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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

10 - OCTOBER - Daily Bible Reading in English, Spanish and Portuguese - (Part 4 of 4)



BÍBLIA EM 38 IDIOMAS COM ÁUDIO

Estudos Bíblicos 

&

Leitura Bíblica 
referente ao período de 21 a 31  de outubro
Lucas, 1:1 - 20:47

EM INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS




United Kingdom 





2 Timothy 3
16 All scripture is given by inspiration of God, 
and is profitable for doctrine, for reproof, for correction, 
for instruction in righteousness:
17 That the man of God may be perfect, 
throughly furnished unto all good works.






Spain






2 Timoteo 3
16 Toda Escritura es inspirada divinamente y útil para enseñar, 
para redargüir, para corregir, para instituir en justicia,
17 Para que el hombre de Dios sea perfecto, 
enteramente instruído para toda buena obra.









Portugal







2 Timóteo 3
16 Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito, 
e perfeitamente instruído para toda a boa obra.











CALENDÁRIO REFERENTE LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
em Inglês, Espanhol e Português

(DAILY BIBLE READING SCHEDULE)
in English, Spanish and Portuguese

WordProject







United Kingdom


  
OCTOBER

Old Testament & New Testament 




DAY

BOOK

CHAPTER

Zechariah
11 12 13 14
2
Malachi
1 2 3 4
3
Matthew
1  2 3 4
4
Matthew
5 6
5
Matthew
7 8 9
6
Matthew
10 11 12
7
Matthew
13 14
8
Matthew
15 16 17
9
Matthew
18 19 20
10
Matthew
21 22
11
Matthew
23 24
12
Matthew
25 26
13
Matthew
27 28
14
Mark
1 2 3
15
Mark
4 5
16
Mark
6 7
17
Mark
8 9
18
Mark
10 11
19
Mark
12 13
20
Mark
14 15 16
21
Luke
1
22
Luke
2 3
23
Luke
4 5
24
Luke
6 7
25
Luke
8
26
Luke
9
27
Luke
10 11
28
Luke
12 13
29
Luke
14 15 16
30
Luke
17 18
31
Luke
19 20


       


  

Spain


OCTUBRE

El Antiguo y Nuevo Testamento

      

DIA

LIBRO

CAPÍTULO

Zacarías
11 12 13 14
2
Malaquías
1 2 3 4
3
Mateo
1 2 3 4
4
Mateo
5 6
5
Mateo
7 8 9
6
Mateo
10 11 12
7
Mateo
13 14
8
Mateo
15 16 17
9
Mateo
18 19 20
10
Mateo
21 22
11
Mateo
23 24
12
Mateo
25 26
13
Mateo
27 28
14
Marcos
1 2 3
15
Marcos
4 5
16
Marcos
6 7
17
Marcos
8 9
18
Marcos
10 11
19
Marcos
12 13
20
Marcos
14 15 16
21
Lucas
1
22
Lucas
2 3
23
Lucas
4 5
24
Lucas
6 7
25
Lucas
8
26
Lucas
9
27
Lucas
10 11
28
Lucas
12 13
29
Lucas
14 15 16
30
Lucas
17 18
31
Lucas
19 20

  




Portugal


OUTUBRO

Velho Testamento - até dia 2 de outubro
Novo Testamento - a partir de 3 de outubro
   


DIA

LIVRO

CAPÍTULO

Zacarias
11 12 13 14
2
Malaquias
1 2 3 4
3
Mateus
1 2 3 4
4
Mateus
5 6
5
Mateus
7 8 9
6
Mateus
10 11 12
7
Mateus
13 14
8
Mateus
15 16 17
9
Mateus
18 19 20
10
Mateus
21 22
11
Mateus
23 24
12
Mateus
25 26
13
Mateus
27 28
14
Marcos
1 2 3
15
Marcos
4 5
16
Marcos
6 7
17
Marcos
8 9
18
Marcos
10 11
19
Marcos
12 13
20
Marcos
14 15 16
21
Lucas
1
22
Lucas
2 3
23
Lucas
4 5
24
Lucas
6 7
25
Lucas
8
26
Lucas
9
27
Lucas
10 11
28
Lucas
12 13
29
Lucas
14 15 16
30
Lucas
17 18
31
Lucas
19 20
   













introduction photo: SECNOD SECOND.gif
(Introdução)



I. Estudos Bíblicos




(*) FONTE: 
Palavra Prudente
BrazilUnited States of America






1.3 Mapas Bíblicos

1.3.1 Palestina no Tempo do Novo Testamento




1.3.2 Província da Judéia no Primeiro Século 



II. Lucas
  



Lucas



Viagens de Lucas com o Apóstolo Paulo

a) Primeira Viagem Missionária de Paulo 



b) Terceira Viagem Missionária de Paulo 



c) Viagem de Paulo a Roma: 




Gentio cristão que escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Lucas viajou com o apóstolo Paulo em sua primeira  e terceira  viagens missionárias, bem como na viagem para Roma.  Paulo referiu-se a ele como “Querido Doutor Lucas”.


Evangelho de Lucas


Terceiro livro do Novo Testamento e terceiro dos Evangelhos. O Evangelho de Lucas geralmente se refere a Jesus como Filho do Homems e contém mais detalhes acerca do nascimento de Jesus do que os outros. Tem também o maior número de parábolas de Jesus. Foi escrito pelo gentio cristão Lucas para oferecer uma narrativa completa e acurada da vida de Jesus (1.1-4).

















Lucas, 1:1 - 9:50


Prefácio

Ministério Galileu







English - [KJV]


 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 



Español - [RV 1909]

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20




Português - [JFA]

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 








      ESBOÇO

   



Engl

1

Esp

1

Port

1 





PREFÁCIO DO EVANGELHO, 1:1-4


Prefácio, 1:1-4



 



1:1 Muitos. Não se sabe quem são, provavelmente um deles seria Marcos. Outras fontes se perderam. A inspiração dos autores bíblicos não nega o uso de fontes informativas; o que ela garante é a infalibilidade e a veracidade da narrativa.

1:2 Testemunhas oculares. Refere-se aos apóstolos (cf Jo 21:24; At 10:39; 1 Jo 1:1-3). Lucas, humilde e honestamente, admite que não foi um deles. Mesmo assim, ele trata de fatos realizados entre nós, i.e., dos quais tinha perfeita certeza por contato pessoal.

N.Hom. “Ministros da Palavra” são os que:

1) Testificam de fatos por conhecimento pessoal conversão, v 1);
2) Transmitem, anunciando esses fatos (evangelização, v 2; e
3) Garantem a certeza da verdade desses fatos para seus ouvintes 
(At 2:32).

1:3 Sua origem. Contrasta-se com Marcos que começa com o ministério público de Jesus. Teófilo. O adjetivo “excelentíssimo” indica que se trata duma pessoa realmente de alta posição oficial (cf At 23:26). Este título de honra não aparece em Atos 1:1, levando alguns a deduzir que Teófilo se convertera.


1:4 Plena certeza. A única base para a fé cristã encontra-se nos fatos acontecidos e revelados a nós na Bíblia. Foste instruído. Indica seu interesse no evangelho.



 Fonte:  Bíblia Vida Nova




PREPARAÇÃO PARA A MISSÃO DO SALVADOR, 1:5-4:13

Nascimento do Precursor do Salvador, 1:5-80

Zacarias e Isabel, 1:5-7
Predições referentes a João Batista, 1:8-23
A felicidade de Isabel, 1:24,25
Predito o nascimento de Jesus, 1:26-38







Maria visita a Isabel, 1:39-45



O cântico de Maria, 1:46-56



O nascimento de João Batista, 1:57-66



O cântico de Zacarias, 1:67-80








Engl

2

Esp

2 

Port

2 





Nascimento e Infância do Salvador do Mundo, 2:1-52

O nascimento de Jesus Cristo, 2:1-7; Mt 1:18-25





Os anjos e os pastores, 2:8-20





A circuncisão de Jesus, 2:21
A apresentação de Jesus no templo, 2:22-24


O cântico de Simeão, 2:25-35






A profetisa Ana, 2:36-38
O menino Jesus em Nazaré, 2:39,40



O menino Jesus no meio dos doutores, 2:41-52




Engl

3

Esp

3 

Port

3





O Caminho do Salvador Preparado pelo Precursor, 3:1-20



A pregação de João Batista, 3:1-14; Mt 3:1-10; Mc 1:1-6
João dá testemunho de Cristo, 3:15-20; Mt 3:11,12; Mc 1:7-8; Jo 1:19-28

Batismo, Genealogia e Tentação do Salvador, 3:21-4:13



     O batismo de Jesus, 3:21,22



A genealogia de Jesus Cristo, 3:23-38; Mt 1:1-17






Engl

4 

Esp

4

Port

4



     
     A tentação de Jesus, 4:1-13; Mt 4:1-11; Mc 1:12,13





 



1:13 Tua oração foi ouvida. Provavelmente a petição pela vinda do Messias, de quem João seria o precursor.

1:15 Será grande... A predição do anjo indica que a grandeza de João seria destacada pelas qualidades de profeta precursor do Senhor, nazireu (cf Nm 6:3) e sacerdote. A plenitude contínua do Espírito Santo, o capacitaria a converter muitos, preparando, assim, um povo para a vinda do Messias (cf At 19:4). João cumpriu Ml 3:1; 4:5,6 com Is 40:3,4 (cf Lc 7:24-35).

1:19 Gabriel (lit “homem de Deus”). É o anjo que traz boas novas da parte de Deus (cf este v e v 26 com Dn 8:16; 9:21).

1:27 Desposada significava um promessa inviolável. A infidelidade era punida com a morte (cf Dt 22:23,24). Casa de Davi. Os v32 e 69 dão a entender que Maria era descendente de Davi; 2:4 afirma que José também o era.


1:28 Favorecida. Não “cheia de graça” para poder conceder mérito a outros, mas “favorecida”, porque Deus estava com ela.


1:31 Jesus. Variante de Oséias e Josué, que significa “Jeová é Salvador”.


1:33 Ele reinará para sempre. Cf Hb 1:8. O reino de Cristo se manifestou na ressurreição (cf Rm 1:3,4; Fp 2:9-1) e será absorvido pelo reino de Deus (cf 1 Co 15:24-28).



1:35 Filho de Deus. Não foi o nascimento virginal de Jesus que fez dEle o Filho de Deus. Este foi o meio pelo qual o Filho pré-existente, revelou Sua Deidade (cf Jo 1:1-14; Fp 2:6).



1:37-38 N.Hom. A promessa Divina e a Reação Humana adequada. 
Para Deus nenhuma palavra é impossível, porque:

1) Quem fala é Deus, onipotente por definição (Gn 18:14);

2) Ele não pode mentir (Mt 5:17,18; Hb 6:18); e

3) Sua Palavra cumpre-se por si mesma (Is 55:11).

A resposta de Maria está certa: “Eis a escrava (Gr doulë) do Senhor”.


1:41 Possuída pelo Espírito Santo. A ênfase de Lucas sobre o Espírito é notável não só no Evangelho, mas também em Atos (53 vezes nos dois livros). É pelo Espírito que Isabel reconheceu Maria como mãe do Redentor (v 43) e é só pelo Espírito Santo que o pecador pode conhecer a Cristo como seu Senhor (Jo 16:8,9).




1:46 Engrandece. Donde vem o nome deste cântico de Maria, o Magnificat (vv 46-55) da versão latina. Tem numerosos paralelos no A. T. (cf 1 Sm 2:1-10 e diversos outros).

1:47 Meu Salvador. Esta frase confirma que Maria era pecadora.

1:48 Humildade, é uma referência à posição humilde que ela ocupava na sociedade (cf 1 Sm 1:11). Bem-aventurada. Gr makariousin, “reconhecer felicidade”. Isabel fez uma felicitação a Maria (v 42), porém é pecaminoso o louvor dado a Maria, pois este pertence somente a Deus (cf 11:27,28).

1:50 Temem. Palavra que descreve a piedade no A.T. (cf Sl 111:10-). É o humilde reconhecimento do poder sobrenatural de Deus ao alcance do homem, especialmente em milagres (v 65; 5:26; 7:16). O temor é necessário para o crente na santificação (cf 2 Co 7:1; 1 Pe 1:17).

1:74,75 N.Hom. A perpétua e Verdadeira Adoração (cf Jo 4:24) só é
 possível:

1) Dentro da Santa Aliança (v 72), que é Cristo crucificado (22:20);

2) Livre do poder e do temor do diabo (cf 2 Co 4:3-5; Cl 1:13);

3) Na santidade duma vida transformada (1 Ts 3:13); e

4) Em justiça, o vestido novo que o Cristo ressurreto nos oferece 
(cf 1 Co 1:30; Rm 4:25; Mt 22:11).


1:76 Profeta. O principal ministério de João era testificar de Cristo (cf Jo 1:7,29,32-36). O maior ministério do crente, também, é ser testemunha de Cristo (At 1:8). João preparou os caminhos da primeira vinda, enquanto nós apressamos a segunda (2 Pe 3:11,12).


2:4 Belém. Uns 10km ao sul de Jerusalém. Davi nasceu ali, cerca de 1.000 anos antes.

2:6 Ainda que se celebre o Natal em dezembro, a data do nascimento de Jesus é desconhecida. É mais provável que tenha sido na primavera (maio-junho).




2:10,11 N.Hom. O verdadeiro sentido do Natal é alcançado quando:

1) Jesus torna-se meu Salvador pessoal;

2) Cristo (heb Messias, “ungido”, Mc 1:1n) é meu Rei;

3) É meu Senhor, o que quer dizer que Ele, Jesus, exerce todo o
domínio sobre mim (cf Rm 10:9).

2:14 A pessoa e a obra redentora de Cristo neste mundo, significam uma maior glorificação de Deus nos céus (cf Jo 17:4,5) e paz divina para os habitantes da terra (cf Rm 5:1,2).


2:23 Consagrado. Só Jesus cumpriu perfeitamente esta consagração, numa separação para o serviço e agrado do Pai (cf 49; Hb 10:7 com Rm 12:1).

2:24 Sacrifício. Seu motivo era a remoção da penalidade da morte que jazia sobre todo primogênito (Êx 12 e 13). Cisto, na sua morte, tomou sobre Si esta penalidade (cf Is 53:6; 2 Co 5:21), tornando-se assim “primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:29). Um par de rolas. Jesus foi criado numa família pobre (Lv 12:8).



2:25-27 N.Hom. O Tríplice Ministério do Espírito Santo:

1) Estava sobre ele, indica a graça preveniente que leva o homem a
 buscar a Deus (Jo 16:8);

2 Revela a Cristo (v 26), indicando a obra salvadora do Espírito (Jo 3:5;
 Rm 8:9); e

3) Movido pelo Espírito (v 27) indica Sua ação a santificação do
 crente (Rm 8:14).


2:31-32 Todos os povos...luz aos gentios, é um tema importante e frequente no N.T. Promete que todo o mundo terá oportunidade de conhecer o evangelho (Mt 24:14; Mc 13:10; cf Ap. 7:9).

2:34 Ruinas. Gr ptösis, lit “desmoronamento da casa”. Levantamento. A vinda de Cristo, inevitavelmente, causa divisão e julga entre aqueles que amam a Luz e aqueles que amam as trevas (jo 3:19), e entre o ladrão arrependido e blasfemador (Lc 23:39-43).



2:40 O crescimento de Jesus foi um desenvolvimento humano, mas perfeito nos sentidos físico, mental, moral e espiritual. Pela primeira vez, uma criança realizava o ideal da humanidade (Plummer).

2:42 Doze anos. A idade em que o jovem judeu se tornava “filho da lei” e começava a cumprir suas exigências relacionadas com as festas, os jejuns, etc.


3:3 Batismo de arrependimento. O batismo é o sinal público de mudança interna. O arrependimento precede o batismo, que o sela e relembra futuras obrigações. A remissão de pecados viria na salvação (Cristo, cf v 6) de Deus, que seria oferecida a todo o mundo e, por fim, trará seu julgamento sobre os rebeldes (v 7).



3:7 Víboras: Longe de serem filhos reais de Abraão (Rm 4:16), aos olhos de Deus, eram geração de serpentes venenosas (o diabo, cf Jo 8:44).

3:8 N.Hom. Frutos dignos de Arrependimento são: 

1) O reconhecimento da responsabilidade pessoal (v 8); 

2) A prontidão nas boas obras (v 9); 

3) A partilha com os necessitados (v 11); 

4) A honestidade (v 13); 

5) A mansidão, a verdade, e o contentamento (cf 1 Tm 6:6). 

Pedras. Um trocadilho hebraico com “filhos” (banim) e “pedras” (abanin), significando que Deus pode dar aos que carecem de dignidade humana, a mais alta posição com o Seu filho.

3:12 Publicanos. Os desprezados cobradores de impostos, normalmente fraudulentos e opressores (cf Lc 19:2,8).




3:16 O ministério de João era o arauto que, na prática oriental, precedia ao monarca para exortar o povo a preparar os caminhos (cf vv 4, 5). O arrependimento era a preparação para a vinda de Cristo, que daria nova vida (o Espírito) aos corações preparados (cf Jo 3:3,5). Fogo. O contexto (v 17) parece exigir o sentido de prova, de julgamento (cf Lc 12:49-53; 1 Co 3:13).



3:17 Trigo...palha. Deus, em relação aos homens, sempre faz separação entre os que na humildade querem Sua graça, e os rebeldes que preferem o pecado e seu salário. Inextinguível. Gr asbesto, um fogo que, pela sua fúria, não pode ser apagado.




3:21 Jesus foi batizado. Depois do povo, para manifestar Sua identificação com os pecadores arrependidos e assinalar Sua consagração à obra eu deus lhe entregara (Jo 17:4). Lucas destaca o ensino e a prática da oração por Jesus (5:16; 9:18,28; 11:1; 22:41-46), o que não só provê um bom exemplo aos Seus discípulos, mas também confirma Sua humanidade (cf Hb 4:15; 5:7).


3:21 Desceu sobre Ele. O Espírito veio em forma corpórea para que os presentes pudessem reconhecer a Jesus como o Messias, (cf Is 11:2,3; 42:1) e para mostrar que estaria aberta a possibilidade duma vida cheia do Espírito Santo (4:1-14, etc) Tu és o meu Filho. A Trindade está presente no batismo de Jesus e no dos crentes (Mt 28:19).

3:23 Filho de Heli. Pode-se explicar as diferenças entre Mt 1 e Lc 3, segundo Machen, se virmos em Mateus a linhagem legal de Davi, e em Lucas a natural. Mateus se interessa pelo seu parentesco com Abraão, mas Lucas pela solidariedade para com toda a humanidade em Adão.


4:2 Sendo tentado. Jesus suportou tentações em toda a Sua vida (v 13), mas as três tentações, aqui, são especiais. Os ataques do diabo são contra o Messias, o cabeça da Nova Humanidade (cf Cl 2:15). Ele foi tentado e venceu por nós (cf Cl 2:15). Em contraste com Adão, o cabeça da velha humanidade, que caiu, ainda que vivendo em condições ideais, o Segundo Adão venceu em total fraqueza da carne (cf 40 dias de jejum). Adão recebeu toda autoridade e glória do mundo (Gn  1:28-30), enquanto Jesus as recebeu através do sofrimento e da morte (Rm 1:4; Fp 2:9-1). Adão rebelou-se contra uma restrição; o Filho de Deus aceitou, de livre vontade, todas elas (cf Gl 4:4; Fp 2:6-8).

4:3-13 N.Hom. A tentação; sua natureza e como vencê-la. As três tentações de Jesus representam:

1) As da carne – a satisfação ilícita dos apetites, ou do “eu” (Gl 5:19-21), vencidas pela renúncia (cf Rm 12:1; Cl 3:5-10; 1 Pe 2:11);

2) As do mundo – o apelo à glória ilícita ou à vaidade (cf 1 Jo 2:15,16), vencidas pelo repúdio e a fuga (cf 1 Tm 6:11);

3) As do diabo – o desejo do poder ilícito, ou de ser igual a Deus (cf Gn 3:5; Tg 4:12-15), vencidas pela resistência e a vigilância (1 Pe 5:8-9).

Conclusão: o poder e as armas para o combate vêm do Espírito (v 1) e da Palavra de Deus (vv 4, 8, 12).




 Fonte:  Bíblia Vida Nova



SEU MINISTÉRIO NA GALILÉIA, 4:14-9:50


Declaração de Jesus de que Ele é o Salvador enviado por Deus, 4:14-32


Jesus volta para a Galileia e principia a sua missão, 4:14,15; Mt 4:12-17; 
Mc 1:14,15
Jesus prega em Nazaré. É rejeitado pelos seus, 4:16-30; Mt 13:53-58; Mc 6:1-6



Revelação de Sua Autoridade Divina, 4:31-5:26



A cura de um endemoninhado em Cafarnaum, 4:31-37; Mc 1:21-28
A cura da sogra de Pedro; 4:38,39; Mt 8:14,15; Mc 1:29-31
Muitas outras curas, 4:40,41; Mt 8:16,17; Mc 1:32-34

Jesus vai a um lugar deserto, 4:42-44




Engl

 5

Esp

 5

Port

 5



     
     A pesca maravilhosa, 5:1-11; Mt 4:18-22; Mc 1:16-20
    


     A cura de um leproso, 5:12-16; Mt 8:1-4; Mc 1:40-45
     A cura de um paralítico em Cafarnaum, 5:17-26; Mt 9:1-8; Mc 2:1-12
     A vocação de Levi, 5:27,28; Mt 9:9; Mc 2:13,14
Jesus come com pecadores, 5:29-32; Mt 9:10-13; Mc 2:13-17



Inauguração de uma Nova Ordem pelo Salvador, 5:33-6:49

     Do jejum, 5:33-39; Mt 9:14-17; Mc 2:18-22





Engl

6

Esp

6  

Port

6



     
Jesus é senhor do sábado, 6:1-5; Mc 12:1-8; Mc 2:23-28
O homem da mão ressequida, 6:6-11; Mt 12:9-14; Mc 3:1-6
A escolha dos doze apóstolos. Os seus nomes, 6:12-16; Mt 10:1-4; Mc 3:13-19
Jesus cura muitos enfermos, 6:17-19; Mt 4:23-25
A bem-aventuranças, 6:20-23; Mt 5:1-12
Os ais, 6:24-26
Da vingança, 6:27-31; Mt 5:38-42






Do amor ao próximo, 6:32-36; Mt 5:43-48




O juízo temerário (precipitado) é proibido, 6:37,38. Mt 7:1-5
A parábola do cego que guia a outro cego, 6:39-42
Árvores e seus frutos, 6:42-46; Mt 12:33-37
Os dois fundamentos, 6:46-49; Mt 7:24-27




Engl

 7

Esp

 7

Port

 7



     
Revelação de Seu poder Ilimitado, 7:1-8:56

A cura do servo de um centurião, 7:1-10; Mt 8:5-13


A ressurreição do filho da viúva de Naim, 7:11-17
João envia mensageiros a Jesus, 7:18-23; Mt 1:1-6
Jesus dá testemunho de João, 7:24-35; Mt 11:7-19
A pecadora que ungiu os pés de Jesus, 7:36-50




Engl

 8

Esp

 8

Port

 8



       
       As mulheres que serviram a Jesus, 8:1-3
       A parábola do semeador, 8:4-8; Mt 13:1-9; Mc 4:1-9
       A explicação da parábola, 8:9-15; Mt 13:10-23; Mc 4:10-20
       A parábola da candeia, 8:10-18; Mc 4:21-25
       A família de Jesus, 8:19-21; Mt 12:46-50; Mc 3:31-35
       Jesus acalma uma tempestade, 8:22-25; Mt 8:23-27; Mc 4:35-41
       A cura do endemoninhado geraseno, 8:26-34; Mt 8:28-33; Mc 5:1-14
       Os gerasenos rejeitam a Jesus, 8:35-39; Mt 8:34; Mc 5:14-20
       O pedido de Jairo, 8:40-42a; Mt 9:18,19; Mc 5:21-24
       A cura de uma mulher enferma, 8:42b-48; Mt 9:20-22; Mc 5:25-34
       A ressurreição da filha de Jairo, 8:49-56; Mt 9:23-26; Mc 5:35-43
     



Engl

 9

Esp

 9

Port

 9



     
Revelação de Sua Autoridade Divina, 9:1-27

As instruções para os doze, 9:1-6; Mt 10:1, 5-15; Mc 6.7-13
Herodes e João Batista, 9:7-9; Mt 14:1-12; Mc 1:14-20
 A primeira multiplicação dos pães, 9:10-17; Mc 14:13-21; Mc 6:30-44; Jo 6:1-
14




A confissão de Pedro. Jesus prediz a sua morte, 9:18-23; Mt 16:13-23; Mc 8:27-
33


O discípulo de Cristo deve levar a sua cruz, 9:23-27; Mt 16:24-28; Mc 8:34-9:1


Revelação da Glória Divina do Salvador, 9:28-50

A transfiguração, 9:28-36; Mt 17:1-8; Mc 9:2-8



A cura de um jovem possesso, 9:37-43a; Mt 17:14-21; Mc 9:14-29
De novo prediz Jesus a sua morte, 9:43b-45; Mt 17:22,23; Mc 9:30-32
O maior no reino dos céus, 9:46-48; Mt 18:1-5; Mc 9:33-37
Jesus ensina a tolerância e caridade, 9:49-50; Mc 9:38-41
(...)




Galiléia

Mar da Galiléia
(Sea of Galillee)



Antiga Sinagoga em Cafarnaum







 




4:14 Aqui começa a seção que narra o ministério de Jesus na Galileia, e que termina em 9:50. Poder do Espírito. (cf 5:17). A mesma palavra “poder”, gr dunamis, aparece na promessa do Espírito em At 1:8, mas é traduzida como “milagres” em Lc 10:13; 19:37, etc., indicando que o poder sobrenatural de Deus é oferecido ao crente, pelo Espírito.

4:18-21 N.Hom. Cristo, o Emancipador: 1) Dos pobres, através das riquezas das Boas Novas (Ef 1:3); 2) Dos cativos, através da libertação da Graça (Gl 5:1,13; 3) Dos cegos, por meio da luz da vida (Jo 1:9; 8:12); 4) Dos oprimidos, através do Seu jugo, na qual Ele toma sobre si o nosso fardo (Mt 11:28-30; 1 Pe 5:7).

5:1 Genesaré. Mar da Galiléia, 21km x 12km e 220m abaixo do nível do mar.



5:4-11 N.Hom. Elementos na Formação de um Pescador de 
Homens:

1) Experiências do poder de Cristo – o Mestre (vv 5,6);

2) Consciência do pecado e perdão (cf Jó 42:5,6; Is 6:5), diante da 
Sua santidade – Cristo Senhor e Salvador (v 8);

3) Decisão de seguir a Cristo sem temor (v 10; cf Mt 4:19) – Cristo 
é Mestre, Senhor, Salvador e Amigo (Jo 15:14).

5:5 Sobre a tua palavra. Contra todas as indicações (hora, desânimo), Pedro obedeceu a seu Mestre, gr epistata, “aquele com direito de mandar” (só aparece em Lucas), confiando na ordem recebida.


5:8 Retira-te de mim. É a reação imediata do pecador convicto diante da santidade de Deus (cf Ap 6:16).

5:11 Deixando tudo. É possível que, sendo chamado pela primeira vez (Mt 4:18-22), não seguiu com todo o seu tempo e dedicação. A lição da “Pesca Maravilhosa”, para Pedro, seria a de que Cristo cuidaria de todas as necessidades pessoais e da família daquele que não temesse e cumprisse o mandamento do Senhor, de lançar redes para ganhar homens perdidos.


5:12 Se quiseres. O leproso aproxima-se de Jesus contrariando a lei (Lv 13). Vem em humildade e submissão, como todo pecador arrependido. A cura (como o perdão), é instantânea, quando Jesus toca no homem.

5:18-26 N. Hom. Fé individual e Coletiva:

1) A fé do paralítico reconhece, no pecado, a raiz do seu problema 
e obedece à ordem de Cristo (v 25);

2) Os companheiros mostram fé no Senhor e amor ao 
incapacitado, o que resulta numa ação persistente (v 19);

3) Cristo galardoa a fé, operando o milagre de perdão e cura.

Conclusão: A oração com fé e o esforço para trazer os paralíticos 
do pecado a Jesus, serão eficazes.


5:20 Estão perdoados. A causa da doença no mundo é o pecado, se não individual (como aqui – cf Jo 9:3), é, então, coletivo, da humanidade inteira.

5:21 Escribas. Eram os “mestres da lei” (v 17). Eram os estudiosos dentre os fariseus, com autoridade para interpretar a lei e as tradições.

5:22 Os pensamentos. Deparamos com mais uma evidência que Jesus é divino, pela capacidade de conhecer plenamente os pensamentos de todos (cf 2:24,25). Corações. Quando não entregues ao Senhor, são logo levados a condenar a Sua bondade.

5:24 Autoridade. É divina, gr exousia (cf Mt 28:18). A autoridade e o título “Filho do Homem” são prerrogativas messiânicas (cf Dn 7:13,14). A operação de milagres é uma prova da presença do Rei e o Reino, na terra (10:9).


5:27 Levi, Mateus, o autor do primeiro evangelho (cf 9:9), era publicano, chefe dos fiscais de impostos a serviço do tetrarca Herodes, no caminho comercial entre Acre e Damasco (cf Mc 2:13-20).


5:30 Enquanto os fariseus procuravam a salvação por meio da segregação, Jesus oferecia a graça de Deus na comunhão.



5:31 Os sãos. Um dos temas preponderantes nas parábolas sobre a salvação é: os que se julgam justos, separam-se da graça salvadora de Cristo (18:9-14).


5:35 Tirado o noivo. A primeira referência de Jesus à Sua morte. Naquela ocasião, a tristeza levaria os discípulos a jejuar. Tendo em vista que Cristo, por meio do Espírito santo, está com os Seus até o fim do mundo (Mt 28:20), jejum seria voluntário. É de grande valor quando acompanha a oração persistente em tempos de crise e necessidade (At 9:9; 13:2; 14:23).

5:36 Veste nova. Como seria pura tolice estragar uma veste nova para mal remendar uma velha, o novo caminho da liberdade na salvação em Cristo não deve ser estragado com velhas cerimônias inúteis do judaísmo. Ainda que o N.T. esteja intimamente relacionado com o Velho, como seu cumprimento, não se pode confundir a sombra com a realidade (Gl 5:1,6).





6:4 Davi. Nem Deus nem os fariseus condenavam Davi por esta transgressão. Davi foi orientado a agir assim, a fim de preservar sua vida para servir ao Senhor. O mesmo Senhor do Sábado tem o direito, como Autor do mandamento, de interpretá-lo e colocá-lo sob o controle de Sua vontade.


6:8 levanta-te. Em contraste marcante com os que foram espiá-lo, Jesus age abertamente e sem temor. Aquele que segue a Cristo precisa ser sincero, franco e sem temor (Mt 5:34-37; Tg 5:12).

6:9 É lícito. O dia do Senhor é consagrado por meio da prática de boas ações em favor dos outros.

6:11 O que fariam a Jesus. A religião, às vezes, transforma o lícito em transgressão e o ilícito (planejar a morte de um inocente) em lícito.




6:12 Orar. Para o Filho de Deus, a oração era perfeita comunhão. Jesus passou a noite orando em preparação para a escolha dos discípulos que formariam os alicerces da Igreja (Ef 2:20). Quanto mais imperativo seria para os imperfeitos filhos de Deus, buscarem eles a face do Senhor para conhecer e efetuar Sua vontade.


6:13 Apóstolos. O equivalente no aramaico, que Jesus falava era Shaliah, alguém que recebeu a comissão e  autoridade explícitas daquele que o enviou, mas sem capacidade de transferir seus atributos para outro.

6:15 Zelote. Membro do partido político dos Zelotes, que não reconheciam a autoridade romana. É possível que este Simão esperasse que Jesus, como Messias, esmagasse Roma.


6:20-23 N.Hom. O caminho da Felicidade:

1) A humildade que troca os bens mundanos pela herança 
incorruptível de Cristo (Fp 3:7,8; 1 Pe 1:3-9);

2) A fome que valoriza o Pão do Céu bem mais do que o alimento 
físico (4:4; Jo 6:35);

3) O arrependimento que lamenta o pecado ao ponto de 
abandoná-lo (2 tm 2:19);

4) A piedade que segue o exemplo de Cristo e que provoca o 
mesmo ódio que o crucificou (2 Tm 3:12).

Conclusão: Todo sacrifício pela causa de Cristo terá seu galardão 
neste mundo (cf é, verbo no tempo presente, e não será, v 20) 
como no mundo futuro.

6:24 Ai. Gr ouaí, sinal de dor ou desagrado, é o contrário de “bem-aventurança” (vv 21-23). A riqueza, a fartura, o prazer e o louvor do mundo material (cf 1 Jo 2:15-17) só poderão recompensar com desventura aqueles que o buscam (Tg 5:1-6).



6:31 Este versículo áureo ensina que a base de todas as relações sociais deve ser o amor genuíno (Gl 5:14; 1 Pe 1:27).


6:35 Sem esperar nenhuma paga. Gr apelpizontes, “perder a esperança”. A frase poderia significar: “emprestai, sem desconfiar de ninguém”, por que Deus é o fiador do crente. Tudo o que é feito com um amor cristão altruísta, é um investimento garantido com juros, um grande galardão. Sereis filhos. Isto é, mostrares o vosso parentesco divino (cf Mt 5:9).

6:37 Julgueis. No sentido de censurar com o propósito de destruir a reputação e levar ao desprezo o caráter de outrem. O julgamento dos motivos, e a vingança, pertencem a deus (Rm 12:19). O perdão, em vez de condenação, manifesta o verdadeiro amor em ação.




6:39-42 Este parágrafo adverte contra os perigos de assumir-se liderança espiritual (Tg 3:1). Só aquele que anda na luz de Cristo (Jo 8:12; 1 Jo 1:7) pode evitar os barrancos do erro e guiar a pecadores e imaturos. O discípulo não será mais santo nem estará mais certo que seu mestre, o pastor (v 40). Precisamos de severidade na autocrítica, mas de brandura no trato com os irmãos.


6:43 Árvore boa. Jesus frisa a necessidade de conversão. Sem o novo nascimento pelo Espírito, o caráter não pode produzir uma vida agradável a Deus, nem pode conduzir outras a Eles (Jo 15:5,16).


6:45 Bom tesouro. Quando nos lembramos das palavras inspiradas; “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jr 17:9; cf Rm 3:23), torna-se claro que Cristo se refere ao coração transformado pela presença do Espírito (Jo 3:5).

6:46 Senhor. Chamar alguém de Senhor, no Gr kurios, mas não se submeter a Ele em obediência, seria uma total contradição.




6:47-49 N.Hom. A Casa Forte:

A. Dois períodos:

1) Agora, construímos a casa eterna,

a) lançando o alicerce da fé em Cristo (1 co 3:11),
b) levantando a casa – pondo em prática Seus mandamentos 
(Jo 15:14)

2) No futuro,

a) virá a enchente da oposição e o rio do Juízo final;
b) então as escolhas presentes terão consequências eternas.

B. Dois homens:

1) O sábio que atende e obedece à Palavra de Deus;
2) O insensato eu escuta mas não obedece.
Conclusão: Só o sábio constrói uma “casa forte”.



7:8,9 N.Hom. A fé que opera Milagres, os elementos da fé do 
centurião exige:

1) Profunda humildade e 

2) Absoluta confiança no poder de Cristo sobre todas as forças 
invisíveis que flagelam a humanidade. Como a presença do chefe 
não é necessária para se executar uma ordem, Cristo, que é
superior a todas as criaturas, poderia com  maior facilidade 
ordenar e realizar milagres à distância.
Fé como esta, que não demanda a presença corporal de Jesus, é 
que torna a oração eficaz (Tg 5:15-18). Lucas relata o incidente 
para nos lembrar que a fé do gentio é aceitável a Jesus.


7:13 Senhor. Gr kúrios. Jesus é descrito como aquele que, de fato, tem o poder de banir a morte e a tristeza (cf 1 Co 15:55-57). O Senhor se compadeceu. O motivo para ressuscitar ao filho único da viúva, não foi outro, senão o próprio amor compassivo de Cristo. É impossível saber quantas vezes recebemos um benefício imerecido, devido apenas ao amor de Deus (cf Mt 5:45).

7:22 Que vistes e ouvistes. A confirmação de que Jesus era o Messias tornou-se evidente no cumprimento das profecias do A.T. (cf Is 35:5,6; 61:1). Atualmente esta confirmação vem ao poder transformador que opera no novo nascimento.

7:30 Desígnios de Deus. “O livre arbítrio capacita o homem a anular o propósito divino de dar-lhe a salvação” (Plummer).


7:37 Pecadora. No sentido de mulher de má reputação, uma prostituta. Fica subentendido que, depois tenha abandonado sua velha vida (Jo 8:11).

N.Hom. Amor sem palavras: 

1) Sua fonte – contrição, arrependimento, fé e humildade. 

2) Sua prova – uma oferta preciosa como sacrifício de ação de 
graça (Sl 50:23) e a emoção das lágrimas (22:62).

7:45 Beijar os pés. Era sinal de humildade da mulher e de honra para Jesus.

7:46 Em contraste com o óleo de oliva, que era muito comum, um frasco de unguento valia até 300 denários (cf Jo 12:5; o denário representava o ordenado de um dia de trabalho de um lavrador).

7:47 Perdoados...muito amou. A doutrina católica romana afirma que o tributo de amor, merece o perdão (contritio caritate forata). Mas é ao contrário – a parábola ensina que reconhecer o perdão é que produz o amor. Não foi o amor que salvou a mulher, mas a sua fé (v 50)

8:2,3 A importância das mulheres na vida do Senhor é salientada por Lucas. Estas mulheres aqui correspondem ao discipulado feminino compartilhando dos seus bens com Aquele que se tornou pobre para fazer-nos ricos (cf 2 Co. 8:9).


8:4 Parábola. É uma história baseada na experiência do povo, que dava para ilustrar, revelar e lembrar aos ouvintes preparados as verdades espirituais. A parábola do Semeador é notável exemplo de pregação evangelística de Jesus Cristo (cf v 1).

8:10 Para que não vejam. Até esta altura Jesus tinha anunciado as boas novas do Reino claramente, mas poucos queriam se submeter ao Rei. Para eles as parábolas eram enigmas, enquanto que, para os crentes, estes tesouros secretos e gloriosos (mistérios) eram acessíveis pela revelação de Cristo, e mais ainda com a vinda do Espírito Santo. Sem o desejo de tirar-se proveito, pouco se compreende.

8:12-15 N.Hom. Os Impedimentos e a Condição de uma Boa Colheita:

1) Um coração duro e incrédulo é como um campo do diabo;

2) O caráter sem profundidade facilmente vacila, na perseguição;

3) O espírito mundano coloca o valor dos prazeres acima do da 
vida eterna;

4) No coração preparado (pelo amor a Deus e o ódio ao pecado)
 nasce o fruto que perdura para a eternidade (1 Co 16:22).



8:19-21 Irmãos. Eles eram irmãos tão reais como Maria realmente era a mãe de Jesus, por outro lado, a nova relação espiritual pela fé atuante tem maior valor que qualquer parentesco humano. Por isso os crentes se denominam “irmãos”.

8:25 N.Hom. Onde Está a Vossa Fé? 

1) Se estiver numa criação humana (no barco-religião), com 
certeza afundará. 

2) Se estiver em trabalhos árduos (obras meritórias), podeis saber 
que as forças contrárias são maiores; 

3) Se for em Cristo, tereis a bonança (Ef 2:8,9).




8:27 Um homem possesso. A vítima dos demônios foi ao encontro de Jesus, provavelmente, para maltratá-lo. Logo reconheceu sua fraqueza diante do poder absoluto de Deus.

8:29 Que tenho eu contigo? Significa a separação total entre o reino do diabo e o reino de Deus, que nada têm em comum (cf 11:14-22).



8:32 Jesus o permitiu. Contra as objeções de que Jesus agiu 
injustamente, devemos lembrar-nos de que: 

1) Foram os demônios que destruíram os porcos; 

2) Sendo Jesus o criador de todas as coisas, tem plenos direitos 
sobre Sua criação; 

3) A criação de porcos, na antiga economia de Israel, era
 expressamente proibida pela lei de Deus (cf Lv 11:7).


8:35 Mudanças efetuadas por Cristo no endemoninhado liberto dos demônios: 

1) Nas emoções, tranquilo, “Assentado aos pés de Jesus”. 

2) No corpo, “vestido”; 

3) Na mente “em perfeito juízo”; 

4) Na vida em sociedade, apreciando a comunhão, “rogou-lhe que
o deixasse estar com ele” (v 38). 

Cristo, igualmente, efetua profundas mudanças em todos os aspectos da vida do convertido.


8:37,38 N.Hom. Que pedirás a Jesus?

1) Os gerasenos rogaram que Jesus se retirasse porque:

a) tiveram temor do seu poder destruidor;
b) valorizaram o material acima do espiritual;

2) O homem curado rogou permissão para acompanha-lo, porque:

a) teve pavor de voltar à vida anterior;
b) valorizou sua salvação acima da família e das posses.


8:39 Volta para casa. A família e a vizinhança serão os que melhor poderão confirmar o poder de Deus numa vida transformada. Note-se que o que Deus fez é um referência ao que Jesus mesmo fez; um sinal de real conversão é o desejo de exaltar a Cristo como Salvador.


8:45 Quem me tocou? Assim deu oportunidade de testemunhar. A mulher excluída da sociedade pela doença incurável (cf Lv 15), foi curada pela sua fé e restaurada à comunidade pela declaração pública (vv 47,48)


8:50 N.Hom. Não temas, crê somente:

1) A razão diz: crê no possível;

2) A experiência diz: ninguém voltou do túmulo (Lc 16:30);

3) As emoções dizem: “terrores de morte me assaltam” (Sl 55:4);

4) Cristo diz: Crê somente em mim; Eu sou a única esperança 
(Jo 11:25).

A fé em Cristo transforma o finis da morte no prelúdio da vida.



9:1 Deu-lhes poder autoridade. Cristo, o Soberano do Novo Reino, compartilha Seu poder, gr dunamis, e autoridade, gr exousia, com Seus embaixadores. No exercício desta comissão, eles tornam-se apóstolos (v 10), “enviados em lugar daquele que os comissionou” (cf 6:13n; NDB, s.v. “Apóstolo”).

9:3,4 O plano indicado para os evangelistas e seguido pela igreja primitiva, era sair com simplicidade (dependendo unicamente de Deus) e urgência (“o tempo se abrevia” 1 Co 7:29). Devem fixar seu quartel general numa casa, para centralizar sua atividade na região (cf “a igreja na casa...” Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15; Fm 2).

9:5 Sacudi o pó. Um ato simbólico praticado pelos judeus religiosos, ao retornarem à Palestina, que aqui indica relações cortadas, responsabilidade cessada, e um apelo seríssimo ao arrependimento.


Herodes Antipas

9:9 Herodes. Antipas, filho de “o Grande”, Mt 2:1-19, perturbado, queria ver se Jesus era João Batista, eu ele assassinara (cf 13:31; 23:8). A pregação dos discípulos se assemelhava à mensagem de João identificado com Elias (Mt 11:14; cf Ml 4:5). Só aqueles que se rendem a Jesus é que podem vê-lo (9:27; 13:35; Jo 11:40). O crer prescede ao ver. Tanto Herodes como os Judeus que buscavam um sinal são exortados ao arrependimento (cf Mt 12:38-42).


9:12-17 O milagre da multiplicação dos pães é o clímax da missão de Jesus na Galileia. Lembraria aos Judeus o maná no deserto. Identificava a Jesus como o cumprimento da profecia de Moisés em Dt 18:18 (cf Jo 6). A Igreja primitiva reconheceu neste milagre um paralelo com a última Ceia (22:19; cf Jo 6:48-58), formando os discípulos de Cristo no Novo Povo de Deus que, pela Páscoa e o Êxodo, é conduzido para a Terra Celestial (Hb 3,4).




9:18-26 N.Hom. As duas opções da Vida:

A. Salvar a vida requer a decisão de:

1) Desentronizar o “eu”;

2) Empenhar a vida (gr psuché) no discipulado de Cristo; e

3) Ser enxertado em Cristo pela cruz e o sepulcro, para 
compartilhar da vida da ressurreição, agora e eternamente 
(Rm 6:1-6; Cl 2:11,12,20; 3:1-4).

B. Perder a vida resulta de buscar:

1) O sentido final nesta vida;

2) O poder e a riqueza do mundo; e

3) Evitar a perda da reputação que advém do contato com Cristo 
(v 26).

A opção é voluntária (“se alguém quer”, v 23, ou “quem quiser”, 
v 24). As multidões respondem com opiniões para evitar o 
compromisso da resposta certa do discípulo (vv 18-20).





9:20 Cristo. É a tradução de Mashiah, “o ungido”, termo que inicialmente se referia ao Sumo Sacerdote (Lv 4:5, LXX) e depois ao Rei (cf 1 Sm 2:10,35; Sl 2:2; Dn 9:25), interpretado pelos judeus como o Salvador vindouro, o Messias.

9:22 Filho do Homem. Termo favorito de Jesus para referir-se a Si mesmo. Indiretamente, ele indica o Messias, baseado em Dn 7:13. Aqui a figura do Servo Sofredor (Is 53) é juntado à do Messias, (cf Mt 8:20n).



9:28-36 A transfiguração confirma o testemunho da Lei (Moisés) e dos profetas (Elias), de que Jesus era o Messias sofredor (v 20). Repetem-se os elementos que acompanharam as revelações da Lei no Sinai (cf Êx 13:21,22; 33:9-23) e do Filho do Homem (cf Dn 7:13, 10:5-9,16). Sendo, entretanto, Jesus maior que aqueles, por ser o Filho (v 35; Hb 3:5,6).

9:35 Eleito. No A.T. Israel é o povo eleito. No N.T. é o Eleito transformado os que são Seus em “os eleitos” (Mt 24:31; Ef 1:4). A Ele ouvi, lembra Dt 18:15.



9:39 Um espírito. A possessão demoníaca afetava os afligidos de maneiras diversas (cf 4:33; 8:28; 13:11,16). Aqui se agravava com os sintomas da epilepsia.

9:40,41 N. Hom. “A falta de Poder” nos domina quando:

1) Solicitamos ajuda aos homens, em vez de Cristo (v 40);

2) Agimos sem fé (v 41);

3) Existe perversidade, gr diastrephö, “torcer” no coração 
(v 41);  e

4) Há falta de oração (cf Mc 9:29).

9:46,47 O maior. A grandeza no reino de Deus é o serviço humilde. É o significado da cruz (vv 44,46; Fp 2:7,8). Criança. “O serviço do amor é provado pela sua operação em favor daqueles que são mais insignificantes” (Creed).

9:49,50 Não proibais. Não é a posição oficial que mede a grandeza do homem, porém a qualidade do seu propósito.



 Fonte:  Bíblia Vida Nova






  
      ANÁLISE


O grande tema do Evangelho de Lucas é: Jesus Cristo é o Salvador Divino. Desde o início tudo é focalizado em torno desse fato supremo. Até mesmo antes do Seu nascimento, o anjo, como mensageiro de Deus, ordenou Maria a chamá-lo de Jesus (que significa “o Senhor salva”, 1:31). Aos pastores, o anjo trouxe “boa nova de grande alegria” (2:10) que anunciava que na cidade de Davi nascera “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (2:11). E no primeiro anúncio público que Jesus fez referente à Sua missão, ensinou explicitamente que Ele é o Salvador divino de quem falam as Escrituras do Antigo Testamento (4:17-21).
Desde esse instante vemos como Jesus se revelou como Redentor divino que veio pra salvar os que se haviam perdido. Ele salva do poder dos espíritos malignos (4:33-36), da enfermidade severa (4:38-40), da lepra (5:12,13), e até mesmo do poder e das consequências do pecado (5:20-26). Lucas mostra ainda que Jesus, na qualidade de Salvador Todo-poderoso, tem o poder e autoridade divina de ressuscitar aos mortos (7:12-17). Sendo um com o Deus Pai, Ele igualmente possui poder sobre a natureza para salvar Seus discípulos da tempestade ameaçadora (8:22-25), e para salvar da fome as multidões (9:11-17).
Depois que Jesus se revelou como o Salvador todo-poderoso, e depois que os apóstolos confessaram-nO como o Cristo (9:18-20), nosso Senhor começou a ensinar aos Seus seguidores que, a fim de ser seu divino Salvador, Ele teria de sofrer e morrer (9:22).
As palavras de Jesus, em 19:10, “o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”, cristalizam a maravilhosa mensagem do evangelho de Lucas.
Lucas demonstra que Jesus veio como Salvador em sentido universal – para as pessoas de todas as idades e condições: para os pagãos (2:32; 3:6,38), para os publicanos, pecadores e desprezados (7:37-50), bem como para as pessoas respeitáveis (7:36), para os pobres (1:53), e também para os ricos (19:2; 23:50).
Ao mesmo tempo, nosso Senhor exortou urgentemente os Seus ouvintes, esclarecendo que embora tivesse vindo para salvar e não para destruir, todos aqueles que se recusassem a ser salvos por Ele atrairiam um terrível sofrimento contra si mesmos (19:27,41-44).
O Evangelho de Lucas proclama as boas novas de que Jesus não apenas afirmou ser o Salvador divino, mas que Ele se revelou como o Redentor todo-poderoso que é o Filho unigênito do Pai. Através da ressurreição e da ascensão (24:50-53), Ele finalmente comprovou a veracidade de Suas afirmações e o caráter genuíno de Sua auto-revelação como o Salvador do mundo, enviado, aprovado e equipado por Deus (4:17-21; 10:22).



     AUTOR


Não pode haver dúvidas de que a tradição está correta quando assevera que Lucas, o médico amado (Cl 4:14), é o autor deste Evangelho. Na qualidade de companheiro de Paulo (Fm 24; 2 Tm 4:11; Cl 4:10-14; At 1:1; 20:5-21:17; 27:2-28:16), Lucas teve muitos contatos pessoais com os apóstolos e outras testemunhas do relato evangélico. Isso, juntamente com seu treinamento cultural helenístico, sua capacidade intelectual e seu contato íntimo com homens como Marcos (que igualmente escreveu um evangelho), capacitou-o a escrever um completo, belo e digno evangelho. Provavelmente escreveu seu evangelho entre os anos de 64 e 70 d.C. Pouco depois, também escreveu o livro de Atos.



 (*) Fonte dos Comentários: Bíblia Vida Nova, Dicionário da Bíblia John D. Davis,                        

        1. Fonte dos Esboços, Análises dos Livros e Autores  
            a. Bíblia Vida Nova - Editor Responsável: Russel P. Shedd
            b. Fonte de alguns subtítulos: Bíblia João Ferreira de Almeida [JFA] e 
                  Através da Bíblia Livro por Livro  

        2. Fonte das Notas Homiléticas (N. Hom.)
a. Bíblia Vida Nova - Editor Responsável: Russel P. Shedd







LUKE

Notes on Luke




Notes on
Luke
2014 Edition
Dr. Thomas L. Constable


Thomas L. Constable

Dr. Thomas L. Constable
Senior Professor Emeritus of Bible Exposition
Adjunct Professor in Bible Exposition


OUTLINE



I. Introduction 1:1-4

II. The birth and childhood of Jesus 1:5—2:52

A. The announcement of John the Baptist's birth 1:5-25

1. The introduction of John's parents 1:5-7
2. The angel's announcement to Zechariah 1:8-23
3. The pregnancy of Elizabeth 1:24-25

B. The announcement of Jesus' birth 1:26-56

1. The introduction of Mary and Joseph 1:26-27
2. The angel's announcement to Mary 1:28-38
3. Mary's visit to Elizabeth 1:39-56

C. The birth and early life of John the Baptist 1:57-80

1. The naming of John 1:57-66
2. Zechariah's song of praise 1:67-79
3. The preparation of John 1:80

D. The birth and early life of Jesus ch. 2

1. The setting of Jesus' birth 2:1-7
2. The announcement to the shepherds 2:8-20
3. Jesus' circumcision 2:21
4. Jesus' presentation in the temple 2:22-38
5. Jesus' development in Nazareth 2:39-40
6. Jesus' visit to the temple as a boy 2:41-50
7. Jesus' continuing growth 2:51-52

III. The preparation for Jesus' ministry 3:1—4:13

A. The ministry of John the Baptist 3:1-20

1. The beginning of John's ministry 3:1-6
2. John's preaching 3:7-18
3. The end of John's ministry 3:19-20

B. The baptism of Jesus 3:21-22

C. The genealogy of Jesus 3:23-38

D. The temptation of Jesus 4:1-13

IV. Jesus' ministry in and around Galilee 4:14—9:50

A. Jesus' teaching ministry and the response to it 4:14—5:11

1. An introduction to Jesus' Galilean ministry 4:14-15
2. Jesus' teaching in Nazareth 4:16-30
3. Jesus' ministry in and around Capernaum 4:31-44
4. The call of Peter, James, and John 5:1-11

B. The beginning of controversy with the Pharisees 5:12—6:11

1. Jesus' cleansing of a leprous Jew 5:12-16
2. Jesus' authority to forgive sins 5:17-26
3. Jesus' attitude toward sinners 5:27-32
4. Jesus' attitude toward fasting 5:33-39
5. Jesus' authority over the Sabbath 6:1-5
6. Jesus' attitude toward the Sabbath 6:6-11

C. Jesus' teaching of His disciples 6:12-49

1. The selection of 12 disciples 6:12-16
2. The assembling of the people 6:17-19
3. The Sermon on the Mount 6:20-49

D. Jesus' compassion for people ch. 7

1. The healing of a centurion's servant 7:1-10
2. The raising of a widow's son 7:11-17
3. The confusion about Jesus' identity 7:18-35
4. The anointing by a sinful woman 7:36-50

E. Jesus' teaching in parables 8:1-21

1. The companions and supporters of Jesus 8:1-3
2. The parable of the soils 8:4-15
3. The parable of the lamp 8:16-18
4. The true family of Jesus 8:19-21

F. Jesus' mighty works 8:22-56

1. The stilling of the storm 8:22-25
2. The deliverance of a demoniac in Gadara 8:26-39
3. The healing of a woman with a hemorrhage and the raising of
Jairus' daughter 8:40-56

G. Jesus' preparation of the Twelve 9:1-50

1. The mission of the Twelve to Israel 9:1-6
2. Herod's question about Jesus' identity 9:7-9
3. The feeding of the 5000 9:10-17
4. Peter's confession of faith 9:18-27
5. The Transfiguration 9:28-36
6. The exorcism of an epileptic boy 9:37-43a
7. Jesus' announcement of His betrayal 9:43b-45
8. The pride of the disciples 9:46-50

V. Jesus' ministry on the way to Jerusalem 9:51—19:27

A. The responsibilities and rewards of discipleship 9:51—10:24

1. The importance of toleration 9:51-56
2. The importance of self-denial 9:57-62
3. The importance of participation 10:1-16
4. The joy of participation 10:17-20
5. The joy of comprehension 10:21-24

B. The relationships of disciples 10:25—11:13

1. The relation of disciples to their neighbors 10:25-37
2. The relation of disciples to Jesus 10:38-42
3. The relation of disciples to God the Father 11:1-13

C. The results of popular opposition 11:14-54

1. The Beelzebul controversy 11:14-26
2. The importance of observing God's Word 11:27-28
3. The sign of Jonah 11:29-32
4. The importance of responding to the light 11:33-36
5. The climax of Pharisaic opposition 11:37-54

D. The instruction of the disciples in view of Jesus' rejection 12:1—13:17

1. The importance of fearless confession 12:1-12
2. The importance of the eternal perspective 12:13-21
3. God's provisions for disciples 12:22-34
4. The coming of the Son of Man 12:35-48
5. The coming crisis 12:49-59
6. A call to repentance 13:1-9
7. A sign of Jesus' ability to affect change 13:10-17

E. Instruction about the kingdom 13:18—14:35

1. Parables of the kingdom 13:18-21
2. Entrance into the kingdom 13:22-30
3. Jesus' postponement of the kingdom 13:31-35
4. Participants in the kingdom 14:1-24
5. The cost of discipleship 14:25-35

F. God's attitude toward sinners ch. 15

1. The setting for Jesus' teaching 15:1-2
2. The parable of the lost sheep 15:3-7
3. The parable of the lost coin 15:8-10
4. The parable of the lost son 15:11-32

G. Jesus' warnings about riches ch. 16

1. Discipleship as stewardship 16:1-13
2. Jesus' rebuke of the Pharisees for their greed 16:14-31

H. Jesus' warning about disciples' actions and attitudes 17:1-19

1. The prevention of sin and the restoration of sinners 17:1-4
2. The disciples' attitude toward their duty 17:5-10
3. The importance of gratitude 17:11-19

     I. Jesus' teaching about His return 17:20—18:8

1. A short lesson for the Pharisees 17:20-21
2. A longer explanation for the disciples 17:22-37
3. The parable of the persistent widow 18:1-8

J. The recipients of salvation 18:9—19:27

1. The parable of the Pharisee and the tax collector 18:9-14
2. An illustration of humility 18:15-17
3. The handicap of wealth 18:18-30
4. Jesus' passion announcement and the disciples' lack of perception 18:31-34
5. The healing of a blind man near Jericho 18:35-43
6. Zaccheus' ideal response to Jesus 19:1-10
7. The parable of the minas 19:11-27

VI. Jesus' ministry in Jerusalem 19:28—21:38

A. The Triumphal Entry 19:28-40

B. The beginning of Jesus' ministry in Jerusalem 19:41-48

1. Jesus' sorrow over Jerusalem 19:41-44
2. Jesus' cleansing of the temple 19:45-46
3. A synopsis of Jesus' teaching in the temple 19:47-48

C. Jesus' teachings in the temple 20:1—21:4

1. The controversy over authority 20:1-8
2. The parable of the wicked tenant farmers 20:9-19
3. The question of tribute to Caesar 20:20-26
4. The problem of the resurrection 20:27-40
5. Jesus' question about David's son 20:41-44
6. Jesus' condemnation of the scribes 20:45-47
7. Jesus' commendation of a widow 21:1-4

D. Jesus' teaching about the destruction of the temple 21:5-36

1. The setting and the warning about being misled 21:5-9
2. The need for faithful perseverance 21:10-19
3. The judgment coming on Jerusalem 21:20-24
4. The second coming of the Son of Man 21:25-28
5. The certainty of these events 21:29-33
6. The concluding exhortation to watchfulness 21:34-36

E. A summary of Jesus' ministry in Jerusalem 21:37-38

VII. Jesus' passion, resurrection, and ascension chs. 22—24

A. The plot to arrest Jesus 22:1-6

1. The leaders' desire 22:1-2
2. Judas' offer 22:3-6

B. The preparations for the Passover 22:7-13

C. Events in the upper room 22:14-38

1. The Passover meal 22:14-18
2. The institution of the Lord's Supper 22:19-20
3. Jesus' announcement of His betrayal 22:21-23
4. Teaching about the disciples' service 22:24-30
5. Jesus' announcement of Peter's denial 22:31-34
6. The opposition to come 22:35-38

D. The arrest of Jesus 22:39-53

1. Jesus' preparation in Gethsemane 22:39-46
2. Judas' betrayal 22:47-53

E. The trials of Jesus 22:54—23:25

1. Peter's denial of Jesus 22:54-62
2. The mockery of the soldiers 22:63-65
3. Jesus' trial before the Sanhedrin 22:66-71
4. Jesus' first appearance before Pilate 23:1-7
5. Jesus' appearance before Herod 23:8-12
6. Jesus' second appearance before Pilate 23:13-25

F. The crucifixion of Jesus 23:26-49

1. Events on the way to Golgotha 23:26-32
2. Jesus' death 23:33-49

G. The burial of Jesus 23:50-56

H. The resurrection of Jesus 24:1-12

I. The post-resurrection appearances of Jesus 24:13-49

1. The appearance to the disciples walking to Emmaus 24:13-35
2. The appearances to the disciples in Jerusalem 24:36-49

J. The ascension of Jesus 24:50-53










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