3:23-38
D. The temptation of Jesus 4:1-13

IV. Jesus' ministry in and around Galilee 4:14—9:50
A. Jesus' teaching ministry and the response to it 4:14—5:11
1. An introduction to Jesus' Galilean ministry 4:14-15
2. Jesus' teaching in Nazareth 4:16-30
3. Jesus' ministry in and around Capernaum 4:31-44
4. The call of Peter, James, and John 5:1-11
B. The beginning of controversy with the Pharisees 5:12—6:11
1. Jesus' cleansing of a leprous Jew 5:12-16
2. Jesus' authority to forgive sins 5:17-26
3. Jesus' attitude toward sinners 5:27-32
4. Jesus' attitude toward fasting 5:33-39
5. Jesus' authority over the Sabbath 6:1-5
6. Jesus' attitude toward the Sabbath 6:6-11
C. Jesus' teaching of His disciples 6:12-49
1. The selection of 12 disciples 6:12-16
2. The assembling of the people 6:17-19
3. The Sermon on the Mount 6:20-49
D. Jesus' compassion for people ch. 7
1. The healing of a centurion's servant 7:1-10
2. The raising of a widow's son 7:11-17
3. The confusion about Jesus' identity 7:18-35
4. The anointing by a sinful woman 7:36-50
E. Jesus' teaching in parables 8:1-21
1. The companions and supporters of Jesus 8:1-3
2. The parable of the soils 8:4-15
3. The parable of the lamp 8:16-18
4. The true family of Jesus 8:19-21
F. Jesus' mighty works 8:22-56
1. The stilling of the storm 8:22-25
2. The deliverance of a demoniac in Gadara 8:26-39
3. The healing of a woman with a hemorrhage and the raising of
Jairus' daughter 8:40-56
G. Jesus' preparation of the Twelve 9:1-50
1. The mission of the Twelve to Israel 9:1-6
2. Herod's question about Jesus' identity 9:7-9
3. The feeding of the 5000 9:10-17
4. Peter's confession of faith 9:18-27
5. The Transfiguration 9:28-36
6. The exorcism of an epileptic boy 9:37-43a
7. Jesus' announcement of His betrayal 9:43b-45
8. The pride of the disciples 9:46-50

V. Jesus' ministry on the way to Jerusalem 9:51—19:27
A. The responsibilities and rewards of discipleship 9:51—10:24
1. The importance of toleration 9:51-56
2. The importance of self-denial 9:57-62
3. The importance of participation 10:1-16
4. The joy of participation 10:17-20
5. The joy of comprehension 10:21-24
B. The relationships of disciples 10:25—11:13
1. The relation of disciples to their neighbors 10:25-37
2. The relation of disciples to Jesus 10:38-42
3. The relation of disciples to God the Father 11:1-13
C. The results of popular opposition 11:14-54
1. The Beelzebul controversy 11:14-26
2. The importance of observing God's Word 11:27-28
3. The sign of Jonah 11:29-32
4. The importance of responding to the light 11:33-36
5. The climax of Pharisaic opposition 11:37-54
D. The instruction of the disciples in view of Jesus' rejection 12:1—13:17
1. The importance of fearless confession 12:1-12
2. The importance of the eternal perspective 12:13-21
3. God's provisions for disciples 12:22-34
4. The coming of the Son of Man 12:35-48
5. The coming crisis 12:49-59
6. A call to repentance 13:1-9
7. A sign of Jesus' ability to affect change 13:10-17
E. Instruction about the kingdom 13:18—14:35
1. Parables of the kingdom 13:18-21
2. Entrance into the kingdom 13:22-30
3. Jesus' postponement of the kingdom 13:31-35
4. Participants in the kingdom 14:1-24
5. The cost of discipleship 14:25-35
F. God's attitude toward sinners ch. 15
1. The setting for Jesus' teaching 15:1-2
2. The parable of the lost sheep 15:3-7
3. The parable of the lost coin 15:8-10
4. The parable of the lost son 15:11-32
G. Jesus' warnings about riches ch. 16
1. Discipleship as stewardship 16:1-13
2. Jesus' rebuke of the Pharisees for their greed 16:14-31
H. Jesus' warning about disciples' actions and attitudes 17:1-19
1. The prevention of sin and the restoration of sinners 17:1-4
2. The disciples' attitude toward their duty 17:5-10
3. The importance of gratitude 17:11-19
I. Jesus' teaching about His return 17:20—18:8
1. A short lesson for the Pharisees 17:20-21
2. A longer explanation for the disciples 17:22-37
3. The parable of the persistent widow 18:1-8
J. The recipients of salvation 18:9—19:27
1. The parable of the Pharisee and the tax collector 18:9-14
2. An illustration of humility 18:15-17
3. The handicap of wealth 18:18-30
4. Jesus' passion announcement and the disciples' lack of perception
18:31-34
5. The healing of a blind man near Jericho 18:35-43
6. Zaccheus' ideal response to Jesus 19:1-10
7. The parable of the minas 19:11-27

VI. Jesus' ministry in Jerusalem 19:28—21:38
A. The Triumphal Entry 19:28-40
B. The beginning of Jesus' ministry in Jerusalem 19:41-48
1. Jesus' sorrow over Jerusalem 19:41-44
2. Jesus' cleansing of the temple 19:45-46
3. A synopsis of Jesus' teaching in the temple 19:47-48
C. Jesus' teachings in the temple 20:1—21:4
1. The controversy over authority 20:1-8
2. The parable of the wicked tenant farmers 20:9-19
3. The question of tribute to Caesar 20:20-26
4. The problem of the resurrection 20:27-40
5. Jesus' question about David's son 20:41-44
6. Jesus' condemnation of the scribes 20:45-47
7. Jesus' commendation of a widow 21:1-4
D. Jesus' teaching about the destruction of the temple 21:5-36
1. The setting and the warning about being misled 21:5-9
2. The need for faithful perseverance 21:10-19
3. The judgment coming on Jerusalem 21:20-24
4. The second coming of the Son of Man 21:25-28
5. The certainty of these events 21:29-33
6. The concluding exhortation to watchfulness 21:34-36
E. A summary of Jesus' ministry in Jerusalem 21:37-38

VII. Jesus' passion, resurrection, and ascension chs. 22—24
A. The plot to arrest Jesus 22:1-6
1. The leaders' desire 22:1-2
2. Judas' offer 22:3-6
B. The preparations for the Passover 22:7-13
C. Events in the upper room 22:14-38
1. The Passover meal 22:14-18
2. The institution of the Lord's Supper 22:19-20
3. Jesus' announcement of His betrayal 22:21-23
4. Teaching about the disciples' service 22:24-30
5. Jesus' announcement of Peter's denial 22:31-34
6. The opposition to come 22:35-38
D. The arrest of Jesus 22:39-53
1. Jesus' preparation in Gethsemane 22:39-46
2. Judas' betrayal 22:47-53
E. The trials of Jesus 22:54—23:25
1. Peter's denial of Jesus 22:54-62
2. The mockery of the soldiers 22:63-65
3. Jesus' trial before the Sanhedrin 22:66-71
4. Jesus' first appearance before Pilate 23:1-7
5. Jesus' appearance before Herod 23:8-12
6. Jesus' second appearance before Pilate 23:13-25
F. The crucifixion of Jesus 23:26-49
1. Events on the way to Golgotha 23:26-32
2. Jesus' death 23:33-49
G. The burial of Jesus 23:50-56
H. The resurrection of Jesus 24:1-12
I. The post-resurrection appearances of Jesus 24:13-49
1. The appearance to the disciples walking to Emmaus 24:13-35
2. The appearances to the disciples in Jerusalem 24:36-49
J. The ascension of Jesus 24:50-53












google translate photo: Google Translate GoogleTranslate.png 










Atlas Bíblico







Dicionários Bíblicos



search photo: search search.gif












ISBE Main Index:

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z


The ISBE is part of  SwordSearcher Bible Software.























 

Photobucket.png





Free Bible images







Animated Gifs, Animated Images & Animations



BiblesNet.com


PD Photo.org


Royalty Free Stock Photography Community



Download & Purchase
Pictures used with permission from 
http://www.theglorystory.com


Renewed Strength


CLIPARTBEST.com

God's Word First Christian Ministry with God's Word First International Christian Ministry with Daniel Sweet



Visual Bible Alive








Nenhum comentário:

Postar um comentário