BÍBLIA EM 38 IDIOMAS COM ÁUDIO
Estudos Bíblicos
&
Leitura Bíblica
referente ao período de 21 a 31 de outubro
Lucas, 1:1 - 20:47
EM INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS
2 Timothy 3
16 All scripture is given by inspiration of God,
and is profitable for doctrine, for reproof, for correction,
for instruction in righteousness:
17 That the man of God may be perfect,
17 That the man of God may be perfect,
throughly furnished unto all good works.
2 Timoteo 3
16 Toda Escritura es inspirada divinamente y útil para enseñar,
para redargüir, para corregir, para instituir en justicia,
17 Para que el hombre de Dios sea perfecto,
17 Para que el hombre de Dios sea perfecto,
enteramente instruído para toda buena obra.
2 Timóteo 3
16 Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito,
17 Para que o homem de Deus seja perfeito,
e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
CALENDÁRIO REFERENTE LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
em Inglês, Espanhol e Português
(DAILY BIBLE READING SCHEDULE)
in English, Spanish and Portuguese
WordProject
Audio Bibles
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OCTOBER
Old Testament & New Testament
DAY
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BOOK
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CHAPTER
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1º
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Zechariah
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2
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Malachi
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3
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Matthew
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4
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Matthew
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5
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Matthew
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6
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Matthew
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7
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Matthew
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8
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Matthew
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9
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Matthew
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10
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Matthew
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11
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Matthew
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12
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Matthew
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13
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Matthew
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14
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Mark
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15
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Mark
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16
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Mark
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17
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Mark
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18
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Mark
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19
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Mark
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20
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Mark
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21
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Luke
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22
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Luke
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23
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Luke
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24
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Luke
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25
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Luke
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26
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Luke
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27
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Luke
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28
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Luke
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29
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Luke
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30
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Luke
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31
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Luke
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OCTUBRE
El Antiguo y Nuevo Testamento
DIA
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LIBRO
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CAPÍTULO
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1º
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Zacarías
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2
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Malaquías
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3
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Mateo
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4
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Mateo
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5
|
Mateo
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6
|
Mateo
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7
|
Mateo
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8
|
Mateo
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9
|
Mateo
| |
10
|
Mateo
| |
11
|
Mateo
| |
12
|
Mateo
| |
13
|
Mateo
| |
14
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Marcos
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15
|
Marcos
| |
16
|
Marcos
| |
17
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Marcos
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18
|
Marcos
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19
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Marcos
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20
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Marcos
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21
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Lucas
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22
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Lucas
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23
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Lucas
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24
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Lucas
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Lucas
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Lucas
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Lucas
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28
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Lucas
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Lucas
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30
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Lucas
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31
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Lucas
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OUTUBRO
Velho Testamento - até dia 2 de outubro
Novo Testamento - a partir de 3 de outubro
Novo Testamento - a partir de 3 de outubro
DIA
|
LIVRO
|
CAPÍTULO
|
1º
|
Zacarias
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2
|
Malaquias
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3
|
Mateus
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4
|
Mateus
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5
|
Mateus
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6
|
Mateus
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7
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Mateus
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8
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Mateus
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9
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Mateus
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10
|
Mateus
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11
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Mateus
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12
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Mateus
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13
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Mateus
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14
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Marcos
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15
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Marcos
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16
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Marcos
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17
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Marcos
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18
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Marcos
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19
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Marcos
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20
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Marcos
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21
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Lucas
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22
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Lucas
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23
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Lucas
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24
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Lucas
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25
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Lucas
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26
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Lucas
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27
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Lucas
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28
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Lucas
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29
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Lucas
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30
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Lucas
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31
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Lucas
|
(Introdução)
II. Lucas
Lucas
Viagens de Lucas com o Apóstolo Paulo
a)
Primeira Viagem Missionária de Paulo
b)
Terceira Viagem Missionária de Paulo
c)
Viagem de Paulo a Roma:
Gentio
cristão que escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Lucas viajou com o
apóstolo Paulo em sua primeira e
terceira viagens missionárias, bem como
na viagem para Roma. Paulo referiu-se a
ele como “Querido Doutor Lucas”.
Evangelho de Lucas
Terceiro livro do Novo Testamento e
terceiro dos Evangelhos. O Evangelho
de Lucas geralmente se refere a Jesus como Filho do Homems e contém mais
detalhes acerca do nascimento de Jesus do que os outros. Tem também o maior
número de parábolas de Jesus. Foi escrito pelo gentio cristão Lucas para
oferecer uma narrativa completa e acurada da vida de Jesus (1.1-4).
→Fonte: Dicionário Bíblico Ilustrado para a Família
ESBOÇO
1:1 Muitos. Não se sabe quem são, provavelmente
um deles seria Marcos. Outras fontes se perderam. A inspiração dos autores
bíblicos não nega o uso de fontes informativas; o que ela garante é a
infalibilidade e a veracidade da narrativa.
1:2 Testemunhas oculares. Refere-se aos apóstolos (cf Jo 21:24;
At 10:39; 1 Jo 1:1-3). Lucas, humilde e honestamente, admite que não foi um
deles. Mesmo assim, ele trata de fatos realizados entre nós, i.e., dos quais tinha perfeita certeza por contato pessoal.
N.Hom. “Ministros da Palavra” são os que:
1)
Testificam de fatos por conhecimento pessoal conversão, v 1);
2)
Transmitem, anunciando esses fatos (evangelização, v 2; e
3)
Garantem a certeza da verdade desses fatos para seus ouvintes
(At 2:32).
1:3 Sua origem. Contrasta-se com Marcos que começa
com o ministério público de Jesus. Teófilo.
O adjetivo “excelentíssimo” indica que se trata duma pessoa realmente de alta
posição oficial (cf At 23:26). Este título de honra não aparece em Atos 1:1,
levando alguns a deduzir que Teófilo se convertera.
1:4 Plena certeza. A única base para a fé cristã
encontra-se nos fatos acontecidos e revelados a nós na Bíblia. Foste instruído. Indica seu interesse
no evangelho.
■ Fonte: Bíblia Vida Nova
PREPARAÇÃO PARA A MISSÃO DO SALVADOR,
1:5-4:13
Nascimento do Precursor do Salvador,
1:5-80
Zacarias e Isabel, 1:5-7
Predições referentes a João Batista,
1:8-23
A felicidade de Isabel, 1:24,25
Predito o nascimento de Jesus, 1:26-38
Maria visita a Isabel, 1:39-45
O cântico de Maria, 1:46-56
O nascimento de João Batista, 1:57-66
O cântico de Zacarias, 1:67-80
Nascimento e Infância do Salvador do
Mundo, 2:1-52
O nascimento de Jesus Cristo, 2:1-7; Mt
1:18-25
Os anjos e os pastores, 2:8-20
A circuncisão de Jesus, 2:21
A apresentação de Jesus no templo, 2:22-24
O cântico de Simeão, 2:25-35
A profetisa Ana, 2:36-38
O menino Jesus em Nazaré, 2:39,40
O menino Jesus no meio dos doutores,
2:41-52
O Caminho do Salvador Preparado pelo
Precursor, 3:1-20
A pregação de João Batista, 3:1-14; Mt
3:1-10; Mc 1:1-6
João dá testemunho de Cristo, 3:15-20;
Mt 3:11,12; Mc 1:7-8; Jo 1:19-28
Batismo, Genealogia e Tentação do
Salvador, 3:21-4:13
O batismo de Jesus, 3:21,22
A genealogia de Jesus Cristo, 3:23-38; Mt 1:1-17
1:13 Tua oração foi ouvida. Provavelmente a petição pela vinda do
Messias, de quem João seria o precursor.
1:15 Será grande... A predição do anjo indica que a
grandeza de João seria destacada pelas qualidades de profeta precursor do
Senhor, nazireu (cf Nm 6:3) e sacerdote. A plenitude contínua do Espírito
Santo, o capacitaria a converter muitos,
preparando, assim, um povo para a vinda do Messias (cf At 19:4). João cumpriu
Ml 3:1; 4:5,6 com Is 40:3,4 (cf Lc 7:24-35).
1:19 Gabriel (lit “homem de Deus”). É o anjo que
traz boas novas da parte de Deus (cf este v e v 26 com Dn 8:16; 9:21).
1:27 Desposada significava um promessa inviolável. A
infidelidade era punida com a morte (cf Dt 22:23,24). Casa de Davi. Os v32 e 69 dão a entender que Maria era descendente
de Davi; 2:4 afirma que José também o era.
1:28 Favorecida. Não “cheia de graça” para poder
conceder mérito a outros, mas “favorecida”, porque Deus estava com ela.
1:31 Jesus. Variante de Oséias e Josué, que
significa “Jeová é Salvador”.
1:33 Ele reinará para sempre. Cf Hb 1:8. O reino de Cristo se
manifestou na ressurreição (cf Rm 1:3,4; Fp 2:9-1) e será absorvido pelo reino
de Deus (cf 1 Co 15:24-28).
1:35 Filho de Deus. Não foi o nascimento virginal de
Jesus que fez dEle o Filho de Deus. Este foi o meio pelo qual o Filho
pré-existente, revelou Sua Deidade (cf Jo 1:1-14; Fp 2:6).
1:37-38 N.Hom. A promessa Divina e a Reação Humana
adequada.
Para Deus nenhuma palavra é impossível, porque:
1)
Quem fala é Deus, onipotente por definição (Gn 18:14);
2)
Ele não pode mentir (Mt 5:17,18; Hb 6:18); e
3)
Sua Palavra cumpre-se por si mesma (Is 55:11).
A
resposta de Maria está certa: “Eis a escrava (Gr doulë) do Senhor”.
1:41 Possuída pelo Espírito Santo. A ênfase de Lucas sobre o Espírito é
notável não só no Evangelho, mas também em Atos (53 vezes nos dois livros). É
pelo Espírito que Isabel reconheceu Maria como mãe do Redentor (v 43) e é só
pelo Espírito Santo que o pecador pode conhecer a Cristo como seu Senhor (Jo
16:8,9).
1:46 Engrandece. Donde vem o nome deste cântico de
Maria, o Magnificat (vv 46-55) da versão latina. Tem numerosos paralelos no A.
T. (cf 1 Sm 2:1-10 e diversos outros).
1:47 Meu Salvador. Esta frase confirma que Maria era
pecadora.
1:48 Humildade, é uma referência à posição humilde
que ela ocupava na sociedade (cf 1 Sm 1:11). Bem-aventurada. Gr makariousin,
“reconhecer felicidade”. Isabel fez uma felicitação a Maria (v 42), porém é
pecaminoso o louvor dado a Maria, pois este pertence somente a Deus (cf
11:27,28).
1:50 Temem. Palavra que descreve a piedade no
A.T. (cf Sl 111:10-). É o humilde reconhecimento do poder sobrenatural de Deus
ao alcance do homem, especialmente em milagres (v 65; 5:26; 7:16). O temor é
necessário para o crente na santificação (cf 2 Co 7:1; 1 Pe 1:17).
1:74,75 N.Hom. A perpétua e Verdadeira Adoração (cf Jo
4:24) só é
possível:
1)
Dentro da Santa Aliança (v 72), que
é Cristo crucificado (22:20);
2)
Livre do poder e do temor do diabo
(cf 2 Co 4:3-5; Cl 1:13);
3)
Na santidade duma vida transformada
(1 Ts 3:13); e
4)
Em justiça, o vestido novo que o
Cristo ressurreto nos oferece
(cf 1 Co 1:30; Rm 4:25; Mt 22:11).
1:76 Profeta. O principal ministério de João era
testificar de Cristo (cf Jo 1:7,29,32-36). O maior ministério do crente,
também, é ser testemunha de Cristo (At 1:8). João preparou os caminhos da
primeira vinda, enquanto nós apressamos a segunda (2 Pe 3:11,12).
2:4 Belém. Uns 10km ao sul de Jerusalém. Davi
nasceu ali, cerca de 1.000 anos antes.
2:6 Ainda que se celebre o Natal em dezembro, a data do nascimento de
Jesus é desconhecida. É mais provável que tenha sido na primavera (maio-junho).
2:10,11 N.Hom. O verdadeiro sentido do Natal é
alcançado quando:
1)
Jesus torna-se meu Salvador pessoal;
2)
Cristo (heb Messias, “ungido”, Mc 1:1n) é meu Rei;
3)
É meu Senhor, o que quer dizer que
Ele, Jesus, exerce todo o
domínio sobre mim (cf Rm 10:9).
2:14 A pessoa e a obra redentora de Cristo neste mundo, significam uma
maior glorificação de Deus nos céus (cf Jo 17:4,5) e paz divina para os
habitantes da terra (cf Rm 5:1,2).
2:23 Consagrado. Só Jesus cumpriu perfeitamente esta
consagração, numa separação para o serviço e agrado do Pai (cf 49; Hb 10:7 com
Rm 12:1).
2:24 Sacrifício. Seu motivo era a remoção da
penalidade da morte que jazia sobre todo primogênito (Êx 12 e 13). Cisto, na sua
morte, tomou sobre Si esta penalidade (cf Is 53:6; 2 Co 5:21), tornando-se
assim “primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:29). Um par de rolas. Jesus foi criado numa família pobre (Lv 12:8).
2:25-27 N.Hom. O Tríplice Ministério do Espírito
Santo:
1)
Estava sobre ele, indica a graça
preveniente que leva o homem a
buscar a Deus (Jo 16:8);
2
Revela a Cristo (v 26), indicando a obra salvadora do Espírito (Jo 3:5;
Rm
8:9); e
3)
Movido pelo Espírito (v 27) indica Sua
ação a santificação do
crente (Rm 8:14).
2:31-32 Todos os povos...luz aos
gentios, é um tema
importante e frequente no N.T. Promete que todo o mundo terá oportunidade de
conhecer o evangelho (Mt 24:14; Mc 13:10; cf Ap. 7:9).
2:34 Ruinas. Gr ptösis, lit “desmoronamento da casa”. Levantamento. A vinda de Cristo, inevitavelmente, causa divisão e
julga entre aqueles que amam a Luz e aqueles que amam as trevas (jo 3:19), e
entre o ladrão arrependido e blasfemador (Lc 23:39-43).
2:40 O crescimento de Jesus foi um desenvolvimento humano, mas perfeito
nos sentidos físico, mental, moral e espiritual. Pela primeira vez, uma criança
realizava o ideal da humanidade (Plummer).
2:42 Doze anos. A idade em que o jovem judeu se
tornava “filho da lei” e começava a cumprir suas exigências relacionadas com as
festas, os jejuns, etc.
3:3 Batismo de arrependimento. O batismo é o sinal público de
mudança interna. O arrependimento precede o batismo, que o sela e relembra
futuras obrigações. A remissão de
pecados viria na salvação (Cristo, cf v 6) de Deus, que seria oferecida a
todo o mundo e, por fim, trará seu julgamento sobre os rebeldes (v 7).
3:7 Víboras: Longe de serem filhos reais de Abraão
(Rm 4:16), aos olhos de Deus, eram geração de serpentes venenosas (o diabo, cf
Jo 8:44).
3:8 N.Hom. Frutos dignos de Arrependimento são:
1) O reconhecimento da responsabilidade pessoal (v 8);
2) A prontidão nas boas
obras (v 9);
3) A partilha com os necessitados (v 11);
4) A honestidade (v 13);
5)
A mansidão, a verdade, e o contentamento (cf 1 Tm 6:6).
Pedras. Um trocadilho hebraico com “filhos” (banim) e “pedras” (abanin),
significando que Deus pode dar aos que carecem de dignidade humana, a mais alta
posição com o Seu filho.
3:12 Publicanos. Os desprezados cobradores de
impostos, normalmente fraudulentos e opressores (cf Lc 19:2,8).
3:16 O ministério de João era o arauto que, na prática oriental,
precedia ao monarca para exortar o povo a preparar os caminhos (cf vv 4, 5). O
arrependimento era a preparação para a vinda de Cristo, que daria nova vida (o
Espírito) aos corações preparados (cf Jo 3:3,5). Fogo. O contexto (v 17) parece exigir o sentido de prova, de
julgamento (cf Lc 12:49-53; 1 Co 3:13).
3:17 Trigo...palha. Deus, em relação aos homens, sempre
faz separação entre os que na humildade querem Sua graça, e os rebeldes que
preferem o pecado e seu salário. Inextinguível.
Gr asbesto, um fogo que, pela sua
fúria, não pode ser apagado.
3:21 Jesus foi batizado. Depois do povo, para manifestar Sua
identificação com os pecadores arrependidos e assinalar Sua consagração à obra
eu deus lhe entregara (Jo 17:4). Lucas destaca o ensino e a prática da oração
por Jesus (5:16; 9:18,28; 11:1; 22:41-46), o que não só provê um bom exemplo
aos Seus discípulos, mas também confirma Sua humanidade (cf Hb 4:15; 5:7).
3:21 Desceu sobre Ele. O Espírito veio em forma corpórea
para que os presentes pudessem reconhecer a Jesus como o Messias, (cf Is
11:2,3; 42:1) e para mostrar que estaria aberta a possibilidade duma vida cheia
do Espírito Santo (4:1-14, etc) Tu és o
meu Filho. A Trindade está presente no batismo de Jesus e no dos crentes
(Mt 28:19).
3:23 Filho de Heli. Pode-se explicar as diferenças entre Mt
1 e Lc 3, segundo Machen, se virmos em Mateus a linhagem legal de Davi, e em Lucas
a natural. Mateus se interessa pelo seu parentesco com Abraão, mas Lucas pela
solidariedade para com toda a humanidade em Adão.
4:2 Sendo tentado. Jesus suportou tentações em toda a
Sua vida (v 13), mas as três tentações, aqui, são especiais. Os ataques do
diabo são contra o Messias, o cabeça da Nova Humanidade (cf Cl 2:15). Ele foi
tentado e venceu por nós (cf Cl 2:15). Em contraste com Adão, o cabeça da velha
humanidade, que caiu, ainda que vivendo em condições ideais, o Segundo Adão
venceu em total fraqueza da carne (cf 40 dias de jejum). Adão recebeu toda
autoridade e glória do mundo (Gn
1:28-30), enquanto Jesus as recebeu através do sofrimento e da morte (Rm
1:4; Fp 2:9-1). Adão rebelou-se contra uma restrição; o Filho de Deus aceitou,
de livre vontade, todas elas (cf Gl 4:4; Fp 2:6-8).
4:3-13 N.Hom. A tentação; sua natureza e como
vencê-la. As três tentações de Jesus representam:
1)
As da carne – a satisfação ilícita dos apetites, ou do “eu” (Gl 5:19-21),
vencidas pela renúncia (cf Rm 12:1; Cl 3:5-10; 1 Pe 2:11);
2)
As do mundo – o apelo à glória ilícita ou à vaidade (cf 1 Jo 2:15,16), vencidas
pelo repúdio e a fuga (cf 1 Tm 6:11);
3)
As do diabo – o desejo do poder ilícito, ou de ser igual a Deus (cf Gn 3:5; Tg
4:12-15), vencidas pela resistência e a vigilância (1 Pe 5:8-9).
Conclusão:
o poder e as armas para o combate vêm do Espírito (v 1) e da Palavra de Deus
(vv 4, 8, 12).
■ Fonte: Bíblia Vida Nova
SEU MINISTÉRIO NA GALILÉIA, 4:14-9:50
Declaração de Jesus de que Ele é o
Salvador enviado por Deus, 4:14-32
Jesus volta para a Galileia e principia
a sua missão, 4:14,15; Mt 4:12-17;
Mc 1:14,15
Jesus prega em Nazaré. É rejeitado
pelos seus, 4:16-30; Mt 13:53-58; Mc 6:1-6
Revelação de Sua Autoridade Divina, 4:31-5:26
A cura de um endemoninhado em
Cafarnaum, 4:31-37; Mc 1:21-28
A cura da sogra de Pedro; 4:38,39; Mt
8:14,15; Mc 1:29-31
Muitas outras curas, 4:40,41; Mt
8:16,17; Mc 1:32-34
Jesus vai a um lugar deserto, 4:42-44
Jesus come com pecadores, 5:29-32; Mt
9:10-13; Mc 2:13-17
Inauguração de uma Nova Ordem pelo
Salvador, 5:33-6:49
Do jejum, 5:33-39; Mt 9:14-17; Mc 2:18-22
Jesus é senhor do sábado, 6:1-5; Mc
12:1-8; Mc 2:23-28
O homem da mão ressequida, 6:6-11; Mt
12:9-14; Mc 3:1-6
A escolha dos doze apóstolos. Os seus
nomes, 6:12-16; Mt 10:1-4; Mc 3:13-19
Jesus cura muitos enfermos, 6:17-19; Mt
4:23-25
A bem-aventuranças, 6:20-23; Mt 5:1-12
Os ais, 6:24-26
Da vingança, 6:27-31; Mt 5:38-42
Do amor ao próximo, 6:32-36; Mt 5:43-48
O juízo temerário (precipitado) é
proibido, 6:37,38. Mt 7:1-5
A parábola do cego que guia a outro
cego, 6:39-42
Árvores e seus frutos, 6:42-46; Mt
12:33-37
Os dois fundamentos, 6:46-49; Mt
7:24-27
Revelação de Seu poder Ilimitado,
7:1-8:56
A cura do servo de um centurião,
7:1-10; Mt 8:5-13
A ressurreição do filho da viúva de
Naim, 7:11-17
João envia mensageiros a Jesus,
7:18-23; Mt 1:1-6
Jesus dá testemunho de João, 7:24-35;
Mt 11:7-19
A pecadora que ungiu os pés de Jesus, 7:36-50
As mulheres que serviram a Jesus, 8:1-3
A parábola do semeador, 8:4-8; Mt 13:1-9; Mc 4:1-9
A explicação da parábola, 8:9-15; Mt 13:10-23; Mc 4:10-20
A parábola da candeia, 8:10-18; Mc 4:21-25
A família de Jesus, 8:19-21; Mt 12:46-50; Mc 3:31-35
Jesus acalma uma tempestade, 8:22-25; Mt 8:23-27; Mc 4:35-41
A cura do endemoninhado geraseno, 8:26-34; Mt 8:28-33; Mc 5:1-14
Os gerasenos rejeitam a Jesus, 8:35-39; Mt 8:34; Mc 5:14-20
O pedido de Jairo, 8:40-42a; Mt 9:18,19; Mc 5:21-24
A cura de uma mulher enferma, 8:42b-48; Mt 9:20-22; Mc 5:25-34
A ressurreição da filha de Jairo, 8:49-56; Mt 9:23-26; Mc 5:35-43
Revelação de Sua Autoridade Divina,
9:1-27
As instruções para os doze, 9:1-6; Mt
10:1, 5-15; Mc 6.7-13
Herodes e João Batista, 9:7-9; Mt
14:1-12; Mc 1:14-20
A primeira multiplicação dos pães,
9:10-17; Mc 14:13-21; Mc 6:30-44; Jo 6:1-
14
A confissão de Pedro. Jesus prediz a
sua morte, 9:18-23; Mt 16:13-23; Mc 8:27-
33
O discípulo de Cristo deve levar a sua
cruz, 9:23-27; Mt 16:24-28; Mc 8:34-9:1
Revelação da Glória Divina do Salvador,
9:28-50
A transfiguração, 9:28-36; Mt 17:1-8;
Mc 9:2-8
A cura de um jovem possesso, 9:37-43a;
Mt 17:14-21; Mc 9:14-29
De novo prediz Jesus a sua morte,
9:43b-45; Mt 17:22,23; Mc 9:30-32
O maior no reino dos céus, 9:46-48; Mt
18:1-5; Mc 9:33-37
Jesus ensina a tolerância e caridade,
9:49-50; Mc 9:38-41
(...)
(...)
4:14 Aqui começa a seção que narra o ministério de Jesus na Galileia, e
que termina em 9:50. Poder do Espírito.
(cf 5:17). A mesma palavra “poder”, gr dunamis,
aparece na promessa do Espírito em At 1:8, mas é traduzida como “milagres” em
Lc 10:13; 19:37, etc., indicando que o poder sobrenatural de Deus é oferecido
ao crente, pelo Espírito.
4:18-21 N.Hom. Cristo, o Emancipador: 1) Dos pobres,
através das riquezas das Boas Novas (Ef 1:3); 2) Dos cativos, através da
libertação da Graça (Gl 5:1,13; 3) Dos cegos, por meio da luz da vida (Jo 1:9;
8:12); 4) Dos oprimidos, através do Seu jugo, na qual Ele toma sobre si o nosso
fardo (Mt 11:28-30; 1 Pe 5:7).
5:1 Genesaré. Mar da Galiléia, 21km x 12km e 220m
abaixo do nível do mar.
5:4-11 N.Hom. Elementos na Formação de um Pescador de
Homens:
1)
Experiências do poder de Cristo – o Mestre (vv 5,6);
2)
Consciência do pecado e perdão (cf Jó 42:5,6; Is 6:5), diante da
Sua santidade
– Cristo Senhor e Salvador (v 8);
3)
Decisão de seguir a Cristo sem temor (v 10; cf Mt 4:19) – Cristo
é Mestre,
Senhor, Salvador e Amigo (Jo 15:14).
5:5 Sobre a tua palavra. Contra todas as indicações (hora,
desânimo), Pedro obedeceu a seu Mestre, gr epistata,
“aquele com direito de mandar” (só aparece em Lucas), confiando na ordem
recebida.
5:8 Retira-te de mim. É a reação imediata do pecador
convicto diante da santidade de Deus (cf Ap 6:16).
5:11 Deixando tudo. É possível que, sendo chamado pela
primeira vez (Mt 4:18-22), não seguiu com todo o seu tempo e dedicação. A lição
da “Pesca Maravilhosa”, para Pedro, seria a de que Cristo cuidaria de todas as
necessidades pessoais e da família daquele que não temesse e cumprisse o
mandamento do Senhor, de lançar redes para ganhar homens perdidos.
5:12 Se quiseres. O leproso aproxima-se de Jesus
contrariando a lei (Lv 13). Vem em humildade e submissão, como todo pecador
arrependido. A cura (como o perdão), é instantânea, quando Jesus toca no homem.
5:18-26 N. Hom. Fé individual e Coletiva:
1)
A fé do paralítico reconhece, no pecado, a raiz do seu problema
e obedece à
ordem de Cristo (v 25);
2)
Os companheiros mostram fé no Senhor e amor ao
incapacitado, o que resulta numa
ação persistente (v 19);
3)
Cristo galardoa a fé, operando o milagre de perdão e cura.
Conclusão:
A oração com fé e o esforço para trazer os paralíticos
do pecado a Jesus, serão
eficazes.
5:20 Estão perdoados. A causa da doença no mundo é o
pecado, se não individual (como aqui – cf Jo 9:3), é, então, coletivo, da
humanidade inteira.
5:21 Escribas. Eram os “mestres da lei” (v 17). Eram
os estudiosos dentre os fariseus, com autoridade para interpretar a lei e as
tradições.
5:22 Os pensamentos. Deparamos com mais uma evidência que
Jesus é divino, pela capacidade de conhecer plenamente os pensamentos de todos
(cf 2:24,25). Corações. Quando não
entregues ao Senhor, são logo levados a condenar a Sua bondade.
5:24 Autoridade. É divina, gr exousia (cf Mt 28:18). A autoridade e o título “Filho do Homem” são
prerrogativas messiânicas (cf Dn 7:13,14). A operação de milagres é uma prova
da presença do Rei e o Reino, na terra (10:9).
5:27 Levi, Mateus, o autor do primeiro evangelho (cf 9:9), era publicano, chefe dos fiscais de
impostos a serviço do tetrarca Herodes, no caminho comercial entre Acre e
Damasco (cf Mc 2:13-20).
5:30 Enquanto os fariseus procuravam a salvação por meio da segregação,
Jesus oferecia a graça de Deus na comunhão.
5:31 Os sãos. Um dos temas preponderantes nas
parábolas sobre a salvação é: os que se julgam justos, separam-se da graça
salvadora de Cristo (18:9-14).
5:35 Tirado o noivo. A primeira referência de Jesus à Sua
morte. Naquela ocasião, a tristeza levaria os discípulos a jejuar. Tendo em
vista que Cristo, por meio do Espírito santo, está com os Seus até o fim do
mundo (Mt 28:20), jejum seria voluntário. É de grande valor quando acompanha a
oração persistente em tempos de crise e necessidade (At 9:9; 13:2; 14:23).
5:36 Veste nova. Como seria pura tolice estragar uma
veste nova para mal remendar uma velha, o novo caminho da liberdade na salvação
em Cristo não deve ser estragado com velhas cerimônias inúteis do judaísmo.
Ainda que o N.T. esteja intimamente relacionado com o Velho, como seu
cumprimento, não se pode confundir a sombra com a realidade (Gl 5:1,6).
6:4 Davi. Nem Deus nem os fariseus condenavam
Davi por esta transgressão. Davi foi orientado a agir assim, a fim de preservar
sua vida para servir ao Senhor. O mesmo Senhor do Sábado tem o direito, como
Autor do mandamento, de interpretá-lo e colocá-lo sob o controle de Sua
vontade.
6:8 levanta-te. Em contraste marcante com os que
foram espiá-lo, Jesus age abertamente e sem temor. Aquele que segue a Cristo precisa ser sincero, franco e sem temor (Mt 5:34-37; Tg 5:12).
6:9 É lícito. O dia do Senhor é consagrado por meio
da prática de boas ações em favor dos outros.
6:11 O que fariam a Jesus. A religião, às vezes, transforma o
lícito em transgressão e o ilícito (planejar a morte de um inocente) em lícito.
6:12 Orar. Para o Filho de Deus, a oração era
perfeita comunhão. Jesus passou a noite orando em preparação para a escolha dos
discípulos que formariam os alicerces da Igreja (Ef 2:20). Quanto mais
imperativo seria para os imperfeitos filhos de Deus, buscarem eles a face do
Senhor para conhecer e efetuar Sua vontade.
6:13 Apóstolos. O equivalente no aramaico, que Jesus
falava era Shaliah, alguém que
recebeu a comissão e autoridade
explícitas daquele que o enviou, mas sem capacidade de transferir seus
atributos para outro.
6:15 Zelote. Membro do partido político dos
Zelotes, que não reconheciam a autoridade romana. É possível que este Simão
esperasse que Jesus, como Messias, esmagasse Roma.
6:20-23 N.Hom. O caminho da Felicidade:
1)
A humildade que troca os bens mundanos pela herança
incorruptível de Cristo (Fp
3:7,8; 1 Pe 1:3-9);
2)
A fome que valoriza o Pão do Céu bem mais do que o alimento
físico (4:4; Jo
6:35);
3)
O arrependimento que lamenta o pecado ao ponto de
abandoná-lo (2 tm 2:19);
4)
A piedade que segue o exemplo de Cristo e que provoca o
mesmo ódio que o
crucificou (2 Tm 3:12).
Conclusão:
Todo sacrifício pela causa de Cristo terá seu galardão
neste mundo (cf é, verbo no tempo presente, e não será, v 20)
como no mundo futuro.
6:24 Ai. Gr ouaí,
sinal de dor ou desagrado, é o contrário de “bem-aventurança” (vv 21-23). A
riqueza, a fartura, o prazer e o louvor do mundo material (cf 1 Jo 2:15-17) só
poderão recompensar com desventura aqueles que o buscam (Tg 5:1-6).
6:31 Este versículo áureo ensina que a base de todas as relações
sociais deve ser o amor genuíno (Gl 5:14; 1 Pe 1:27).
6:35 Sem esperar nenhuma paga. Gr apelpizontes,
“perder a esperança”. A frase poderia significar: “emprestai, sem desconfiar de
ninguém”, por que Deus é o fiador do crente. Tudo o que é feito com um amor
cristão altruísta, é um investimento garantido com juros, um grande galardão. Sereis filhos. Isto é, mostrares o
vosso parentesco divino (cf Mt 5:9).
6:37 Julgueis. No sentido de censurar com o
propósito de destruir a reputação e levar ao desprezo o caráter de outrem. O
julgamento dos motivos, e a vingança, pertencem a deus (Rm 12:19). O perdão, em
vez de condenação, manifesta o verdadeiro amor em ação.
6:39-42 Este parágrafo adverte contra os
perigos de assumir-se liderança espiritual (Tg 3:1). Só aquele que anda na luz
de Cristo (Jo 8:12; 1 Jo 1:7) pode evitar os barrancos do erro e guiar a
pecadores e imaturos. O discípulo
não será mais santo nem estará mais certo que seu mestre, o pastor (v 40).
Precisamos de severidade na autocrítica, mas de brandura no trato com os
irmãos.
6:43 Árvore boa. Jesus frisa a necessidade de
conversão. Sem o novo nascimento pelo Espírito, o caráter não pode produzir
uma vida agradável a Deus, nem pode conduzir outras a Eles (Jo 15:5,16).
6:45 Bom tesouro. Quando nos lembramos das palavras
inspiradas; “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto” (Jr 17:9; cf Rm 3:23), torna-se claro que Cristo se
refere ao coração transformado pela presença do Espírito (Jo 3:5).
6:46 Senhor. Chamar alguém de Senhor, no Gr kurios, mas não se submeter a Ele em
obediência, seria uma total contradição.
6:47-49 N.Hom. A Casa Forte:
A. Dois períodos:
1)
Agora, construímos a casa eterna,
a)
lançando o alicerce da fé em Cristo (1 co 3:11),
b)
levantando a casa – pondo em prática Seus mandamentos
(Jo 15:14)
2)
No futuro,
a)
virá a enchente da oposição e o rio do Juízo final;
b)
então as escolhas presentes terão consequências eternas.
B. Dois homens:
1)
O sábio que atende e obedece à Palavra de Deus;
2)
O insensato eu escuta mas não obedece.
Conclusão:
Só o sábio constrói uma “casa forte”.
7:8,9 N.Hom. A fé que opera Milagres, os elementos
da fé do
centurião exige:
1)
Profunda humildade e
2) Absoluta confiança no poder de Cristo sobre todas as
forças
invisíveis que flagelam a humanidade. Como a presença do chefe
não é
necessária para se executar uma ordem, Cristo, que é
superior a todas as
criaturas, poderia com maior facilidade
ordenar e realizar milagres à
distância.
Fé como esta, que não demanda a presença corporal
de Jesus, é
que torna a oração eficaz (Tg 5:15-18). Lucas relata o incidente
para nos lembrar que a fé do gentio é aceitável a Jesus.
7:13 Senhor. Gr kúrios. Jesus é descrito como aquele que, de fato, tem o poder de
banir a morte e a tristeza (cf 1 Co 15:55-57). O Senhor se compadeceu. O motivo para ressuscitar ao filho único da
viúva, não foi outro, senão o próprio amor compassivo de Cristo. É impossível
saber quantas vezes recebemos um benefício imerecido, devido apenas ao amor de
Deus (cf Mt 5:45).
7:22 Que vistes e ouvistes. A confirmação de que Jesus era o
Messias tornou-se evidente no cumprimento das profecias do A.T. (cf Is 35:5,6;
61:1). Atualmente esta confirmação vem ao poder transformador que opera no novo
nascimento.
7:30 Desígnios de Deus. “O livre arbítrio capacita o homem a
anular o propósito divino de dar-lhe a salvação” (Plummer).
7:37 Pecadora. No sentido de mulher de má reputação,
uma prostituta. Fica subentendido que, depois tenha abandonado sua velha vida
(Jo 8:11).
N.Hom. Amor sem palavras:
1) Sua fonte –
contrição, arrependimento, fé e humildade.
2) Sua prova – uma oferta preciosa
como sacrifício de ação de
graça (Sl 50:23) e a emoção das lágrimas (22:62).
7:45 Beijar os pés. Era sinal de humildade da mulher e de
honra para Jesus.
7:46 Em contraste com o óleo de oliva, que era muito comum, um frasco
de unguento valia até 300 denários (cf Jo 12:5; o denário representava o
ordenado de um dia de trabalho de um lavrador).
7:47 Perdoados...muito amou. A doutrina católica romana afirma que
o tributo de amor, merece o perdão (contritio
caritate forata). Mas é ao contrário – a parábola ensina que reconhecer o
perdão é que produz o amor. Não foi o amor que salvou a mulher, mas a sua fé (v
50)
8:2,3 A importância das mulheres na vida do
Senhor é salientada por Lucas. Estas mulheres aqui correspondem ao discipulado
feminino compartilhando dos seus bens com Aquele que se tornou pobre para
fazer-nos ricos (cf 2 Co. 8:9).
8:4 Parábola. É uma história baseada na experiência
do povo, que dava para ilustrar, revelar e lembrar aos ouvintes preparados as
verdades espirituais. A parábola do Semeador
é notável exemplo de pregação evangelística de Jesus Cristo (cf v 1).
8:10 Para que não vejam. Até esta altura Jesus tinha anunciado
as boas novas do Reino claramente, mas poucos queriam se submeter ao Rei. Para
eles as parábolas eram enigmas, enquanto que, para os crentes, estes tesouros
secretos e gloriosos (mistérios) eram
acessíveis pela revelação de Cristo, e mais ainda com a vinda do Espírito
Santo. Sem o desejo de tirar-se proveito, pouco se compreende.
8:12-15 N.Hom. Os Impedimentos e a Condição de uma
Boa Colheita:
1)
Um coração duro e incrédulo é como um campo do diabo;
2)
O caráter sem profundidade facilmente vacila, na perseguição;
3)
O espírito mundano coloca o valor dos prazeres acima do da
vida eterna;
4)
No coração preparado (pelo amor a Deus e o ódio ao pecado)
nasce o fruto que
perdura para a eternidade (1 Co 16:22).
8:19-21 Irmãos. Eles eram irmãos tão reais como Maria
realmente era a mãe de Jesus, por outro lado, a nova relação espiritual pela fé
atuante tem maior valor que qualquer parentesco humano. Por isso os crentes se
denominam “irmãos”.
8:25 N.Hom. Onde Está a Vossa Fé?
1) Se estiver
numa criação humana (no barco-religião), com
certeza afundará.
2) Se estiver em
trabalhos árduos (obras meritórias), podeis saber
que as forças contrárias são
maiores;
3) Se for em Cristo, tereis a bonança (Ef 2:8,9).
8:27 Um homem possesso. A vítima dos demônios foi ao encontro
de Jesus, provavelmente, para maltratá-lo. Logo reconheceu sua fraqueza diante
do poder absoluto de Deus.
8:29 Que tenho eu contigo? Significa a separação total entre o
reino do diabo e o reino de Deus, que nada têm em comum (cf 11:14-22).
8:32 Jesus o permitiu. Contra as objeções de que Jesus agiu
injustamente, devemos lembrar-nos de que:
1) Foram os demônios que destruíram
os porcos;
2) Sendo Jesus o criador de todas as coisas, tem plenos direitos
sobre Sua criação;
3) A criação de porcos, na antiga economia de Israel, era
expressamente proibida pela lei de Deus (cf Lv 11:7).
8:35 Mudanças efetuadas por Cristo no endemoninhado liberto dos
demônios:
1) Nas emoções, tranquilo, “Assentado aos pés de Jesus”.
2) No corpo,
“vestido”;
3) Na mente “em perfeito juízo”;
4) Na vida em sociedade, apreciando
a comunhão, “rogou-lhe que
o deixasse estar com ele” (v 38).
Cristo,
igualmente, efetua profundas mudanças em todos os aspectos da vida do
convertido.
8:37,38 N.Hom. Que pedirás a Jesus?
1)
Os gerasenos rogaram que Jesus se retirasse porque:
a)
tiveram temor do seu poder destruidor;
b)
valorizaram o material acima do espiritual;
2)
O homem curado rogou permissão para acompanha-lo, porque:
a)
teve pavor de voltar à vida anterior;
b)
valorizou sua salvação acima da família e das posses.
8:39 Volta para casa. A família e a vizinhança serão os que
melhor poderão confirmar o poder de Deus numa vida transformada. Note-se que o
que Deus fez é um referência ao que
Jesus mesmo fez; um sinal de real conversão é o desejo de exaltar a Cristo como
Salvador.
8:45 Quem me tocou? Assim deu oportunidade de testemunhar.
A mulher excluída da sociedade pela doença incurável (cf Lv 15), foi curada
pela sua fé e restaurada à comunidade pela declaração pública (vv 47,48)
8:50 N.Hom. Não temas, crê somente:
1)
A razão diz: crê no possível;
2)
A experiência diz: ninguém voltou do túmulo (Lc 16:30);
3)
As emoções dizem: “terrores de morte me assaltam” (Sl 55:4);
4)
Cristo diz: Crê somente em mim; Eu sou a única esperança
(Jo 11:25).
A
fé em Cristo transforma o finis da
morte no prelúdio da vida.
9:1 Deu-lhes poder e autoridade. Cristo, o Soberano do Novo Reino, compartilha Seu poder, gr dunamis, e autoridade, gr exousia, com Seus embaixadores. No exercício desta comissão, eles tornam-se apóstolos (v 10), “enviados em lugar daquele que os comissionou” (cf 6:13n; NDB, s.v. “Apóstolo”).
9:3,4 O plano indicado para os evangelistas e
seguido pela igreja primitiva, era sair com simplicidade (dependendo unicamente
de Deus) e urgência (“o tempo se abrevia” 1 Co 7:29). Devem fixar seu quartel
general numa casa, para centralizar sua atividade na região (cf “a igreja na
casa...” Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15; Fm 2).
9:5 Sacudi o pó. Um ato simbólico praticado pelos
judeus religiosos, ao retornarem à Palestina, que aqui indica relações
cortadas, responsabilidade cessada, e um apelo seríssimo ao arrependimento.
Herodes Antipas
9:9 Herodes. Antipas, filho de “o Grande”, Mt
2:1-19, perturbado, queria ver se Jesus era João Batista, eu ele assassinara
(cf 13:31; 23:8). A pregação dos discípulos se assemelhava à mensagem de João
identificado com Elias (Mt 11:14; cf Ml 4:5). Só aqueles que se rendem a Jesus
é que podem vê-lo (9:27; 13:35; Jo 11:40). O crer prescede ao ver. Tanto
Herodes como os Judeus que buscavam um sinal são exortados ao arrependimento
(cf Mt 12:38-42).
9:12-17 O milagre da multiplicação dos pães é o
clímax da missão de Jesus na Galileia. Lembraria aos Judeus o maná no deserto.
Identificava a Jesus como o cumprimento da profecia de Moisés em Dt 18:18 (cf
Jo 6). A Igreja primitiva reconheceu neste milagre um paralelo com a última
Ceia (22:19; cf Jo 6:48-58), formando os discípulos de Cristo no Novo Povo de
Deus que, pela Páscoa e o Êxodo, é conduzido para a Terra Celestial (Hb 3,4).
9:18-26 N.Hom. As duas opções da Vida:
A.
Salvar a vida requer a decisão de:
1)
Desentronizar o “eu”;
2)
Empenhar a vida (gr psuché) no
discipulado de Cristo; e
3)
Ser enxertado em Cristo pela cruz e o sepulcro, para
compartilhar da vida da
ressurreição, agora e eternamente
(Rm 6:1-6; Cl 2:11,12,20; 3:1-4).
B.
Perder a vida resulta de buscar:
1)
O sentido final nesta vida;
2)
O poder e a riqueza do mundo; e
3)
Evitar a perda da reputação que advém do contato com Cristo
(v 26).
A
opção é voluntária (“se alguém quer”, v 23, ou “quem quiser”,
v 24). As
multidões respondem com opiniões para evitar o
compromisso da resposta certa do
discípulo (vv 18-20).
9:20 Cristo. É a tradução de Mashiah, “o ungido”, termo que inicialmente se referia ao Sumo
Sacerdote (Lv 4:5, LXX) e depois ao Rei (cf 1 Sm 2:10,35; Sl 2:2; Dn 9:25),
interpretado pelos judeus como o Salvador vindouro, o Messias.
9:22 Filho do Homem. Termo favorito de Jesus para referir-se
a Si mesmo. Indiretamente, ele indica o Messias, baseado em Dn 7:13. Aqui a
figura do Servo Sofredor (Is 53) é juntado à do Messias, (cf Mt 8:20n).
9:28-36 A transfiguração confirma o testemunho
da Lei (Moisés) e dos profetas (Elias), de que Jesus era o Messias sofredor (v
20). Repetem-se os elementos que acompanharam as revelações da Lei no Sinai (cf
Êx 13:21,22; 33:9-23) e do Filho do Homem (cf Dn 7:13, 10:5-9,16). Sendo,
entretanto, Jesus maior que aqueles, por ser o Filho (v 35; Hb 3:5,6).
9:35 Eleito. No A.T. Israel é o povo eleito. No
N.T. é o Eleito transformado os que são Seus em “os eleitos” (Mt 24:31; Ef
1:4). A Ele ouvi, lembra Dt 18:15.
9:39 Um espírito. A possessão demoníaca afetava os
afligidos de maneiras diversas (cf 4:33; 8:28; 13:11,16). Aqui se agravava com
os sintomas da epilepsia.
9:40,41 N. Hom. “A falta de Poder” nos domina quando:
1)
Solicitamos ajuda aos homens, em vez de Cristo (v 40);
2)
Agimos sem fé (v 41);
3)
Existe perversidade, gr diastrephö,
“torcer” no coração
(v 41); e
4)
Há falta de oração (cf Mc 9:29).
9:46,47 O maior. A grandeza no reino de Deus é o
serviço humilde. É o significado da cruz (vv 44,46; Fp 2:7,8). Criança. “O serviço do amor é provado
pela sua operação em favor daqueles que são mais insignificantes” (Creed).
9:49,50 Não proibais. Não é a posição oficial que mede a
grandeza do homem, porém a qualidade do seu propósito.
■ Fonte: Bíblia Vida Nova
ANÁLISE
O grande tema do Evangelho de Lucas é: Jesus Cristo é o Salvador Divino. Desde o início tudo é focalizado em torno desse fato supremo. Até mesmo antes do Seu nascimento, o anjo, como mensageiro de Deus, ordenou Maria a chamá-lo de Jesus (que significa “o Senhor salva”, 1:31). Aos pastores, o anjo trouxe “boa nova de grande alegria” (2:10) que anunciava que na cidade de Davi nascera “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (2:11). E no primeiro anúncio público que Jesus fez referente à Sua missão, ensinou explicitamente que Ele é o Salvador divino de quem falam as Escrituras do Antigo Testamento (4:17-21).
Desde esse instante vemos como Jesus se revelou como Redentor divino que veio pra salvar os que se haviam perdido. Ele salva do poder dos espíritos malignos (4:33-36), da enfermidade severa (4:38-40), da lepra (5:12,13), e até mesmo do poder e das consequências do pecado (5:20-26). Lucas mostra ainda que Jesus, na qualidade de Salvador Todo-poderoso, tem o poder e autoridade divina de ressuscitar aos mortos (7:12-17). Sendo um com o Deus Pai, Ele igualmente possui poder sobre a natureza para salvar Seus discípulos da tempestade ameaçadora (8:22-25), e para salvar da fome as multidões (9:11-17).
Depois que Jesus se revelou como o Salvador todo-poderoso, e depois que os apóstolos confessaram-nO como o Cristo (9:18-20), nosso Senhor começou a ensinar aos Seus seguidores que, a fim de ser seu divino Salvador, Ele teria de sofrer e morrer (9:22).
As palavras de Jesus, em 19:10, “o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”, cristalizam a maravilhosa mensagem do evangelho de Lucas.
Lucas demonstra que Jesus veio como Salvador em sentido universal – para as pessoas de todas as idades e condições: para os pagãos (2:32; 3:6,38), para os publicanos, pecadores e desprezados (7:37-50), bem como para as pessoas respeitáveis (7:36), para os pobres (1:53), e também para os ricos (19:2; 23:50).
Ao mesmo tempo, nosso Senhor exortou urgentemente os Seus ouvintes, esclarecendo que embora tivesse vindo para salvar e não para destruir, todos aqueles que se recusassem a ser salvos por Ele atrairiam um terrível sofrimento contra si mesmos (19:27,41-44).
O Evangelho de Lucas proclama as boas novas de que Jesus não apenas afirmou ser o Salvador divino, mas que Ele se revelou como o Redentor todo-poderoso que é o Filho unigênito do Pai. Através da ressurreição e da ascensão (24:50-53), Ele finalmente comprovou a veracidade de Suas afirmações e o caráter genuíno de Sua auto-revelação como o Salvador do mundo, enviado, aprovado e equipado por Deus (4:17-21; 10:22).